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Dissertações |
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JOYCE FICO RAMALHÃES DE SOUZA
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A extensão universitária no campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos
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Orientador : BRUNO RAFAEL SANTOS DE CERQUEIRA
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Data: 23/02/2024
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A extensão universitária representa a integração crucial entre pesquisa e ensino, enriquecendo a formação profissional e proporcionando uma compreensão mais profunda da realidade para além dos limites da universidade, estabelecendo uma conexão direta com o ambiente circundante. Apesar de sua importância em integrar conhecimentos e fomentar a interação entre a comunidade acadêmica e a região, é frequente observar que a extensão assume um papel indefinido nas instituições de ensino superior, carecendo de uma abordagem unificada e negligenciando as particularidades dos contextos locais. A ausência de um propósito claro, capaz de sustentar uma continuidade nas atividades extensionistas, por vezes, resulta em uma prática fragmentada, na qual as ações ocorrem de maneira isolada, culminando em uma relação destituída de significado para a comunidade regional. Assim, em muitas universidades brasileiras, o conhecimento produzido ainda está predominantemente vinculado ao ensino e à pesquisa, desconectado das necessidades sociais e do cotidiano. Embora a universidade possua diversas contribuições a oferecer à sociedade, é imperativo reconhecer que a sociedade também detém conhecimentos valiosos a compartilhar, e essa troca de saberes só é possível por meio da extensão. Diante desse cenário, esta pesquisa examinou a extensão em um campus específico da Universidade Federal de São Carlos, o campus Lagoa do Sino. Inaugurado em 2014, esse campus está situado em uma região predominantemente agrícola, caracterizada por um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano do estado de São Paulo, tendo sua construção viabilizada por meio de uma doação de uma fazenda. Essa doação ocorreu a partir do comprometimento da universidade com a sociedade e a região, reforçado por meio das atividades extensionistas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo compreender como a extensão se desenvolve em um campus com essas particularidades. Para tanto, realizou-se uma análise documental de documentos referentes ao desenvolvimento institucional, implementação do campus, relatórios de gestão, registros de ações extensionistas, dentre outros. Além disso, foram conduzidas entrevistas com cinco colaboradores ocupando diferentes cargos, incluindo um participante envolvido no processo de criação do campus. Os conteúdos dessas entrevistas foram analisados por meio de análise de conteúdo categorial, aliadas à avaliação de documentos pertinentes aos objetivos da pesquisa. Os resultados indicam que a extensão universitária no campus Lagoa do Sino se manifesta de maneira singular desde sua criação. Apesar de alguns pontos passíveis de aprimoramento, o campus se destaca por conceber e implementar a extensão como um pilar fundamental da universidade, valorizando as camadas populares, compreendendo as fragilidades regionais e buscando, de diversas maneiras, progredir como uma instituição pública de ensino comprometida com seu entorno.
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A extensão universitária representa a integração crucial entre pesquisa e ensino, enriquecendo a formação profissional e proporcionando uma compreensão mais profunda da realidade para além dos limites da universidade, estabelecendo uma conexão direta com o ambiente circundante. Apesar de sua importância em integrar conhecimentos e fomentar a interação entre a comunidade acadêmica e a região, é frequente observar que a extensão assume um papel indefinido nas instituições de ensino superior, carecendo de uma abordagem unificada e negligenciando as particularidades dos contextos locais. A ausência de um propósito claro, capaz de sustentar uma continuidade nas atividades extensionistas, por vezes, resulta em uma prática fragmentada, na qual as ações ocorrem de maneira isolada, culminando em uma relação destituída de significado para a comunidade regional. Assim, em muitas universidades brasileiras, o conhecimento produzido ainda está predominantemente vinculado ao ensino e à pesquisa, desconectado das necessidades sociais e do cotidiano. Embora a universidade possua diversas contribuições a oferecer à sociedade, é imperativo reconhecer que a sociedade também detém conhecimentos valiosos a compartilhar, e essa troca de saberes só é possível por meio da extensão. Diante desse cenário, esta pesquisa examinou a extensão em um campus específico da Universidade Federal de São Carlos, o campus Lagoa do Sino. Inaugurado em 2014, esse campus está situado em uma região predominantemente agrícola, caracterizada por um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano do estado de São Paulo, tendo sua construção viabilizada por meio de uma doação de uma fazenda. Essa doação ocorreu a partir do comprometimento da universidade com a sociedade e a região, reforçado por meio das atividades extensionistas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo compreender como a extensão se desenvolve em um campus com essas particularidades. Para tanto, realizou-se uma análise documental de documentos referentes ao desenvolvimento institucional, implementação do campus, relatórios de gestão, registros de ações extensionistas, dentre outros. Além disso, foram conduzidas entrevistas com cinco colaboradores ocupando diferentes cargos, incluindo um participante envolvido no processo de criação do campus. Os conteúdos dessas entrevistas foram analisados por meio de análise de conteúdo categorial, aliadas à avaliação de documentos pertinentes aos objetivos da pesquisa. Os resultados indicam que a extensão universitária no campus Lagoa do Sino se manifesta de maneira singular desde sua criação. Apesar de alguns pontos passíveis de aprimoramento, o campus se destaca por conceber e implementar a extensão como um pilar fundamental da universidade, valorizando as camadas populares, compreendendo as fragilidades regionais e buscando, de diversas maneiras, progredir como uma instituição pública de ensino comprometida com seu entorno.
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MARCELLA SEIKA SHIMADA
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A ABORDAGEM METAVISUAL PARA A COMPREENSÃO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA RAPIDEZ DE UMA REAÇÃO QUÍMICA
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Orientador : SOLANGE WAGNER LOCATELLI
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Data: 22/03/2024
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O presente estudo tem como objetivo investigar como alunos de graduação de uma universidade pública, revisam e reconstroem os conteúdos de química em uma atividade metavisual que trata do efeito da temperatura na rapidez da reação, bem como sua relação com os níveis representacionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa apresentada no formato multipaper. Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura para identificar as concepções alternativas e dificuldades dos alunos no que se refere aos fatores que alteram a rapidez da reação, tendo como principal resultado a compreensão não adequada dos fenômenos causados pelos fatores. Diante disso, foi elaborada uma atividade metavisual com alunos de graduação da Universidade Federal da UFABC que cursavam a disciplina de Práticas de Ensino de Química II. A coleta e análise de dados ocorreu a partir dos registros das atividades elaboradas pelos estudantes, como gravação de áudio, desenhos, esquemas e anotações, momentos nos quais eles debateram em grupo para realizar um procedimento experimental de modo a solucionar um problema envolvendo ferro sólido com solução aquosa de ácido sulfúrico, em seguida, elaborar e comparar possíveis modelos explicados, e sistematizar as ideias.
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O presente estudo tem como objetivo investigar como alunos de graduação de uma universidade pública, revisam e reconstroem os conteúdos de química em uma atividade metavisual que trata do efeito da temperatura na rapidez da reação, bem como sua relação com os níveis representacionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa apresentada no formato multipaper. Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura para identificar as concepções alternativas e dificuldades dos alunos no que se refere aos fatores que alteram a rapidez da reação, tendo como principal resultado a compreensão não adequada dos fenômenos causados pelos fatores. Diante disso, foi elaborada uma atividade metavisual com alunos de graduação da Universidade Federal da UFABC que cursavam a disciplina de Práticas de Ensino de Química II. A coleta e análise de dados ocorreu a partir dos registros das atividades elaboradas pelos estudantes, como gravação de áudio, desenhos, esquemas e anotações, momentos nos quais eles debateram em grupo para realizar um procedimento experimental de modo a solucionar um problema envolvendo ferro sólido com solução aquosa de ácido sulfúrico, em seguida, elaborar e comparar possíveis modelos explicados, e sistematizar as ideias.
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LÍLIAN MOREIRA DOS SANTOS
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A manifestação de habilidades argumentativas em uma sequência didática inspirada no ensino por investigação
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Orientador : SOLANGE WAGNER LOCATELLI
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Data: 09/04/2024
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Reflexões sobre as habilidades e competências necessárias para a educação de jovens e adultos, no cenário das transformações vivenciadas no século XXI, têm mostrado a necessidade de promover aos indivíduos, situações de ensino e aprendizagem que permitam a compreensão de como o conhecimento científico se constrói em um ambiente de engajamento, mobilização e criticidade. Nas duas últimas décadas, o Ensino por Investigação e a Argumentação Científica têm sido considerados tendências educacionais que favorecem o desenvolvimento de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, com uma participação mais ativa dos estudantes. A presente pesquisa tem como objetivo central investigar como se dá o desenvolvimento de habilidades argumentativas em estudantes da Educação Básica a partir de sequências didáticas inspiradas no Ensino por Investigação em Química. Em essência, trata-se de uma pesquisa qualitativa apresentada em formato multipaper. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura para que fosse possível compreender como tem se consolidado o desenvolvimento de argumentação científica em estudantes do ensino médio em diferentes contextos educacionais. Foram analisados 24 artigos distribuídos em três periódicos relacionados ao Ensino de Química: Chemistry Education Research and Practice, Educación Química e Química Nova na Escola. Os resultados da revisão da literatura apontaram para uma expressiva diversidade metodológica com a qual a argumentação vem sendo trabalhada em salas de aula de diferentes países, e, os principais referenciais teóricos utilizados por pesquisadores. O modelo de argumento proposto por Toulmin foi a ferramenta metodológica mais empregada para análise de argumentos produzidos por estudantes. Posteriormente, desenvolvemos e aplicamos duas sequências didáticas baseadas no Ensino por Investigação em uma escola pública estadual da grande São Paulo. Os estudantes participantes cursavam a terceira série do Ensino Médio e possuíam uma faixa etária entre 16 e 18 anos. A turma era composta por 20 estudantes. As sequências didáticas ocorreram em 4 aulas de 45 minutos. Seu planejamento contou com: i) a apresentação de uma questão-problema sobre o consumo da água de um rio por uma comunidade ribeirinha; ii) o levantamento de hipóteses; iii) leitura de textos e pesquisas sobre água potável; iv) discussões; e, v) escrita de um argumento científico. A coleta de dados foi centralizada nos registros escritos pelos alunos a partir das atividades realizadas em grupos. Os argumentos científicos foram previamente submetidos a uma análise seguindo o modelo de Toulmin, no qual aspectos estruturantes de uma comunicação argumentativa foram identificados nos argumentos escritos pelos alunos. Resultados preliminares revelaram que os textos produzidos apresentam aspectos estruturais previstos por Toulmin, como por exemplo, o uso de dados, conclusão e subsídios teóricos que sustentam as argumentações. No entanto,a ausência de elementos como qualificadores e refutadores revelam um cenário de baixos níveis argumentativos.
