PPGCHS PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgchs

Banca de QUALIFICAÇÃO: ALICE QUINTELA LOPES OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALICE QUINTELA LOPES OLIVEIRA
DATA : 08/06/2021
HORA: 14:30
LOCAL: remoto
TÍTULO:

FAZENDO O SEXO FALAR:

a gestão da sexualidade nos presídios femininos


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Este trabalho apresenta resultado preliminar de pesquisa que tem na gestão da sexualidade em presídios femininos seu ponto central de análise. Com o objetivo de estudar a construção de identidades de gênero e sexuais, principalmente a expressão de gênero designada “sapatão”, o trabalho buscará compreender os sentidos e significados que acompanham algumas performances na prisão. Para tanto, será feita uma incursão conceitual e histórica na categoria "gênero", através das contribuições de teóricas queer e pós-estruturalistas, tendo como referência a instabilidade de categorias e de identidades, ao mesmo tempo em que o “dispositivo da sexualidade”, de Foucault, será acionado como chave de compreensão para muitos processos, inclusive para conhecer o gênero na prisão.  O instrumento metodológico de investigação privilegiado será a observação participante realizada na Penitenciária Feminina de Sant’anna em 2016 que será acompanhada de pesquisa genealógica sobre o sexo nas prisões, pois as relações de poder que acompanham a formação de identidades e performances de gênero podem ser melhor identificadas quando fazemos um esforço histórico na busca das razões do surgimento dos presídios femininos, uma vez que gênero, raça e sexualidade constituem a cultura prisional, subsidiando processos de normalização e controle das mulheres em situação de encarceramento. A hipótese parcialmente construída indica a elaboração de identidades em negociação, disruptivas em termos de compreensão de expressão de gênero (quando se fala do “sapatão”), desafiando o binarismo ao imprimir masculinidade em corpos de mulheres; mas reprodutora das categorias de opressão em seus agenciamentos e relações, pois mobiliza a posição de “sapatão” para garantir privilégios da heternormatividade e do patriarcado, operando no cenário prisional.    


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 2222046 - ALESSANDRA TEIXEIRA
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1891496 - CAMILA CALDEIRA NUNES DIAS
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - FERNANDA EMY MATSUDA - UNIFESP
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1762338 - MARIA GABRIELA SILVA MARTINS CUNHA MARINHO
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - FERNANDO AFONSO SALLA - USP
Notícia cadastrada em: 27/04/2021 15:50
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