Financeirização de Commodity Agrícola e a Acumulação Capitalista: O Caso da África Ocidental
A presente tese de doutorado examina a financeirização de commodity agrícola e a Acumulação Capitalista, especificamente em dois países da África Ocidental – Gana e Guiné-Bissau. As décadas de 1970-1980 muitos países em desenvolvimento, sobretudo os da África Subsaariana receberam financeirização para commodities agrícolas, dado ao ganho da estratégia da globalização neoliberal de desenvolvimento, onde o capitalismo teria ingressado numa nova fase de expansão da acumulação de capital em países, notadamente os periféricos. Portanto, é um estudo do capitalismo contemporâneo, visto que a transformação do dinheiro em capital, surge como um sistema produtor da pobreza e desigualdades na escala global, e sem esquecer da expansão histórica de títulos sobre a valorização fictícia do capital. Enfatiza-se a relação da financeirização com o neocolonialismo, imperialismo, desenvolvimeno desigual, dependência, acumulação primitiva do capital, mercados de terras, questão agrária e do gênero. Contudo, pretende-se comparar a valorização de commodities agrícolas, contrastando-as à prática da Financeirização e à Acumulação Capitalista em Gana e Guiné-Bissau. Em Gana e Guiné-Bissau pressupoe-se o estudo de commodity - arroz e, visa analisar a experiência macro-regional no que diz respeito a produção, comércio e transformação para ambos. O foco específico é a tranformação da agricultura no período neoliberal, mas com especial atenção em 20 anos (2000 a 2020), uma vez que a crise de 2008 pese sobre relações econômicas e sociais, especialmente com o aumento substânciais de preços de commodities. Foi escolhido o estudo de caso para investigação, com o procedimento da revisão bibliográfica e análise documental, quanto a abordagem embarga a análise qualitativa e quantitativa. À guisa da conclusão (parcial) do trabalho, permitiu/rá analisar as relações econômicas, políticas e sociais reproduzidas nas últimas décadas pelos ambos países periféricos, notadamente na esfera da circulação de capital e a atuação das empresas multinacionais, posto em condições necessárias de acumulação e, que neste período aumentou-se à pobreza e desigualdades pela estratégia da subordinação do capital dependente.