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Reflexões sobre as habilidades e competências necessárias para a educação de jovens e adultos, no cenário das transformações vivenciadas no século XXI, têm mostrado a necessidade de promover aos indivíduos, situações de ensino e aprendizagem que permitam a compreensão de como o conhecimento científico se constrói em um ambiente de engajamento, mobilização e criticidade. Nas duas últimas décadas, o Ensino por Investigação e a Argumentação Científica têm sido considerados tendências educacionais que favorecem o desenvolvimento de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, com uma participação mais ativa dos estudantes. A presente pesquisa tem como objetivo central investigar como se dá o desenvolvimento de habilidades argumentativas em estudantes da Educação Básica a partir de sequências didáticas inspiradas no Ensino por Investigação em Química. Em essência, trata-se de uma pesquisa qualitativa apresentada em formato multipaper. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura para que fosse possível compreender como tem se consolidado o desenvolvimento de argumentação científica em estudantes do ensino médio em diferentes contextos educacionais. Foram analisados 24 artigos distribuídos em três periódicos relacionados ao Ensino de Química: Chemistry Education Research and Practice, Educación Química e Química Nova na Escola. Os resultados da revisão da literatura apontaram para uma expressiva diversidade metodológica com a qual a argumentação vem sendo trabalhada em salas de aula de diferentes países, e, os principais referenciais teóricos utilizados por pesquisadores. O modelo de argumento proposto por Toulmin foi a ferramenta metodológica mais empregada para análise de argumentos produzidos por estudantes. Posteriormente, desenvolvemos e aplicamos duas sequências didáticas baseadas no Ensino por Investigação em uma escola pública estadual da grande São Paulo. Os estudantes participantes cursavam a terceira série do Ensino Médio e possuíam uma faixa etária entre 16 e 18 anos. A turma era composta por 20 estudantes. As sequências didáticas ocorreram em 4 aulas de 45 minutos. Seu planejamento contou com: i) a apresentação de uma questão-problema sobre o consumo da água de um rio por uma comunidade ribeirinha; ii) o levantamento de hipóteses; iii) leitura de textos e pesquisas sobre água potável; iv) discussões; e, v) escrita de um argumento científico. A coleta de dados foi centralizada nos registros escritos pelos alunos a partir das atividades realizadas em grupos. Os argumentos científicos foram previamente submetidos a uma análise seguindo o modelo de Toulmin, no qual aspectos estruturantes de uma comunicação argumentativa foram identificados nos argumentos escritos pelos alunos. Resultados preliminares revelaram que os textos produzidos apresentam aspectos estruturais previstos por Toulmin, como por exemplo, o uso de dados, conclusão e subsídios teóricos que sustentam as argumentações. No entanto,a ausência de elementos como qualificadores e refutadores revelam um cenário de baixos níveis argumentativos.
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MARIA ANGELICA NOVAES PEREIRA
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ENSINO POR INVESTIGAÇÃO E A METACOGNIÇÃO: O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Orientador : SOLANGE WAGNER LOCATELLI
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Data: 03/05/2024
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Pensando no desenvolvimento cognitivo da criança e que a sala de aula é um ambiente que favorece a aprendizagem, e que nesse mesmo ambiente a criança aprende com as interações sociais, esta pesquisa baseou-se em investigação científica para a construção de conhecimento em Ensino em Ciências, identificando as habilidades metacognitivas no processo ensino-aprendizagem com estudantes da Educação Infantil. Inicialmente, para análise, foi feita a revisão da literatura para encontrar temas relacionados ao título desta pesquisa, contudo, os resultados indicaram que não foram encontrados trabalhos publicados no quarteto das palavras-chave Ensino de Ciências, Educação Infantil, Ensino por Investigação e Metacognição. Sobre a metodologia aplicada, apoiou-se na pesquisa qualitativa, de cunho descritivo-interpretativo, em que na coleta de dados foram feitas gravações apenas em recurso de áudio, com posterior transcrição dos diálogos dos estudantes, bem como foram recolhidos os registros (desenhos) produzidos durante a aplicação de duas Sequências Didáticas (SD). Neste momento da qualificação, foram consideradas para análise 04 aulas (referentes à uma SD), em que foi proposto que os estudantes participassem de uma roda de história, utilizando-se do livro paradidático para a introdução do assunto cores, sendo que nas aulas seguintes foi realizado um experimento numa perspectiva investigativa. No decorrer desta primeira SD com enfoque investigativo, os estudantes compartilharam de seus conhecimentos prévios, tentando solucionar o que havia sido proposto, numa atividade de mistura de cores. Como resultados parciais, foram observados incidentes metacognitivos manifestados pelos estudantes durante a performance desta atividade investigativa, revelando a potencialidade metacognitiva da sequência didática em questão. Após o exame de qualificação, iremos identificar os incidentes metacognitivos manifestados pelos estudantes da Educação Infantil, considerando-se todos os turnos de falas.
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Pensando no desenvolvimento cognitivo da criança e que a sala de aula é um ambiente que favorece a aprendizagem, e que nesse mesmo ambiente a criança aprende com as interações sociais, esta pesquisa baseou-se em investigação científica para a construção de conhecimento em Ensino em Ciências, identificando as habilidades metacognitivas no processo ensino-aprendizagem com estudantes da Educação Infantil. Inicialmente, para análise, foi feita a revisão da literatura para encontrar temas relacionados ao título desta pesquisa, contudo, os resultados indicaram que não foram encontrados trabalhos publicados no quarteto das palavras-chave Ensino de Ciências, Educação Infantil, Ensino por Investigação e Metacognição. Sobre a metodologia aplicada, apoiou-se na pesquisa qualitativa, de cunho descritivo-interpretativo, em que na coleta de dados foram feitas gravações apenas em recurso de áudio, com posterior transcrição dos diálogos dos estudantes, bem como foram recolhidos os registros (desenhos) produzidos durante a aplicação de duas Sequências Didáticas (SD). Neste momento da qualificação, foram consideradas para análise 04 aulas (referentes à uma SD), em que foi proposto que os estudantes participassem de uma roda de história, utilizando-se do livro paradidático para a introdução do assunto cores, sendo que nas aulas seguintes foi realizado um experimento numa perspectiva investigativa. No decorrer desta primeira SD com enfoque investigativo, os estudantes compartilharam de seus conhecimentos prévios, tentando solucionar o que havia sido proposto, numa atividade de mistura de cores. Como resultados parciais, foram observados incidentes metacognitivos manifestados pelos estudantes durante a performance desta atividade investigativa, revelando a potencialidade metacognitiva da sequência didática em questão. Após o exame de qualificação, iremos identificar os incidentes metacognitivos manifestados pelos estudantes da Educação Infantil, considerando-se todos os turnos de falas.
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JAQUELINE DE OLIVEIRA COSTA
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O ENSINO DE ESTATÍSTICA EM LIVROS DIDÁTICOS DE PROJETOS INTEGRADORES: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DE LETRAMENTO ESTATÍSTICO
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Orientador : DANUSA MUNFORD
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Data: 13/05/2024
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Este estudo investiga as formas como obras de Projetos Integradores promovem o enfrentamento das armadilhas discutidas por Cazorla & Castro (2008), de modo a contribuir para o Letramento Estatístico. O estudo foi orientado por uma abordagem qualitativa de pesquisa. Para delimitação do corpus, foi realizado um levantamento das obras de Projeto Integradores aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático de 2024 e dos seus projetos, buscando-se maior diversidade quanto a temáticas e outros aspectos. Foram selecionados quatro projetos para análise textual, baseada em um processo de codificação orientado por categorias desenvolvidas a partir de discussões na literatura sobre armadilhas de dados. As análises evidenciaram como as diversas armadilhas foram abordadas nos projetos, envolvendo estratégias diversas. Alguns projetos apresentaram uma abordagem focada na ampliação de repertório para leitura de dados, enquanto outros trazem também uma abordagem mais explícita dando maior visibilidade à problematização e à criticidade. Os resultados têm implicações para a seleção e avaliação, assim como para o uso de materiais didáticos em sala de aula
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Este estudo investiga as formas como obras de Projetos Integradores promovem o enfrentamento das armadilhas discutidas por Cazorla & Castro (2008), de modo a contribuir para o Letramento Estatístico. O estudo foi orientado por uma abordagem qualitativa de pesquisa. Para delimitação do corpus, foi realizado um levantamento das obras de Projeto Integradores aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático de 2024 e dos seus projetos, buscando-se maior diversidade quanto a temáticas e outros aspectos. Foram selecionados quatro projetos para análise textual, baseada em um processo de codificação orientado por categorias desenvolvidas a partir de discussões na literatura sobre armadilhas de dados. As análises evidenciaram como as diversas armadilhas foram abordadas nos projetos, envolvendo estratégias diversas. Alguns projetos apresentaram uma abordagem focada na ampliação de repertório para leitura de dados, enquanto outros trazem também uma abordagem mais explícita dando maior visibilidade à problematização e à criticidade. Os resultados têm implicações para a seleção e avaliação, assim como para o uso de materiais didáticos em sala de aula
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JOSEMAR FERREIRA DA SILVA
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O PROBLEMA DA (I)MOBILIDADE DA TERRA EM ABORDAGENS BASEADAS NA HISTÓRIA DA CIÊNCIA: um estudo a partir da análise de livros didáticos do PNLD (2024-2027)
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Orientador : LUCIO CAMPOS COSTA
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Data: 29/05/2024
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A Astronomia constitui um dos temas previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tendo como um de seus objetos de conhecimento, sobretudo nos anos finais do Ensino Fundamental, os movimentos da Terra. Por se tratar de um tema de reconhecida dificuldade de compreensão tanto para alunos como para professores, buscaremos neste trabalho apresentar um estudo a respeito do perfil de tratamento do referido tema em um conjunto de livros didáticos, haja vista serem eles as fontes que geralmente orientam os planejamentos pedagógicos dos professores. Mais especificamente, entendendo as contribuições que uma abordagem baseada na História das Ciências pode proporcionar no ensino do referido tema, analisamos os elementos historiográficos presentes em tais materiais quando o problema da (i)mobilidade da Terra é tratado e avaliamos a qualidade das abordagens historiográficas dispensadas quando confrontadas com preceitos que a Historiografia da Ciência Contemporânea preconiza. Selecionamos para isso um conjunto de livros didáticos pertencentes ao recém aprovado Programa Nacional do Livro Didático 2024-2027. Pela natureza de nossos objetivos e fontes, o presente estudo tem um caráter eminentemente qualitativo, ainda que, por vezes, desenvolvemos discussões baseadas em dados quantitativos. Os resultados encontrados apontam para a presença de distorções historiográficas que, apesar das limitações naturais associadas aos livros didáticos, podem ser pelo menos minoradas e/ou neutralizadas. Esperamos assim poder contribuir, ainda que singelamente, para uma melhor compreensão dos entraves e dos potenciais encaminhamentos associados ao debate em torno dos livros didáticos, do uso da História das Ciências e do ensino sobre temas da astronomia, como o que envolve os modelos geocêntrico e heliocêntrico.
