PPGCTQ PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA ÁREA DE QUÍMICA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgctq

Banca de DEFESA: CAROLINE MARTINS SANDANIELO MARQUES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINE MARTINS SANDANIELO MARQUES
DATA : 22/09/2021
HORA: 13:30
LOCAL: Santo André - modo remoto
TÍTULO:

A AÇÃO DA PROTEÍNA PRÍON CELULAR NA INTERNALIZAÇÃO DE ÍONS METÁLICOS E SOD1 SOB ESTRESSE OXIDATIVO E NEURODEGENERAÇÃO


PÁGINAS: 116
RESUMO:

            A proteína príon celular (PrPC), em sua conformação nativa exerce inúmeras funções celulares e cognitivas no tecido cerebral. Entretanto com toda busca a respeito suas funções nos últimos anos, ainda restam dúvidas sobre sua ação e principalmente sobre como se dá a interação molecular da PrPC em processos neurodegenerativos. A PrPC também pode se ligar aos metais divalentes, especialmente cobre. Entretanto, os significados funcionais desta interação metal-proteína ainda não estão completamente claros. O objetivo deste trabalho é de elucidar a participação da PrPC na internalização de metais durante episódios de estresse oxidativo e em neurodegeneração celular. Para isso, foram utilizados astrócitos de camundongos do tipo selvagem (WT) e nocaute para a PrPC (KO), e estão sendo avaliados os níveis dos metais intracelular, bem como verificações de alterações na expressão e localização de proteínas específicas como SOD1, Tau e caspases nestas condições, a fim de estabelecer relações com a PrPC. Os resultados deste estudo apontam que a presença da PrPC indica uma maior resistência na viabilidade celular dos astrócitos quando submetidos à indução de estresse oxidativo com peróxido de hidrogênio (H2O2) e indução de neurodegeneração com o oligômero tóxico da proteína beta amiloide (AβO) segundo os ensaios de MTT e Trypan Blue. Ainda foi possível observar alterações nos níveis basais de metais, e associá-los a condição de dano induzida, indicando a PrPC atuante na homeostase dos metais, onde a ausência da PrPC leva ao desbalanço metálico culminando na vulnerabilidade celular em processos oxidativos e neurodegereativos. Os resultados do ensaio de Western Blotting demonstraram ativação de proteínas específicas em diferentes níveis de cada linhagem, como caspase 3, Tau, Tau fosforilada, p53 e Bcl2, podendo compará-las e estabelecer uma relação entre a PrPC e a condição de dano induzida, traçando assim indícios que a proteína príon celular atua com um papel neuroprotetor contra o estresse oxidativo e processo neurodegenerativo para os astrócitos. Por imunocitoquímica comprou-se que a PrPC impede a internalização de AβO e/ou promove sua degradação sob indução de neurodegeneração. Ainda foi observado que a proteína príon celular é responsável por levar a SOD1 ao núcleo sob condição de estresse oxidativo, atuando provavelmente no controle de dano ao DNA. Os resultados obtidos pela avaliação da agregação proteica confirmaram que a PrPC impede a agregação proteica sob condições neurodegenerativas, evidenciando mais uma vez seu papel neuroprotetor em células de astrócitos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1544365 - GISELLE CERCHIARO
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 1640114 - MARCELA SORELLI CARNEIRO RAMOS
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 1696841 - LUCIANO PUZER
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 1672728 - ANA CAROLINA SANTOS DE SOUZA GALVAO
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - MARILENE HOHMUT LOPES - USP
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1844792 - AMEDEA BAROZZI SEABRA
Membro Suplente - Examinador(a) Externo ao Programa - 1669152 - DANIEL CARNEIRO CARRETTIERO
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - BRENO PANNIA ESPÓSITO - USP
Notícia cadastrada em: 18/08/2021 10:42
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