PPGPGT PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: (00) 00000-0000 http://propg.ufabc.edu.br/ppgpgt

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUIZ HENRIQUE WERNECK DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUIZ HENRIQUE WERNECK DE OLIVEIRA
DATA : 29/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: sala S24,Térreo, Bl. Delta,Campus SBC, Al .da Universidade. s/n, B.Anchieta-S.Bernardo do Campo-SP
TÍTULO:

O CONFLITO ENTRE AEROPORTOS E CIDADES: O PAPEL DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL EM GRANDES METRÓPOLES MUNDIAIS – SÃO PAULO E LOS ANGELES


PÁGINAS: 195
RESUMO:

O conflito aeroportos versus cidades é inevitável, opõe usuários a não usuários, e demanda equacionar a justaposição de objetivos distintos no planejamento urbano. Aeroportos são diferentes de outros equipamentos urbanos que suscitam oposição de seus vizinhos, por envolverem valores de capital substanciais e por produzem impactos que transcendem seus limites físicos. Ali se conectam as escalas local, regional e global, esta última alavancada pela hegemonia neoliberal. Antes tidos como portas de entrada (gateways) dos países, os aeroportos formaram complexas redes de centralizadores (hubs) e alimentadores (spokes) que nem sempre coincidem com as redes de cidades, afetando o caráter, a duração e a complexidade dos conflitos. A aviação cresce exponencialmente, demandando expansão de capacidade aeroportuária e magnificando suas externalidades negativas. Em um mundo cada vez mais urbano, agravam-se os conflitos e impõem-se novos desafios aos planejadores. Os processos de corporativização e privatização de aeroportos mudaram as reações aos elementos que causam o conflito, como ruído, poluição, segurança, congestionamentos etc. Os estudos partem da hipótese inicial de que os conflitos poderiam ser mitigados pela adoção de planejamento do uso do solo e zoneamento urbano adequado no entorno dos aeroportos, permitindo a coexistência harmônica das cidades com tais equipamentos urbanos e/ou metropolitanos. Observa-se, contudo, que entornos de aeroportos planejados de modo a cercá-los com usos do solo compatíveis com suas atividades não necessariamente arrefecem os conflitos, pois comunidades contíguas a tais áreas planejadas e compatíveis com as atividades aeroportuárias podem ser afetadas pelas rotas de pouso e decolagem, reascendendo o conflito. A partir de uma base de dados com informações sobre mais de 900 grandes aeroportos de todo o mundo, são avaliados exemplos de conflitos, selecionando-se os casos das aglomerações metropolitanas de São Paulo e Los Angeles para entender como a formação destas metrópoles se relaciona com as dinâmicas do transporte aéreo e com a questão aeroportuária. Ambas já recusaram a proposta de um novo aeroporto em seu passado, e têm seus sistemas aeroportuários bastante movimentados. Pretende-se, também, compreender como se revelam (e como se desdobram) os conflitos destes aeroportos com as metrópoles atendidas e com as comunidades afetadas. Objetiva-se delinear elementos capazes de auxiliar a discussão de políticas aeroportuárias no planejamento urbano, com ênfase para o caso brasileiro, bem como refletir sobre o papel dos aeroportos nos processos de metropolização e redefinição multiescalar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1764378 - SILVANA MARIA ZIONI
Notícia cadastrada em: 19/06/2019 21:47
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