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A Astronomia constitui um dos temas previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tendo como um de seus objetos de conhecimento, sobretudo nos anos finais do Ensino Fundamental, os movimentos da Terra. Por se tratar de um tema de reconhecida dificuldade de compreensão tanto para alunos como para professores, buscaremos neste trabalho apresentar um estudo a respeito do perfil de tratamento do referido tema em um conjunto de livros didáticos, haja vista serem eles as fontes que geralmente orientam os planejamentos pedagógicos dos professores. Mais especificamente, entendendo as contribuições que uma abordagem baseada na História das Ciências pode proporcionar no ensino do referido tema, analisamos os elementos historiográficos presentes em tais materiais quando o problema da (i)mobilidade da Terra é tratado e avaliamos a qualidade das abordagens historiográficas dispensadas quando confrontadas com preceitos que a Historiografia da Ciência Contemporânea preconiza. Selecionamos para isso um conjunto de livros didáticos pertencentes ao recém aprovado Programa Nacional do Livro Didático 2024-2027. Pela natureza de nossos objetivos e fontes, o presente estudo tem um caráter eminentemente qualitativo, ainda que, por vezes, desenvolvemos discussões baseadas em dados quantitativos. Os resultados encontrados apontam para a presença de distorções historiográficas que, apesar das limitações naturais associadas aos livros didáticos, podem ser pelo menos minoradas e/ou neutralizadas. Esperamos assim poder contribuir, ainda que singelamente, para uma melhor compreensão dos entraves e dos potenciais encaminhamentos associados ao debate em torno dos livros didáticos, do uso da História das Ciências e do ensino sobre temas da astronomia, como o que envolve os modelos geocêntrico e heliocêntrico.
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ROBSON MODESTO FERNANDES
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O MONOLINGUÍSMO DO INGLÊS COMO FORMA DE COLONIALIDADE NO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIÊNCIA
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Orientador : MARCIA HELENA ALVIM
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Data: 29/05/2024
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Este trabalho objetiva analisar o processo histórico do uso da Língua Inglesa como instrumento para a universalização da ciência, visando compreender os discursos opressores hegemônicos anglo americanos e eurocêntricos presentes no processo de internacionalização das universidades brasileiras. Esta análise será realizada a partir da pesquisa bibliográfica documental, fundamentada por meio do referencial teórico decolonial. Analisou-se, também, a utilização da língua inglesa como ferramenta na ampliação no Fator de Impacto (FI) das revistas internacionais, bem como o uso da cienciometria neste processo. Para a realização dos principais objetivos desta pesquisa, partiu-se de seguinte questão de pesquisa: De quais formas o uso dos discursos hegemônicos imperialistas são utilizados na sustentação da Língua Inglesa como instrumento de universalização da ciência e no processo de internacionalização das universidades? Para tanto, fez-se necessário responder a duas outras questões: (1) Como o entendimento do processo histórico de utilização da língua inglesa pode contribuir para reconhecer os impactos causados na produção científica? (2) Quais são os eventuais impactos causados pelo monolinguismo presente na produção científica nacional e no processo de internacionalização científica? Para respondê-las, optou-se pelas seguintes metodologias: pesquisa bibliográfica documental, ferramentas de abordagens qualitativas e a Análise do Conteúdo. O corpus analisado foi composto pelo Edital nº 41/2017, referente ao “Programa Institucional de Internacionalização CAPES/PrInt”, elaborado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e pelo “Plano Institucional de Internacionalização”, da Universidade Federal do ABC (UFABC), com o objetivo de consolidar as hipóteses acerca de algumas de suas relações com o processo de internacionalização das universidades. A partir da elaboração de uma série de categorias de análise, avaliou-se de que modos a língua inglesa tem sido utilizada compulsoriamente na esfera acadêmica, bem como no processo de internacionalização das universidades. Os resultados desta pesquisa possibilitam uma visão crítica sobre o referido processo, na tentativa de valorizar a produção e a divulgação do conhecimento científico nacional.
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Este trabalho objetiva analisar o processo histórico do uso da Língua Inglesa como instrumento para a universalização da ciência, visando compreender os discursos opressores hegemônicos anglo americanos e eurocêntricos presentes no processo de internacionalização das universidades brasileiras. Esta análise será realizada a partir da pesquisa bibliográfica documental, fundamentada por meio do referencial teórico decolonial. Analisou-se, também, a utilização da língua inglesa como ferramenta na ampliação no Fator de Impacto (FI) das revistas internacionais, bem como o uso da cienciometria neste processo. Para a realização dos principais objetivos desta pesquisa, partiu-se de seguinte questão de pesquisa: De quais formas o uso dos discursos hegemônicos imperialistas são utilizados na sustentação da Língua Inglesa como instrumento de universalização da ciência e no processo de internacionalização das universidades? Para tanto, fez-se necessário responder a duas outras questões: (1) Como o entendimento do processo histórico de utilização da língua inglesa pode contribuir para reconhecer os impactos causados na produção científica? (2) Quais são os eventuais impactos causados pelo monolinguismo presente na produção científica nacional e no processo de internacionalização científica? Para respondê-las, optou-se pelas seguintes metodologias: pesquisa bibliográfica documental, ferramentas de abordagens qualitativas e a Análise do Conteúdo. O corpus analisado foi composto pelo Edital nº 41/2017, referente ao “Programa Institucional de Internacionalização CAPES/PrInt”, elaborado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e pelo “Plano Institucional de Internacionalização”, da Universidade Federal do ABC (UFABC), com o objetivo de consolidar as hipóteses acerca de algumas de suas relações com o processo de internacionalização das universidades. A partir da elaboração de uma série de categorias de análise, avaliou-se de que modos a língua inglesa tem sido utilizada compulsoriamente na esfera acadêmica, bem como no processo de internacionalização das universidades. Os resultados desta pesquisa possibilitam uma visão crítica sobre o referido processo, na tentativa de valorizar a produção e a divulgação do conhecimento científico nacional.
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JULIA DE CAMPOS SILVA
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A concepção da educação politécnica em M. M. Pistrak: contribuições teórico-práticas para a educação científica brasileira
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Orientador : RAFAEL CAVA MORI
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Data: 06/06/2024
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O problema da educação e sua ligação com o trabalho não é novo. Muitos países, em épocas históricas diferentes, buscaram soluções para encontrar a melhor maneira de educar um povo para o trabalho. Claro que a solução, e a própria colocação desse problema, variam de acordo com os objetivos da sociedade que a pensa. Em outras palavras, depende dos objetivos da classe que a pensa. No estado capitalista, a educação popular - dirigida ao povo - tem como objetivo a formação de trabalhadores, até certo ponto, especializados. No estado socialista, muda-se o objetivo da educação, que passa a ser o desenvolvimento multilateral do ser humano, para que tenha condições de atuar em diversos ramos da produção. Ao mesmo tempo, esse processo desenvolveria um ideal da classe trabalhadora, em luta pela superação do capitalismo e edificação do socialismo. Mudando o objetivo, muda-se drasticamente o conteúdo, seu volume e seu método de ensino. Neste trabalho foram analisadas todas as obras traduzidas em português, publicadas em coleção da editora Expressão Popular, dos principais pedagogos do período de transição socialista, elaboradores dos fundamentos da escola do trabalho socialista - a escola politécnica - na União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917: Krupskaya, Pistrak e Shulgin. A partir desses documentos, buscou-se identificar os debates da época, as convergências e divergências, bem como as principais categorias em suas elaborações. A pesquisa mostrou a centralidade das categorias “trabalho socialmente necessário”, “atualidade” e “auto-organização”, nas obras selecionadas. Ao redor destas três, e através de sua ligação, desenvolve-se a base da teoria da escola do trabalho socialista. Outras categorias que assim merecem destaque são “trabalho produtivo”, “trabalho manual” e “trabalho intelectual” . Além disso, buscou-se localizar os pontos de contato entre a pedagogia socialista e a pedagogia histórico-crítica, com o intuito de identificar quais as contribuições que podem ser feitas ao ensino de ciências no Brasil. Embora cada uma delas se refira a uma fase de desenvolvimento da sociedade (uma constrói-se no socialismo, outra ainda no capitalismo), foram identificadas contribuições possíveis quanto aos métodos de ensino de ciências, que foram desenvolvidos na URSS em estreita ligação com o trabalho produtivo sem, no entanto, abrir mão dos conteúdos específicos.
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O problema da educação e sua ligação com o trabalho não é novo. Muitos países, em épocas históricas diferentes, buscaram soluções para encontrar a melhor maneira de educar um povo para o trabalho. Claro que a solução, e a própria colocação desse problema, variam de acordo com os objetivos da sociedade que a pensa. Em outras palavras, depende dos objetivos da classe que a pensa. No estado capitalista, a educação popular - dirigida ao povo - tem como objetivo a formação de trabalhadores, até certo ponto, especializados. No estado socialista, muda-se o objetivo da educação, que passa a ser o desenvolvimento multilateral do ser humano, para que tenha condições de atuar em diversos ramos da produção. Ao mesmo tempo, esse processo desenvolveria um ideal da classe trabalhadora, em luta pela superação do capitalismo e edificação do socialismo. Mudando o objetivo, muda-se drasticamente o conteúdo, seu volume e seu método de ensino. Neste trabalho foram analisadas todas as obras traduzidas em português, publicadas em coleção da editora Expressão Popular, dos principais pedagogos do período de transição socialista, elaboradores dos fundamentos da escola do trabalho socialista - a escola politécnica - na União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917: Krupskaya, Pistrak e Shulgin. A partir desses documentos, buscou-se identificar os debates da época, as convergências e divergências, bem como as principais categorias em suas elaborações. A pesquisa mostrou a centralidade das categorias “trabalho socialmente necessário”, “atualidade” e “auto-organização”, nas obras selecionadas. Ao redor destas três, e através de sua ligação, desenvolve-se a base da teoria da escola do trabalho socialista. Outras categorias que assim merecem destaque são “trabalho produtivo”, “trabalho manual” e “trabalho intelectual” . Além disso, buscou-se localizar os pontos de contato entre a pedagogia socialista e a pedagogia histórico-crítica, com o intuito de identificar quais as contribuições que podem ser feitas ao ensino de ciências no Brasil. Embora cada uma delas se refira a uma fase de desenvolvimento da sociedade (uma constrói-se no socialismo, outra ainda no capitalismo), foram identificadas contribuições possíveis quanto aos métodos de ensino de ciências, que foram desenvolvidos na URSS em estreita ligação com o trabalho produtivo sem, no entanto, abrir mão dos conteúdos específicos.
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MARCOS HENRIQUE ASSUNCAO RAMOS
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A SURDOCEGUEIRA E A MATEMÁTICA DO COTIDIANO SOB A PERSPECTIVA DA ETNOMATEMÁTICA
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Orientador : BRENO ARSIOLI MOURA
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Data: 06/06/2024
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Este trabalho visa identificar como a Etnomatemática está presente na vida de uma pessoa com surdocegueira adquirida que utiliza Língua de Sinais tátil como recursos de comunicação e pensamento. A proposta da conjectura foi definida para mostrar que a comunidade de pessoas com surdocegueira é formada por indivíduos que utilizam formas de comunicação diversificadas e que compartilham de uma mesma cultura pela teoria da Defectologia emergida por Vigotski. Por muitos anos, o ensino básico para pessoas com a condição de surdocegueira passou por longo processo de experimentação. A metodologia utilizada para a pesquisa foi pautada em uma revisão bibliográfica composto por doze trabalhos relacionados com o ensino de matemática e pessoas com surdocegueira. Como fundamentação teórica, aplica-se o Programa Etnomatemática que propõe abordar o ensino e aprendizagem partindo da cultura da sociedade analisada a qual emergem conhecimentos matemáticos que se desejam compreender além dos conhecimentos matemáticos hegemônicos. Desse pressuposto, foi produzido uma entrevista semiestruturada com recursos de narrativas e vivências por um participante com surdocegueira, pós-linguístico, para colacionar diferenças e semelhanças nos dados obtidos pela pesquisa bibliográfica. Para pensarmos, atualmente, a matemática empregada no cotidiano de pessoas com surdocegueira, de fato são de cunho funcional ou metodológico? Com os dados teóricos e análise de campo, compreende-se que a etnomatemática é um elo capaz de atender as necessidades de pessoas com surdocegueira por meio das formas de comunicação, propostas pedagógicas e recursos de tecnologia assistiva.
