Pornoklastia como ética do cuidado de si e estética da existência. Uma rota de fuga à episteme pharmacopornográfica através da escrita de si
O primeiro movimento desta dissertação de mestrado era criar um conceito que operasse como modo de subjetivação que fosse uma rota de fuga à episteme dominante do neoliberalismo. A este conceito nomeei de pornoklastia. E essa dissertação é o primeiro passo para construção de um plano de imanência para ele. Este conceito vem responder ao problema que nos propusemos: Como encontrar modos de subjetivação que sejam alternativas éticas de práticas de liberdade que “escapem” aos dispositivos de governamentalidade neoliberal? Ao longo desta dissertação, portanto, tentei traçar um panorama da arqueologia do conceito de episteme em Foucault. Então busquei dissertar acerca da episteme como condição de possibilidade do pensamento com intuito de esclarecer como o conceito de Era de Preciado é análogo ao conceito de episteme. Por fim eu trato da estética da existência e da escrita de si como formas de governamentalidade de si que aparecem no Testo Junkie de Preciado, para inserir o conceito de pornoklastia como uma possibilidade de prática de si. Nos anexos tento traçar um panorama do conceito de pornografia além de comentar algumas performances pornoklastas.