SÍNTESE AUTOMÁTICA NA TRADUÇÃO DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
A Língua Brasileira de Sinais (Libras), reconhecida pelo ordenamento jurídico a partir da Lei nº 10.436/02 (BRASIL, 2002) com o status de língua, e sendo regulamentada por intermédio do Decreto nº 5.626/05 (BRASIL, 2005). Faz parte da construção identitária das pessoas surdas enquanto língua natural, isto é, surgindo a partir da interação de um grupo cultural (BREGA, 2008). Entretanto, possui, por exemplo, níveis fonológicos e morfológicos tão complexos quanto às línguas orais (GESSER, 2009), que precisam ser respeitados em seu processo de interpretação. Atualmente, além da figura dos tradutores e intérpretes de Libras/Português (Tilsp) humanos, a tecnologia de avatares tradutores busca dar suporte neste contexto. Diante do exposto, esta pesquisa exploratória investiga o potencial da síntese automática em contextos tradutórios envolvendo línguas de sinais (LS). Para isso a pesquisa, está dividida nas seguintes etapas: conceituação fundamentada em literatura de conceitos relevantes para a presente pesquisa; revisão da literatura sobre produções científicas no tema de tradutores sintéticos, enfocando sua aplicação no usando técnicas de vídeos sintéticos na geração de personagens no contexto de acessibilidade; análise e identificação de metodologias utilizada; prototipação de vídeo sintético à luz das etapas anteriores; considerações finais , destacando desafios e direções futuras. Este estudo visa contribuir para a delimitação de metodologias e procedimentos no campo da tradução automática em línguas de sinais, visando aprimorar a acessibilidade e inclusão da comunidade surda através do desenvolvimento de tecnologias de síntese de vídeos em Libras.