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Este trabalho visa identificar como a Etnomatemática está presente na vida de uma pessoa com surdocegueira adquirida que utiliza Língua de Sinais tátil como recursos de comunicação e pensamento. A proposta da conjectura foi definida para mostrar que a comunidade de pessoas com surdocegueira é formada por indivíduos que utilizam formas de comunicação diversificadas e que compartilham de uma mesma cultura pela teoria da Defectologia emergida por Vigotski. Por muitos anos, o ensino básico para pessoas com a condição de surdocegueira passou por longo processo de experimentação. A metodologia utilizada para a pesquisa foi pautada em uma revisão bibliográfica composto por doze trabalhos relacionados com o ensino de matemática e pessoas com surdocegueira. Como fundamentação teórica, aplica-se o Programa Etnomatemática que propõe abordar o ensino e aprendizagem partindo da cultura da sociedade analisada a qual emergem conhecimentos matemáticos que se desejam compreender além dos conhecimentos matemáticos hegemônicos. Desse pressuposto, foi produzido uma entrevista semiestruturada com recursos de narrativas e vivências por um participante com surdocegueira, pós-linguístico, para colacionar diferenças e semelhanças nos dados obtidos pela pesquisa bibliográfica. Para pensarmos, atualmente, a matemática empregada no cotidiano de pessoas com surdocegueira, de fato são de cunho funcional ou metodológico? Com os dados teóricos e análise de campo, compreende-se que a etnomatemática é um elo capaz de atender as necessidades de pessoas com surdocegueira por meio das formas de comunicação, propostas pedagógicas e recursos de tecnologia assistiva.
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KAREN KIMIE BONANI SAKUMOTO
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“Ciência como Argumento” e “Ciência como Exploração”: Interações entre Licenciandos e Estudantes da Educação Básica ao longo de uma Atividade Investigativa com Foco na Argumentação
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Orientador : DANUSA MUNFORD
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Data: 07/06/2024
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Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relações entre interações argumentativas e a epistemologia da prática social na educação em ciências, tendo como foco interações discursivas entre aprendizes dos anos finais do ensino fundamental e educadores ao longo de uma atividade investigativa envolvendo experimentação e argumentação, que ocorreu no contexto da formação inicial de professores. A investigação apoiou-se em referenciais teóricos-metodológicos relacionados à Etnografia em Educação, Etnografia Interacional, Microetnografia, Estudos do Discurso e Argumentação. Apesar de não se tratar de um estudo etnográfico, o uso de referenciais relacionados à etnografia foram fundamentais para desenvolvermos análises e compreendermos as interações discursivas entre estudantes e licenciandos(as) ao longo da atividade. Apresentamos uma revisão da literatura nacional e internacional que relacionam a Argumentação e a Epistemologia na Educação em Ciências, no contexto da educação básica e da formação de professores. A coleta de dados ocorreu através do registro em vídeo e coleta de artefatos dos estudantes relacionada à explicação científica produzida por cada um dos grupos. Para a construção dos resultados, realizamos a análise em duas etapas, ocorrendo primeiramente a análise macroscópica e, depois, a análise microscópica. No nível macroscópico construímos linhas do tempo, quadros e narrativas que nos permitiram compreender e caracterizar a história do grupo ao longo da atividade desenvolvida. Além disso, realizamos uma análise inicial relacionada à forma como a Ciência foi trabalhada ao longo da atividade, considerando a proposição de Kuhn (1993) das noções de Ciência como Argumento e Ciência como Exploração. Por meio dessas análises macroscópicas alguns resultados foram apresentados, com relação à forma de organização da atividade e as formas de mobilização de práticas da ciência escolar. Em seguida, construímos representações relacionadas ao momento de transição entre argumentação e exploração em um dos grupos analisados e, por meio dessas representações, identificamos eventos com maior potencial para nossa investigação e selecionamos um para ser analisado microscópicamente. No nível microscópico, realizamos transcrições palavra a palavra das interações em unidades de mensagem e caracterizamos a Argumentação desenvolvida ao longo das interações entre licenciandos(as) e estudantes, buscando compreender como as interações argumentativas entre estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e licenciandos(as) ao longo de uma atividade investigativa deram forma ao que os estudantes aprenderam e na forma como aprenderam as práticas da ciência escolar, mais especificamente nosso objetivo foi compreender como a interação argumentativa desenvolvida entre estudantes da educação básica e licenciandos(as) deram forma ao que os estudantes aprenderam e de que forma esse conhecimento foi sendo construído ao longo da atividade. Os resultados evidenciam que mesmo havendo um planejamento conjunto com foco nas interações discursivas e uso da linguagem no Ensino de Ciências, observamos uma variação nos modos de organizar a atividade e de interagir com os estudantes. Dessa forma, os professores (com a participação dos estudantes da educação básica) constroem e desenvolvem as atividades na ação momento a momento, utilizando os materiais de modos diferentes e apoiando-se nas ações e reações dos estudantes no contexto imediato da interação. Essa diversidade no desenvolvimento da atividade também é percebida ao longo das interações do evento analisado, produzindo diferentes consequências relacionadas a como a organização refletiu nas interações e como essas interações deram forma à aprendizagem ao longo da atividade. O estudo tem potencial para contribuir com discussões relacionadas à Argumentação e a Epistemologia no Ensino de Ciências, principalmente relacionadas às formas de participação e à aprendizagem dos estudantes em atividades experimentais e investigativas.
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Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relações entre interações argumentativas e a epistemologia da prática social na educação em ciências, tendo como foco interações discursivas entre aprendizes dos anos finais do ensino fundamental e educadores ao longo de uma atividade investigativa envolvendo experimentação e argumentação, que ocorreu no contexto da formação inicial de professores. A investigação apoiou-se em referenciais teóricos-metodológicos relacionados à Etnografia em Educação, Etnografia Interacional, Microetnografia, Estudos do Discurso e Argumentação. Apesar de não se tratar de um estudo etnográfico, o uso de referenciais relacionados à etnografia foram fundamentais para desenvolvermos análises e compreendermos as interações discursivas entre estudantes e licenciandos(as) ao longo da atividade. Apresentamos uma revisão da literatura nacional e internacional que relacionam a Argumentação e a Epistemologia na Educação em Ciências, no contexto da educação básica e da formação de professores. A coleta de dados ocorreu através do registro em vídeo e coleta de artefatos dos estudantes relacionada à explicação científica produzida por cada um dos grupos. Para a construção dos resultados, realizamos a análise em duas etapas, ocorrendo primeiramente a análise macroscópica e, depois, a análise microscópica. No nível macroscópico construímos linhas do tempo, quadros e narrativas que nos permitiram compreender e caracterizar a história do grupo ao longo da atividade desenvolvida. Além disso, realizamos uma análise inicial relacionada à forma como a Ciência foi trabalhada ao longo da atividade, considerando a proposição de Kuhn (1993) das noções de Ciência como Argumento e Ciência como Exploração. Por meio dessas análises macroscópicas alguns resultados foram apresentados, com relação à forma de organização da atividade e as formas de mobilização de práticas da ciência escolar. Em seguida, construímos representações relacionadas ao momento de transição entre argumentação e exploração em um dos grupos analisados e, por meio dessas representações, identificamos eventos com maior potencial para nossa investigação e selecionamos um para ser analisado microscópicamente. No nível microscópico, realizamos transcrições palavra a palavra das interações em unidades de mensagem e caracterizamos a Argumentação desenvolvida ao longo das interações entre licenciandos(as) e estudantes, buscando compreender como as interações argumentativas entre estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e licenciandos(as) ao longo de uma atividade investigativa deram forma ao que os estudantes aprenderam e na forma como aprenderam as práticas da ciência escolar, mais especificamente nosso objetivo foi compreender como a interação argumentativa desenvolvida entre estudantes da educação básica e licenciandos(as) deram forma ao que os estudantes aprenderam e de que forma esse conhecimento foi sendo construído ao longo da atividade. Os resultados evidenciam que mesmo havendo um planejamento conjunto com foco nas interações discursivas e uso da linguagem no Ensino de Ciências, observamos uma variação nos modos de organizar a atividade e de interagir com os estudantes. Dessa forma, os professores (com a participação dos estudantes da educação básica) constroem e desenvolvem as atividades na ação momento a momento, utilizando os materiais de modos diferentes e apoiando-se nas ações e reações dos estudantes no contexto imediato da interação. Essa diversidade no desenvolvimento da atividade também é percebida ao longo das interações do evento analisado, produzindo diferentes consequências relacionadas a como a organização refletiu nas interações e como essas interações deram forma à aprendizagem ao longo da atividade. O estudo tem potencial para contribuir com discussões relacionadas à Argumentação e a Epistemologia no Ensino de Ciências, principalmente relacionadas às formas de participação e à aprendizagem dos estudantes em atividades experimentais e investigativas.
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ALESSANDRA GOMES DE SALES HIRSCH
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DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO SEXUAL NA EJA DO ENSINO MÉDIO: ANÁLISE DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE IST/AIDS
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Orientador : MEIRI APARECIDA GURGEL DE CAMPOS MIRANDA
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Data: 11/06/2024
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A educação sexual na EJA demanda uma série de ações, não apenas dos docentes, como também se faz necessário criar políticas públicas que atendam as necessidades de uma modalidade com características próprias muito diversas como: condições sociais, identidade de gênero e faixa etária, cujo direito à educação foi violado na infância ou adolescência e que não tiveram a oportunidade de terminar os seus estudos na idade certa. Este trabalho objetiva discutir os desafios com os quais os professores lidam no cotidiano de suas práticas, para abordar um assunto como a educação sexual com jovens e adultos do Ensino Médio de uma escola estadual, em especial, quanto ao ensino de IST/Aids, utilizando como estratégia uma sequência didática. O campo empírico envolveu uma escola pública de Ensino Médio da rede estadual, localizada na cidade de Santo André, São Paulo. A orientação metodológica foi baseada na pesquisa-ação. Os principais resultados encontrados nos instrumentos avaliativos foram: os estudantes não compreendem a diferença entre infecção e doença quando falamos das IST/Aids, encontra-se uma resistência por parte dos sujeitos quando a temática sexualidade é abordada pelo professor, os estudantes possuem um conceito adequado sobre as prevenções das IST/Aids, no entanto, existem dificuldades quando é necessário negociar o uso do preservativo. Em relação à prática docente, os desafios enfrentados foram: evasão, pouco tempo efetivo de aula, grande número de faltas, calendário escolar, dificuldades na escrita e interpretação e dificuldades cognitivas. Os resultados encontrados apresentam sugestões e possibilidades para os desafios encontrados pela professora/pesquisadora em trabalhar essa temática com a modalidade da EJA, culminando na elaboração de uma nova sequência didática. Entendemos que o assunto é complexo, principalmente em uma modalidade com tantas especificidades, logo, existe a necessidade de utilizar os princípios da andragogia para dar suporte ao docente que busca uma educação de qualidade. Contudo, é de extrema necessidade um maior investimento para a pesquisa no campo da sexualidade de jovens, adultos e idosos, principalmente na área do ensino e a inserção destas questões em ações de formação inicial e continuada para professores dessa modalidade.
