POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA OS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA (PALOP): O CASO DA GUINÉ-BISSAU (2003-2020)
RESUMO: O presente trabalho discutiu-se a dinâmica da inserção da política externa brasileira nos PALOP e as causas do seu definhamento nesses países. Enquanto parceiros estratégicos de cooperação para o desenvolvimento no continente africano, em particular, o caso da Guiné-Bissau a partir de uma abordagem comparada dos seus seguidos governos. De certo modo, compreende-se, portanto, as características que evidenciam os interesses estratégicos do Brasil, tendo em vista as pretensões de assumir posição de destaque na conjuntura da geopolítica mundial. Com isso, o aporte teórico alicerçou-se nas discussões sobre a dinâmica da cooperação internacional para o desenvolvimento, como área da política externa, a qual abrolham as necessidades dos países desenvolvidos e os que estão em desenvolvimento, ao celebrarem a cooperação. O Brasil, sendo um país que, cada vez mais, tem procurado ampliar seu leque de influência em âmbito internacional, requestou reencontrar o continente africano, a qual teve uma ligação histórica. Em relação ao percurso metodológico, aplicamos a Revisão de Literatura, por meio de fontes variadas e qualificar as informações nela contidas, as quais nos permitiu robustecer o nosso arcabouço para a sua realização. Para tanto, atribuímos, à hipótese, do que o definhamento da política externa brasileira para países africanos da língua portuguesa, o caso da Guiné-Bissau, começou com a crise econômica mundial de 2008, e as conturbadas situações sociopolíticas iniciadas em 2014, o que levou o país a perder o espaço para outra potência, neste caso, a China.
Palavras-chave: Política externa. Brasil. Guiné-Bissau. PALOP. Definhamento.