PPGEBM PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgebm

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLARA CASTRO PIMENTEL SILVA ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLARA CASTRO PIMENTEL SILVA ARAÚJO
DATA : 30/09/2021
HORA: 17:00
LOCAL: remoto (on line)
TÍTULO:

ÓRTESE PADRONIZADA PARA TRATAMENTO DE FRATURA DO RÁDIO DISTAL PRODUZIDA POR MANUFATURA ADITIVA


PÁGINAS: 85
RESUMO:

As fraturas do rádio distal (FRD) estão entre as mais comuns na ortopedia, ocorrendo principalmente em jovens durante acidentes de alta energia e em idosos durante acidentes de baixa energia. Em alguns casos de FRD, não há necessidade de intervenção cirúrgica, apenas a redução fechada e uso de imobilizador são suficientes para a cicatrização óssea. Os imobilizadores mais utilizados para tratar a FRD são o gesso e as órteses de placas termoplásticas, que estão sendo cada vez mais aderidas devido à sua praticidade, leveza e conforto. A literatura apresenta o uso da tecnologia de manufatura aditiva, pelo processo de extrusão de material, na fabricação de órteses personalizadas como alternativa às órteses de placas termoplásticas. Além da personalização, a manufatura aditiva permite a produção de órteses sem desperdício de material, com liberdade de design e com custo acessível. O objetivo desse projeto é desenvolver um modelo padrão de órtese por manufatura aditiva em tamanhos padronizados pequeno (P), médio (M) e grande (G) para o tratamento de FRD. A metodologia foi dividida em quatro fases: 1) Análise estatística dos dados; 2) modelagem e impressão 3D dos protótipos de órteses; 3) Modelagem e impressão 3D de biomodelos do braço e 4) testes de bancada. Na fase 1, oito parâmetros essenciais na determinação das medidas das órteses foram obtidos de um banco de imagens de mãos. A distribuição de frequência, normalidade e correlação desses parâmetros foram verificadas para definir a faixa de tamanhos P, M e G das órteses. Na fase 2, as órteses foram modeladas em ambiente virtual 3D e impressas pelo processo de extrusão de material em polímero termoplástico poli (ácido lático). Vários ciclos de prototipagem foram realizados para melhorar o design da órtese e definir um modelo mais leve, funcional e seguro. A altura da palma foi o parâmetro com melhor correlação com os demais (r entre 0,45 e 0,78), por isso, esse parâmetro foi utilizado como guia na divisão dos tamanhos P, M e G. Os biomodelos do braço foram modelados a partir de dados obtidos do banco de imagens de três voluntários sorteados nos tamanhos P,M e G. O modelo de órtese para tratamento de FRD desenvolvido no estágio atual da pesquisa, apresenta uma estética agradável, mais leveza e resistência comparada ao gesso e melhor preço que as placas termoplásticas. Como perspectiva futura, esse modelo de órtese poderá ser fabricado pelo processo de injeção industrial para produção em larga escala e com preço mais acessível para ser introduzida no mercado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 2352005 - RENATO NAVILLE WATANABE
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1946319 - DIOGO COUTINHO SORIANO
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO COSTA - UCS
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 2231661 - JOAO LOURES SALINET JUNIOR
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1604317 - SONIA MARIA MALMONGE
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - MÍRIAM RAQUEL DINIZ ZANETTI
Notícia cadastrada em: 08/09/2021 15:49
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