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A educação sexual na EJA demanda uma série de ações, não apenas dos docentes, como também se faz necessário criar políticas públicas que atendam as necessidades de uma modalidade com características próprias muito diversas como: condições sociais, identidade de gênero e faixa etária, cujo direito à educação foi violado na infância ou adolescência e que não tiveram a oportunidade de terminar os seus estudos na idade certa. Este trabalho objetiva discutir os desafios com os quais os professores lidam no cotidiano de suas práticas, para abordar um assunto como a educação sexual com jovens e adultos do Ensino Médio de uma escola estadual, em especial, quanto ao ensino de IST/Aids, utilizando como estratégia uma sequência didática. O campo empírico envolveu uma escola pública de Ensino Médio da rede estadual, localizada na cidade de Santo André, São Paulo. A orientação metodológica foi baseada na pesquisa-ação. Os principais resultados encontrados nos instrumentos avaliativos foram: os estudantes não compreendem a diferença entre infecção e doença quando falamos das IST/Aids, encontra-se uma resistência por parte dos sujeitos quando a temática sexualidade é abordada pelo professor, os estudantes possuem um conceito adequado sobre as prevenções das IST/Aids, no entanto, existem dificuldades quando é necessário negociar o uso do preservativo. Em relação à prática docente, os desafios enfrentados foram: evasão, pouco tempo efetivo de aula, grande número de faltas, calendário escolar, dificuldades na escrita e interpretação e dificuldades cognitivas. Os resultados encontrados apresentam sugestões e possibilidades para os desafios encontrados pela professora/pesquisadora em trabalhar essa temática com a modalidade da EJA, culminando na elaboração de uma nova sequência didática. Entendemos que o assunto é complexo, principalmente em uma modalidade com tantas especificidades, logo, existe a necessidade de utilizar os princípios da andragogia para dar suporte ao docente que busca uma educação de qualidade. Contudo, é de extrema necessidade um maior investimento para a pesquisa no campo da sexualidade de jovens, adultos e idosos, principalmente na área do ensino e a inserção destas questões em ações de formação inicial e continuada para professores dessa modalidade.
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CAMILA RODRIGUES BUSCARIOLI TRESSINO
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Educação Integral em Sexualidade: Estratégias de engajamento familiar na pré-escola e anos iniciais do Ensino Fundamental
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Orientador : MEIRI APARECIDA GURGEL DE CAMPOS MIRANDA
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Data: 13/06/2024
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O presente trabalho tem como objetivo compreender o que pensam as famílias sobre a Educação Integral em Sexualidade (EIS) na escola e descobrir formas de desenvolver confiança, parceria e engajamento para o desenvolvimento do trabalho visando o autoconhecimento e a autoproteção. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, sendo dividida em três etapas: a primeira consistia em questionário digital, a segunda em reunião de Grupo Focal com os participantes da primeira etapa, com objetivo de trazer os dados levantados e apresentar trabalhos em EIS já desenvolvidos, bem como apresentar os conteúdos e formas de trabalho de acordo com os referenciais bibliográficos. A terceira etapa consistia no preenchimento de um formulário de avaliação após a reunião do grupo, com as impressões e opiniões das famílias participantes. Após a coleta de resultados, foi feita a análise dos dados com base na Análise Temática através de leitura criteriosa e codificação para levantamento de temas. Foi aferido que, em geral, as famílias não tinham conhecimento sobre os conteúdos trabalhados em EIS e os pensamentos que permeavam o imaginário delas eram principalmente a questão de gênero, sendo uma das preocupações das famílias na abordagem do tema em sala de aula, bem como a idade das crianças e a metodologia dos professores. Podemos concluir que, a formação com as famílias em reuniões, nas quais informamos conteúdos, metodologias e trabalhos realizados, pode configurar uma ação para desenvolver a parceria e o engajamento delas no trabalho com a escola, priorizando os direitos e protegendo nossas crianças.
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O presente trabalho tem como objetivo compreender o que pensam as famílias sobre a Educação Integral em Sexualidade (EIS) na escola e descobrir formas de desenvolver confiança, parceria e engajamento para o desenvolvimento do trabalho visando o autoconhecimento e a autoproteção. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, sendo dividida em três etapas: a primeira consistia em questionário digital, a segunda em reunião de Grupo Focal com os participantes da primeira etapa, com objetivo de trazer os dados levantados e apresentar trabalhos em EIS já desenvolvidos, bem como apresentar os conteúdos e formas de trabalho de acordo com os referenciais bibliográficos. A terceira etapa consistia no preenchimento de um formulário de avaliação após a reunião do grupo, com as impressões e opiniões das famílias participantes. Após a coleta de resultados, foi feita a análise dos dados com base na Análise Temática através de leitura criteriosa e codificação para levantamento de temas. Foi aferido que, em geral, as famílias não tinham conhecimento sobre os conteúdos trabalhados em EIS e os pensamentos que permeavam o imaginário delas eram principalmente a questão de gênero, sendo uma das preocupações das famílias na abordagem do tema em sala de aula, bem como a idade das crianças e a metodologia dos professores. Podemos concluir que, a formação com as famílias em reuniões, nas quais informamos conteúdos, metodologias e trabalhos realizados, pode configurar uma ação para desenvolver a parceria e o engajamento delas no trabalho com a escola, priorizando os direitos e protegendo nossas crianças.
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GUSTAVO BELLINI MONTEIRO
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O ensino do ciclo de vida das angiospermas na educação básica sob a perspectiva da ciência cidadã
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Orientador : NATALIA PIRANI GHILARDI LOPES
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Data: 17/06/2024
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A ciência cidadã (CC) envolve a participação pública na ciência, geralmente em projetos que, ao partirem de uma questão de investigação, empregam protocolos nos quais os cientistas cidadãos geralmente participam pelo menos da etapa de coleta de dados. Esses protocolos precisam ser testados e aperfeiçoados por meio de testes-piloto. A ciência cidadã pode promover a aprendizagem de conteúdos escolares de forma ativa, o que pode ser estratégico para se abordar temáticas da botânica em sala de aula, cujo ensino é tradicionalmente marcado pelo conteudismo, memorização e baixo rendimento dos estudantes. O presente trabalho tem dois objetivos: 1. validar, por meio da avaliação da aplicação de um teste-piloto, uma sequência de ensino-aprendizagem de caráter investigativo sobre ciclo de vida das angiospermas, que abrange um protocolo de CC escolar inédito, de observação fenológica de árvores, adequado ao público da 3ª série do ensino médio de uma escola pública estadual de São Paulo; e 2. avaliar as aprendizagens proporcionadas pela participação dos estudantes na sequência validada. A observação participante e a reflexão crítica de todas as etapas da sequência, em sua aplicação piloto ocorrida em 2021, evidenciaram a necessidade de alterações no protocolo de CC e na estrutura e ordem das aulas. Dentre as alterações, destacam-se: a. inclusão de uma etapa de treinamento para a coleta de dados pelos estudantes, b. reestruturação do formulário de coleta de dados para torná-lo mais claro e objetivo e c. inclusão do projeto numa plataforma on-line de CC. Uma vez validada, a sequência foi reaplicada no ano seguinte, para atender ao segundo objetivo, e os seguintes resultados de aprendizagem nos estudantes foram mensurados: 1. conhecimento do conteúdo do ciclo de vida das angiospermas, importância da polinização, fenofases das angiospermas e relação entre frutificação, polinização e ciclo de vida; 2. interesse pela ciência e botânica; 3. percepção de autoeficácia para a ciência; 4. comportamento e atitudes em relação às plantas e 5. habilidades de investigação científica como elaborar hipóteses, coletar e organizar os dados e tirar conclusões. Os resultados mostram que os estudantes conseguiram entender as etapas do ciclo de vida das angiospermas, coletaram dados de qualidade acerca das fenofases das árvores da escola e aumentaram a percepção de autoeficácia para a ciência.
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A ciência cidadã (CC) envolve a participação pública na ciência, geralmente em projetos que, ao partirem de uma questão de investigação, empregam protocolos nos quais os cientistas cidadãos geralmente participam pelo menos da etapa de coleta de dados. Esses protocolos precisam ser testados e aperfeiçoados por meio de testes-piloto. A ciência cidadã pode promover a aprendizagem de conteúdos escolares de forma ativa, o que pode ser estratégico para se abordar temáticas da botânica em sala de aula, cujo ensino é tradicionalmente marcado pelo conteudismo, memorização e baixo rendimento dos estudantes. O presente trabalho tem dois objetivos: 1. validar, por meio da avaliação da aplicação de um teste-piloto, uma sequência de ensino-aprendizagem de caráter investigativo sobre ciclo de vida das angiospermas, que abrange um protocolo de CC escolar inédito, de observação fenológica de árvores, adequado ao público da 3ª série do ensino médio de uma escola pública estadual de São Paulo; e 2. avaliar as aprendizagens proporcionadas pela participação dos estudantes na sequência validada. A observação participante e a reflexão crítica de todas as etapas da sequência, em sua aplicação piloto ocorrida em 2021, evidenciaram a necessidade de alterações no protocolo de CC e na estrutura e ordem das aulas. Dentre as alterações, destacam-se: a. inclusão de uma etapa de treinamento para a coleta de dados pelos estudantes, b. reestruturação do formulário de coleta de dados para torná-lo mais claro e objetivo e c. inclusão do projeto numa plataforma on-line de CC. Uma vez validada, a sequência foi reaplicada no ano seguinte, para atender ao segundo objetivo, e os seguintes resultados de aprendizagem nos estudantes foram mensurados: 1. conhecimento do conteúdo do ciclo de vida das angiospermas, importância da polinização, fenofases das angiospermas e relação entre frutificação, polinização e ciclo de vida; 2. interesse pela ciência e botânica; 3. percepção de autoeficácia para a ciência; 4. comportamento e atitudes em relação às plantas e 5. habilidades de investigação científica como elaborar hipóteses, coletar e organizar os dados e tirar conclusões. Os resultados mostram que os estudantes conseguiram entender as etapas do ciclo de vida das angiospermas, coletaram dados de qualidade acerca das fenofases das árvores da escola e aumentaram a percepção de autoeficácia para a ciência.
