A Terapia Fotodinâmica é baseada na ativação de um fotossensibilizador pela luz na presença de oxigênio, gerando espécies reativas de oxigênio que causam destruição celular. Uma das limitações da Terapia Fotodinâmica é a perda de capacidade para absorver luz (fotoclareamento), gerar espécies reativas, e assim, reduzir a eficiência do tratamento.
Neste trabalho foram estudadas as cinéticas de fotoclareamento do azul de metileno, num meio que simula o tecido biológico (0,1mg/ml de colágeno hidrolisado em água milli-Q. As amostras foram irradiadas na presença de azul de metileno (50 μM, 62.5 μM, 75 μM, e100 μM) e medida a transmissão de um feixe de laser (Potência inicial (P0) = 7mW e comprimento de onda (λ) = 635nm) através das amostras e se calcularam as taxas cinéticas de fotoclareamento (K). Além disso vídeos de cada amostra foram gravados simutaneamente durante o processo de fotoclareamento e o fluxo óptico foi demonstrada através da linguagem de programação Python.
Observou-se que as taxas cinéticas fotoclareamento do azul de metileno foram decrescentes, conforme a concentração de azul de metileno cresce. Deste modo verificou-se que o microambiente em que o azul de metileno está localizado influencia no seu fotoclareamento.