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JUSSARA ALMEIDA BEZERRA
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Avaliação de aprendizagens por meio de sequência de ensino-aprendizagem com ciência cidadã sobre desperdício de alimentos no espaço escolar
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Orientador : NATALIA PIRANI GHILARDI LOPES
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Data: 18/06/2024
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O tema do desperdício de alimentos, bem como seus impactos para a sustentabilidade e Saúde Planetária, está oculto no currículo do ensino de Ciências. Devido à complexidade e abrangência do tema, são estratégicas as abordagens escolares que proporcionem experiências em que os estudantes vivenciem práticas de investigação almejando a adoção de novos comportamentos. O presente estudo buscou verificar como a Ciência Cidadã (CC) pode contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos sobre alimentação sustentável e comportamentos pró-ambientais, levando em consideração os pressupostos do ensino e aprendizagem por investigação. Os objetivos foram: i) verificar a redução do desperdício de alimentos nas escolas pesquisadas; e ii) avaliar os resultados de aprendizagem por meio de indicadores para avaliação de aprendizagens em CC (conhecimentos, habilidades, interesse, motivação, autoeficácia e comportamento). A partir de uma sequência de ensino-aprendizagem com CC, estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental de dez escolas do município de São Bernardo do Campo - SP exploraram aspectos sobre o desperdício de alimentos ao: investigar a problemática no espaço escolar, coletar e analisar dados, divulgar dados e conhecimentos em plataforma de CC, bem como ao expressar de que maneira os novos saberes poderiam ser aplicados a mudanças de comportamentos de caráter pró-ambiental. Os resultados revelaram uma redução significativa, de 70,4% em média, no desperdício de alimentos nas escolas envolvidas no estudo. Essa redução foi corroborada por aprendizagens em CC baseadas na ampliação do interesse dos alunos pela ciência e pelo meio ambiente, bem como pelo aprofundamento do conhecimento em ciências e das habilidades de investigação científica. Observou-se aumento do número de estudantes que identificam a ocorrência do desperdício de alimentos e elaboram hipóteses com fundamentação científica sobre o fenômeno e possibilidades de eliminação. Também se constatou que a proposta de intervenção pedagógica com CC contribuiu para o avanço de aprendizagens relacionadas a um grupo de habilidades que denominamos de socioemocionais, entre elas: 1. autoeficácia, ao verificar aumento do quantitativo de estudantes que afirmaram se sentirem capazes de escolher com mais critérios os alimentos e, consequentemente, eliminar o desperdício; 2. motivação e comportamento para gestão ambiental, pela identificação de intencionalidade e tendência para práticas de ativismo ambiental por parte dos estudantes, ao sinalizarem o desejo de compartilhar sobre a necessidade de se eliminar desperdício aos sujeitos internos e externos ao espaço escolar; além da identificação de um novo indicador de avaliação de aprendizagens em CC: 3. afetividade pró-ambiental, que descreve as emoções e sentimentos dos estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem, como o fato de expressarem intenção de mudar comportamentos devido à vinculação estabelecida com o ambiente e com as questões que os cercam, por um processo ao qual denominamos ambiência. Concluímos sugerindo a CC no contexto escolar como: a) uma possibilidade de mudança de paradigma educacional, denominado "matética", com foco na promoção de aprendizagens em Ciências pautado na centralidade dos estudantes no processo pedagógico, desde o planejamento até a avaliação; b) um caminho para investigações sobre as inter-relações e processos de vinculação entre estudantes e ambiente para a adoção de condutas sustentáveis; e c) uma estratégia de relevância para a popularização dos conceitos e práticas em CC. Finalmente, propomos investigações sobre as interfaces entre a Psicologia Ambiental e o ensino de Ciências por meio de propostas em CC nos ambientes escolares, inclusive a pesquisa de novos indicadores de avaliação para esse campo.
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O tema do desperdício de alimentos, bem como seus impactos para a sustentabilidade e Saúde Planetária, está oculto no currículo do ensino de Ciências. Devido à complexidade e abrangência do tema, são estratégicas as abordagens escolares que proporcionem experiências em que os estudantes vivenciem práticas de investigação almejando a adoção de novos comportamentos. O presente estudo buscou verificar como a Ciência Cidadã (CC) pode contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos sobre alimentação sustentável e comportamentos pró-ambientais, levando em consideração os pressupostos do ensino e aprendizagem por investigação. Os objetivos foram: i) verificar a redução do desperdício de alimentos nas escolas pesquisadas; e ii) avaliar os resultados de aprendizagem por meio de indicadores para avaliação de aprendizagens em CC (conhecimentos, habilidades, interesse, motivação, autoeficácia e comportamento). A partir de uma sequência de ensino-aprendizagem com CC, estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental de dez escolas do município de São Bernardo do Campo - SP exploraram aspectos sobre o desperdício de alimentos ao: investigar a problemática no espaço escolar, coletar e analisar dados, divulgar dados e conhecimentos em plataforma de CC, bem como ao expressar de que maneira os novos saberes poderiam ser aplicados a mudanças de comportamentos de caráter pró-ambiental. Os resultados revelaram uma redução significativa, de 70,4% em média, no desperdício de alimentos nas escolas envolvidas no estudo. Essa redução foi corroborada por aprendizagens em CC baseadas na ampliação do interesse dos alunos pela ciência e pelo meio ambiente, bem como pelo aprofundamento do conhecimento em ciências e das habilidades de investigação científica. Observou-se aumento do número de estudantes que identificam a ocorrência do desperdício de alimentos e elaboram hipóteses com fundamentação científica sobre o fenômeno e possibilidades de eliminação. Também se constatou que a proposta de intervenção pedagógica com CC contribuiu para o avanço de aprendizagens relacionadas a um grupo de habilidades que denominamos de socioemocionais, entre elas: 1. autoeficácia, ao verificar aumento do quantitativo de estudantes que afirmaram se sentirem capazes de escolher com mais critérios os alimentos e, consequentemente, eliminar o desperdício; 2. motivação e comportamento para gestão ambiental, pela identificação de intencionalidade e tendência para práticas de ativismo ambiental por parte dos estudantes, ao sinalizarem o desejo de compartilhar sobre a necessidade de se eliminar desperdício aos sujeitos internos e externos ao espaço escolar; além da identificação de um novo indicador de avaliação de aprendizagens em CC: 3. afetividade pró-ambiental, que descreve as emoções e sentimentos dos estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem, como o fato de expressarem intenção de mudar comportamentos devido à vinculação estabelecida com o ambiente e com as questões que os cercam, por um processo ao qual denominamos ambiência. Concluímos sugerindo a CC no contexto escolar como: a) uma possibilidade de mudança de paradigma educacional, denominado "matética", com foco na promoção de aprendizagens em Ciências pautado na centralidade dos estudantes no processo pedagógico, desde o planejamento até a avaliação; b) um caminho para investigações sobre as inter-relações e processos de vinculação entre estudantes e ambiente para a adoção de condutas sustentáveis; e c) uma estratégia de relevância para a popularização dos conceitos e práticas em CC. Finalmente, propomos investigações sobre as interfaces entre a Psicologia Ambiental e o ensino de Ciências por meio de propostas em CC nos ambientes escolares, inclusive a pesquisa de novos indicadores de avaliação para esse campo.
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MARIA RAIANE DA SILVA
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Um modelo teórico para a elaboração e a análise de tarefas de geometria dinâmica
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Orientador : VINICIUS PAZUCH
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Data: 18/06/2024
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As Tecnologias Digitais (TD) no ensino de geometria são um dos temas emergentes em Educação Matemática. A presente pesquisa foi organizada no formato multipaper, a partir três objetivos que se correlacionam. No primeiro objetivo busca-se apresentar uma revisão sistemática de literatura relacionada à integração de TD no ensino de Geometria. O segundo intenta apresentar um modelo para a elaboração de tarefas de geometria dinâmica, que se caracteriza como uma ferramenta analítica para a pesquisa e pedagógica para o trabalho dos professores. O terceiro busca analisar como ocorre o processo de elaboração de uma tarefa de geometria dinâmica, planejada coletivamente por professores de matemática, visando o ensino de triângulos na Educação Básica, tendo como base um modelo teórico, analítico e pedagógico, próprio para tarefas dessa natureza. Para alcançá-los, a pesquisa desenvolveu-se em três etapas. Na primeira, realizou-se um estudo bibliográfico envolvendo o ensino de Geometria e as TD. Na segunda, constitui-se um modelo teórico para a elaboração e a análise de tarefas de geometria dinâmica. A terceira, desenvolveu-se em uma Ação de Formação Continuada com professores de matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental, situada em uma escola pública da região do ABC Paulista, tendo como foco a resolução, a elaboração e a reflexão de tarefas de geometria dinâmica. Os resultados revelam que as TD, especialmente, os softwares de Geometria Dinâmica contribuem com o ensino e a aprendizagem dos conceitos geométricos, dada sua capacidade de melhorar a visualização e potencializar a exploração. Salienta-se a necessidade de ampliação dos programas de formação de professores, fato que pode contribuir para uma maior aproximação das TD e diminuir o afastamento desses recursos das suas práticas. Em relação às tarefas de geometria dinâmica, reconhece-se que sua utilização e elaboração implicam em múltiplas possibilidades de abordagem dos conceitos geométricos, modificando as relações que se estabelecem na sala de aula.
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As Tecnologias Digitais (TD) no ensino de geometria são um dos temas emergentes em Educação Matemática. A presente pesquisa foi organizada no formato multipaper, a partir três objetivos que se correlacionam. No primeiro objetivo busca-se apresentar uma revisão sistemática de literatura relacionada à integração de TD no ensino de Geometria. O segundo intenta apresentar um modelo para a elaboração de tarefas de geometria dinâmica, que se caracteriza como uma ferramenta analítica para a pesquisa e pedagógica para o trabalho dos professores. O terceiro busca analisar como ocorre o processo de elaboração de uma tarefa de geometria dinâmica, planejada coletivamente por professores de matemática, visando o ensino de triângulos na Educação Básica, tendo como base um modelo teórico, analítico e pedagógico, próprio para tarefas dessa natureza. Para alcançá-los, a pesquisa desenvolveu-se em três etapas. Na primeira, realizou-se um estudo bibliográfico envolvendo o ensino de Geometria e as TD. Na segunda, constitui-se um modelo teórico para a elaboração e a análise de tarefas de geometria dinâmica. A terceira, desenvolveu-se em uma Ação de Formação Continuada com professores de matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental, situada em uma escola pública da região do ABC Paulista, tendo como foco a resolução, a elaboração e a reflexão de tarefas de geometria dinâmica. Os resultados revelam que as TD, especialmente, os softwares de Geometria Dinâmica contribuem com o ensino e a aprendizagem dos conceitos geométricos, dada sua capacidade de melhorar a visualização e potencializar a exploração. Salienta-se a necessidade de ampliação dos programas de formação de professores, fato que pode contribuir para uma maior aproximação das TD e diminuir o afastamento desses recursos das suas práticas. Em relação às tarefas de geometria dinâmica, reconhece-se que sua utilização e elaboração implicam em múltiplas possibilidades de abordagem dos conceitos geométricos, modificando as relações que se estabelecem na sala de aula.
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JOSÉ ADRIANO SILVA DE OLIVEIRA
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Componentes curriculares semipresenciais em cursos de graduação: um estudo de caso na UFABC
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Orientador : BRUNO RAFAEL SANTOS DE CERQUEIRA
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Data: 19/06/2024
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Nos últimos anos, a Educação a Distância (EaD) tem experimentado um crescimento significativo, desafiando o paradigma educacional tradicional. Este avanço suscita questões cruciais, incluindo a formação docente e a implementação de práticas pedagógicas e de gestão que primem pela qualidade e eficácia. Pesquisadores renomados, como Moran (2002; 2012), Chaney et al. (2007) e Oliveira et al. (2012), têm contribuído com reflexões valiosas sobre a qualidade no âmbito da EaD. O objetivo principal desta dissertação é caracterizar, analisar e compreender a oferta de componentes curriculares a distância (caracterizada como semipresencial) em cursos presenciais na UFABC, baseando-se em documentos oficiais e relatos de docentes que lecionaram disciplinas aprovadas pelo Edital 003/2017. Os objetivos específicos deste estudo são: examinar os aspectos institucionais relacionados à oferta de componentes curriculares semipresenciais na UFABC; identificar, sob a perspectiva dos professores, a qualidade dos recursos disponíveis para o ensino no contexto investigado; e, com base na análise dos resultados, propor orientações para o planejamento e a implementação de disciplinas nesse contexto, considerando tanto o apoio institucional quanto a prática docente. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, empregando um estudo de caso que se concentra no ambiente da UFABC. Este estudo abrange revisão de literatura, análise documental e coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi conduzida utilizando a técnica de análise de conteúdo categorial proposta por Bardin (2016), que envolve as etapas de pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Os resultados destacam a urgência da institucionalização da EaD, bem como a necessidade de resoluções e formações que promovam o debate acerca da importância do ensino a distância, embasado em critérios de qualidade e excelência. Além disso, enfatizam a importância do planejamento, desenvolvimento e execução adequada das disciplinas, bem como a compreensão das propostas pedagógicas tanto no contexto presencial quanto a distância.
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Nos últimos anos, a Educação a Distância (EaD) tem experimentado um crescimento significativo, desafiando o paradigma educacional tradicional. Este avanço suscita questões cruciais, incluindo a formação docente e a implementação de práticas pedagógicas e de gestão que primem pela qualidade e eficácia. Pesquisadores renomados, como Moran (2002; 2012), Chaney et al. (2007) e Oliveira et al. (2012), têm contribuído com reflexões valiosas sobre a qualidade no âmbito da EaD. O objetivo principal desta dissertação é caracterizar, analisar e compreender a oferta de componentes curriculares a distância (caracterizada como semipresencial) em cursos presenciais na UFABC, baseando-se em documentos oficiais e relatos de docentes que lecionaram disciplinas aprovadas pelo Edital 003/2017. Os objetivos específicos deste estudo são: examinar os aspectos institucionais relacionados à oferta de componentes curriculares semipresenciais na UFABC; identificar, sob a perspectiva dos professores, a qualidade dos recursos disponíveis para o ensino no contexto investigado; e, com base na análise dos resultados, propor orientações para o planejamento e a implementação de disciplinas nesse contexto, considerando tanto o apoio institucional quanto a prática docente. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, empregando um estudo de caso que se concentra no ambiente da UFABC. Este estudo abrange revisão de literatura, análise documental e coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi conduzida utilizando a técnica de análise de conteúdo categorial proposta por Bardin (2016), que envolve as etapas de pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Os resultados destacam a urgência da institucionalização da EaD, bem como a necessidade de resoluções e formações que promovam o debate acerca da importância do ensino a distância, embasado em critérios de qualidade e excelência. Além disso, enfatizam a importância do planejamento, desenvolvimento e execução adequada das disciplinas, bem como a compreensão das propostas pedagógicas tanto no contexto presencial quanto a distância.
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VANESSA PUERTA VERULI
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Ciência cidadã e abelhas nativas em Unidades de Conservação: educação ambiental e participação
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Orientador : NATALIA PIRANI GHILARDI LOPES
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Data: 19/06/2024
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Iniciativas de ciência cidadã podem ser processos científicos importantes para cobrir lacunas de conhecimento sobre a biodiversidade. O conhecimento sobre as espécies de abelhas nativas do Brasil foi invisibilizado após a introdução das abelhas do gênero Apis. Na presente pesquisa objetivamos: 1. refletir sobre o epistemicídio das abelhas nativas e a possibilidade da inserção da história das mesmas em atividades educacionais realizadas em Unidades de Conservação (UCs - áreas protegidas) sob a perspectiva da ciência cidadã; 2.avaliar desafios e possibilidades de adoção da ciência cidadã para o monitoramento de abelhas nativas, nas atividades rotineiras de UCs administradas pela Fundação Florestal (SP), a saber: Parque Estadual do Jaraguá, Mosaico de Unidades de Conservação Juréia-Itatins (composto da Estação Ecológica da Juréia, Parque Estadual do Itinguçu e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Barra do Una e Despraiado) e Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo; e 3. analisar a implantação de um projeto piloto de monitoramento participativo de abelhas nativas nestas UCs. A pesquisa teve caráter qualitativo, com perspectiva epistemológica construcionista, mediante a realização de ensaio teórico e de entrevistas semiestruturadas com as equipes das UCs, bem como observação participante. Em um ensaio teórico (capítulo 1), trouxemos a reflexão sobre as UCs como potenciais espaços educadores decoloniais, que possibilitam atrelar ações de educação ambiental, sob a perspectiva crítica, e de ciência cidadã para visibilização das abelhas nativas. Ainda, comentamos sobre o papel de gestores e monitores ambientais como multiplicadores potenciais desse conhecimento. No capítulo 2, foram realizadas entrevistas com atores sociais das UCs participantes do estudo, as quais foram transcritas. Realizou-se análise de conteúdo nas transcrições, a partir da qual emergiram categorias de respostas que foram organizadas em quatro dimensões: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (análise FOFA). As categorias representativas da dimensão “força” foram citadas 87 vezes, seguida da dimensão “oportunidades” (56 vezes), “fraquezas” (38 vezes) e “ameaças” (30 vezes). Esses resultados evidenciam um olhar otimista dos entrevistados em relação à implantação de um programa de ciência cidadã voltado para o estudo das abelhas nativas nas UCs. Finalmente, as UCs realizaram a implantação piloto de projetos de ciência cidadã como parte da iniciativa “Abelha aqui! Abelha lá!” (capítulo 3), e a observação das práticas evidenciou diferenças entre elas, como a escolha por diferentes estratégias de elaboração dos projetos e materiais de apoio, bem como diferenças na capacidade de implementação dos projetos a curto prazo. Esses resultados permitiram-nos concluir que, embora a ciência cidadã para o monitoramento das abelhas nativas seja vista de maneira positiva e com muito entusiasmo pelas equipes das UCs, existem vários desafios de gestão que afetam a implementação e continuidade a longo prazo de projetos e ações que adotam essa abordagem.
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Iniciativas de ciência cidadã podem ser processos científicos importantes para cobrir lacunas de conhecimento sobre a biodiversidade. O conhecimento sobre as espécies de abelhas nativas do Brasil foi invisibilizado após a introdução das abelhas do gênero Apis. Na presente pesquisa objetivamos: 1. refletir sobre o epistemicídio das abelhas nativas e a possibilidade da inserção da história das mesmas em atividades educacionais realizadas em Unidades de Conservação (UCs - áreas protegidas) sob a perspectiva da ciência cidadã; 2.avaliar desafios e possibilidades de adoção da ciência cidadã para o monitoramento de abelhas nativas, nas atividades rotineiras de UCs administradas pela Fundação Florestal (SP), a saber: Parque Estadual do Jaraguá, Mosaico de Unidades de Conservação Juréia-Itatins (composto da Estação Ecológica da Juréia, Parque Estadual do Itinguçu e Reservas de Desenvolvimento Sustentável Barra do Una e Despraiado) e Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo; e 3. analisar a implantação de um projeto piloto de monitoramento participativo de abelhas nativas nestas UCs. A pesquisa teve caráter qualitativo, com perspectiva epistemológica construcionista, mediante a realização de ensaio teórico e de entrevistas semiestruturadas com as equipes das UCs, bem como observação participante. Em um ensaio teórico (capítulo 1), trouxemos a reflexão sobre as UCs como potenciais espaços educadores decoloniais, que possibilitam atrelar ações de educação ambiental, sob a perspectiva crítica, e de ciência cidadã para visibilização das abelhas nativas. Ainda, comentamos sobre o papel de gestores e monitores ambientais como multiplicadores potenciais desse conhecimento. No capítulo 2, foram realizadas entrevistas com atores sociais das UCs participantes do estudo, as quais foram transcritas. Realizou-se análise de conteúdo nas transcrições, a partir da qual emergiram categorias de respostas que foram organizadas em quatro dimensões: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (análise FOFA). As categorias representativas da dimensão “força” foram citadas 87 vezes, seguida da dimensão “oportunidades” (56 vezes), “fraquezas” (38 vezes) e “ameaças” (30 vezes). Esses resultados evidenciam um olhar otimista dos entrevistados em relação à implantação de um programa de ciência cidadã voltado para o estudo das abelhas nativas nas UCs. Finalmente, as UCs realizaram a implantação piloto de projetos de ciência cidadã como parte da iniciativa “Abelha aqui! Abelha lá!” (capítulo 3), e a observação das práticas evidenciou diferenças entre elas, como a escolha por diferentes estratégias de elaboração dos projetos e materiais de apoio, bem como diferenças na capacidade de implementação dos projetos a curto prazo. Esses resultados permitiram-nos concluir que, embora a ciência cidadã para o monitoramento das abelhas nativas seja vista de maneira positiva e com muito entusiasmo pelas equipes das UCs, existem vários desafios de gestão que afetam a implementação e continuidade a longo prazo de projetos e ações que adotam essa abordagem.
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JANAINA DUTRA GONZALEZ
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Ciência cidadã cocriada: avaliação de aprendizagens a partir de uma experiência escolar
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Orientador : NATALIA PIRANI GHILARDI LOPES
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Data: 20/06/2024
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O ensino de Ciências desempenha um papel fundamental na formação cidadã dos jovens, ampliando seus conhecimentos para além dos conceitos científicos, em especial no contexto da sociedade de risco em que vivemos. Projetos de ciência cidadã assumem uma importância destacada no ambiente escolar, fortalecendo a imersão na cultura científica e contribuindo para a alfabetização científica dos estudantes. Nesse cenário, o estudo sobre a biodiversidade em espaços escolares não apenas proporciona a compreensão sobre o fazer científico, mas contribui com a aprendizagem de conceitos, percepção de autoeficácia, desenvolvimento de habilidades de investigação científica, além de potencialmente promover comportamentos pró-ambientais. Diante do exposto, destacamos os resultados de um estudo conduzido a partir de uma proposta escolar de ciência cidadã cocriada, cujos objetivos foram avaliar: 1) mudanças nas concepções de ciência e cientista dos estudantes dos Anos Iniciais; 2) que tipos de perguntas de pesquisa são produzidas por eles; 3) transformações na concepção que apresentam de ciência cidadã e na percepção de autoeficácia para a ciência; 4) a frequência e quantidade de indicadores relacionados à habilidade de observação de biodiversidade presentes em suas produções. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo ao longo do ano letivo de 2022, com uma abordagem quali-quantitativa por meio de observação participante, envolvendo 96 estudantes de uma escola de tempo integral na região do ABC paulista. A coleta de dados se deu por meio de questionários pré e pós-teste, além de registros presentes nos Diários de Campo (professora - pesquisadora) e de Pesquisa (estudantes). Os dados referentes às produções escritas, bem como as falas transcritas, foram investigados à luz da análise de conteúdo, proporcionando a organização das respostas por categorias. Além das categorias identificadas, foi realizada a determinação da frequência de ocorrência e os desenhos de cientistas foram analisados com base no método DAST. Os resultados evidenciaram mudanças significativas nas concepções de ciência e cientista dos estudantes, indicando uma transição de visões alternativas para perspectivas menos estereotipadas e mais alinhadas com o processo científico. Destacou-se a importância da compreensão da relação entre ciência e a prática de fazer perguntas na construção de uma visão mais realista do trabalho de cientistas. Além disso, os estudantes aprimoraram a habilidade de formular questões produtivas, de quantificação/qualificação e compatíveis com o projeto de ciência cidadã cocriado proposto (de 43,5% para 98,5%). A efetividade da ciência cidadã integrada ao ensino de Ciências foi evidenciada ao potencializar o conhecimento de conceitos científicos, a percepção de autoeficácia para a ciência e a habilidade de investigação científica (observação) dos estudantes. Esses resultados têm implicações relevantes para a educação em Ciências, ressaltando a importância das abordagens didáticas baseadas em ciência cidadã como promotoras de uma educação científica sólida desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, contribuindo para uma compreensão mais profunda e abrangente do processo científico. Destacamos, portanto, a relevância de se investigar propostas inovadoras e seus potenciais de aprendizagens, as quais promovam o “fazer ciência” no âmbito escolar, visando a construção progressiva do entendimento desse conceito e do trabalho científico pelos estudantes.
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O ensino de Ciências desempenha um papel fundamental na formação cidadã dos jovens, ampliando seus conhecimentos para além dos conceitos científicos, em especial no contexto da sociedade de risco em que vivemos. Projetos de ciência cidadã assumem uma importância destacada no ambiente escolar, fortalecendo a imersão na cultura científica e contribuindo para a alfabetização científica dos estudantes. Nesse cenário, o estudo sobre a biodiversidade em espaços escolares não apenas proporciona a compreensão sobre o fazer científico, mas contribui com a aprendizagem de conceitos, percepção de autoeficácia, desenvolvimento de habilidades de investigação científica, além de potencialmente promover comportamentos pró-ambientais. Diante do exposto, destacamos os resultados de um estudo conduzido a partir de uma proposta escolar de ciência cidadã cocriada, cujos objetivos foram avaliar: 1) mudanças nas concepções de ciência e cientista dos estudantes dos Anos Iniciais; 2) que tipos de perguntas de pesquisa são produzidas por eles; 3) transformações na concepção que apresentam de ciência cidadã e na percepção de autoeficácia para a ciência; 4) a frequência e quantidade de indicadores relacionados à habilidade de observação de biodiversidade presentes em suas produções. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo ao longo do ano letivo de 2022, com uma abordagem quali-quantitativa por meio de observação participante, envolvendo 96 estudantes de uma escola de tempo integral na região do ABC paulista. A coleta de dados se deu por meio de questionários pré e pós-teste, além de registros presentes nos Diários de Campo (professora - pesquisadora) e de Pesquisa (estudantes). Os dados referentes às produções escritas, bem como as falas transcritas, foram investigados à luz da análise de conteúdo, proporcionando a organização das respostas por categorias. Além das categorias identificadas, foi realizada a determinação da frequência de ocorrência e os desenhos de cientistas foram analisados com base no método DAST. Os resultados evidenciaram mudanças significativas nas concepções de ciência e cientista dos estudantes, indicando uma transição de visões alternativas para perspectivas menos estereotipadas e mais alinhadas com o processo científico. Destacou-se a importância da compreensão da relação entre ciência e a prática de fazer perguntas na construção de uma visão mais realista do trabalho de cientistas. Além disso, os estudantes aprimoraram a habilidade de formular questões produtivas, de quantificação/qualificação e compatíveis com o projeto de ciência cidadã cocriado proposto (de 43,5% para 98,5%). A efetividade da ciência cidadã integrada ao ensino de Ciências foi evidenciada ao potencializar o conhecimento de conceitos científicos, a percepção de autoeficácia para a ciência e a habilidade de investigação científica (observação) dos estudantes. Esses resultados têm implicações relevantes para a educação em Ciências, ressaltando a importância das abordagens didáticas baseadas em ciência cidadã como promotoras de uma educação científica sólida desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, contribuindo para uma compreensão mais profunda e abrangente do processo científico. Destacamos, portanto, a relevância de se investigar propostas inovadoras e seus potenciais de aprendizagens, as quais promovam o “fazer ciência” no âmbito escolar, visando a construção progressiva do entendimento desse conceito e do trabalho científico pelos estudantes.
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PAULO DANTE DE TOLEDO SERRAIN
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Oportunidades de aprendizagem profissional vivenciadas por professores ao planejar, desenvolver e refletir sobre suas aulas em um processo formativo acerca do raciocínio matemático
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Orientador : MARCIA AGUIAR
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Data: 21/06/2024
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A formação de professores, tanto inicial quanto continuada, apresenta um longo histórico de dificuldades agravados, dentre outros fatores, pela falta de conexão entre a formação docente e a prática e uma carência na compreensão sobre como professores aprendem. Estudos indicam que processos formativos eficientes consideram a realidade prática do professor e devem contemplar o que se entende por oportunidades de aprendizagem profissional. Com isso em vista, o modelo PLOT propõe um design para processos formativos ancorados na prática que propicia a promoção, identificação e análise de oportunidades de aprendizagem profissional. Assim, na seara da formação de professores que ensinam matemática, este trabalho teve como objetivo evidenciar e compreender as oportunidades de aprendizagem profissional promovidas a professores que planejaram, desenvolveram e refletiram sobre suas aulas em um processo formativo desenhado a partir do modelo PLOT. Para atingir o proposto, a pesquisa de caráter qualitativo interpretativista, contou com entrevistas semiestruturadas com esses professores e um roteiro de respostas. A partir disso, apresentam-se as análises dos excertos das entrevistas em que se observou as oportunidades de aprendizagem profissional referentes ao conhecimento profissional docente e ao raciocínio matemático. Como resultado observamos diferentes oportunidades de aprendizagem profissionais referentes ao conhecimento profissional docente e ao raciocínio matemático para cada um dos professores entrevistados. Além disso, evidenciamos que design do processo formativo efetivamente favoreceu a oportunização destas aprendizagens profissionais.
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A formação de professores, tanto inicial quanto continuada, apresenta um longo histórico de dificuldades agravados, dentre outros fatores, pela falta de conexão entre a formação docente e a prática e uma carência na compreensão sobre como professores aprendem. Estudos indicam que processos formativos eficientes consideram a realidade prática do professor e devem contemplar o que se entende por oportunidades de aprendizagem profissional. Com isso em vista, o modelo PLOT propõe um design para processos formativos ancorados na prática que propicia a promoção, identificação e análise de oportunidades de aprendizagem profissional. Assim, na seara da formação de professores que ensinam matemática, este trabalho teve como objetivo evidenciar e compreender as oportunidades de aprendizagem profissional promovidas a professores que planejaram, desenvolveram e refletiram sobre suas aulas em um processo formativo desenhado a partir do modelo PLOT. Para atingir o proposto, a pesquisa de caráter qualitativo interpretativista, contou com entrevistas semiestruturadas com esses professores e um roteiro de respostas. A partir disso, apresentam-se as análises dos excertos das entrevistas em que se observou as oportunidades de aprendizagem profissional referentes ao conhecimento profissional docente e ao raciocínio matemático. Como resultado observamos diferentes oportunidades de aprendizagem profissionais referentes ao conhecimento profissional docente e ao raciocínio matemático para cada um dos professores entrevistados. Além disso, evidenciamos que design do processo formativo efetivamente favoreceu a oportunização destas aprendizagens profissionais.
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LETÍCIA PEREIRA DO NASCIMENTO
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Ensino de Porcentagem para alunos surdos: uma jornada por Três Mundos da Matemática
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Orientador : ELISABETE MARCON MELLO
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Data: 07/08/2024
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Esta pesquisa, qualitativa, busca desenvolver as ideias de Porcentagem, aprimorando a Imagem de Conceito, a partir de sequências de atividades com uso de materiais didáticos para duas turmas do nono ano do Ensino Fundamental de uma escola bilingue para surdos no município de São Paulo. Para atingir este objetivo, realizamos o estudo de pesquisas na área de Educação Matemática para surdos com foco em compreender e analisar as dinâmicas do processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes surdos em múltiplas perspectivas, tais como, a relação histórica entre Educação Matemática e educação de surdos; a prática pedagógica de professores de matemática; a problematização da visualidade dos alunos surdos; as tendências da Educação Matemática; a diversidade de perfis de alunos surdos; o desempenho matemático de crianças surdas e o currículo nas escolas bilingues para surdos. Foi realizado, também, um estudo sobre porcentagem no Currículo da Cidade (2019) e na BNCC (2017) para elaboração das atividades de mapeamento e da intervenção didática; tendo sido elaboradas quatro atividades para mapeamento da Imagem Conceitual sobre porcentagem de oito estudantes para investigar os conhecimentos matemáticos que cada um deles possui em relação ao conceito a ser desenvolvido e aprimorado na intervenção. A partir do mapeamento da Imagem Conceitual, foi organizada a intervenção didática com uma aula expositiva e a sequência de três atividades com uso de diversos materiais didáticos, tais como uso de imagens, calculadora, site “Mercado Livre”, software Wordwall e jogo de tabuleiro. Para a análise de dados será utilizada a Teoria dos Três Mundos da Matemática (Tall, 2013) e a Teoria da Imagem de Conceito e Definição de Conceito (Tall; Vinner, 1981).
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Esta pesquisa, qualitativa, busca desenvolver as ideias de Porcentagem, aprimorando a Imagem de Conceito, a partir de sequências de atividades com uso de materiais didáticos para duas turmas do nono ano do Ensino Fundamental de uma escola bilingue para surdos no município de São Paulo. Para atingir este objetivo, realizamos o estudo de pesquisas na área de Educação Matemática para surdos com foco em compreender e analisar as dinâmicas do processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes surdos em múltiplas perspectivas, tais como, a relação histórica entre Educação Matemática e educação de surdos; a prática pedagógica de professores de matemática; a problematização da visualidade dos alunos surdos; as tendências da Educação Matemática; a diversidade de perfis de alunos surdos; o desempenho matemático de crianças surdas e o currículo nas escolas bilingues para surdos. Foi realizado, também, um estudo sobre porcentagem no Currículo da Cidade (2019) e na BNCC (2017) para elaboração das atividades de mapeamento e da intervenção didática; tendo sido elaboradas quatro atividades para mapeamento da Imagem Conceitual sobre porcentagem de oito estudantes para investigar os conhecimentos matemáticos que cada um deles possui em relação ao conceito a ser desenvolvido e aprimorado na intervenção. A partir do mapeamento da Imagem Conceitual, foi organizada a intervenção didática com uma aula expositiva e a sequência de três atividades com uso de diversos materiais didáticos, tais como uso de imagens, calculadora, site “Mercado Livre”, software Wordwall e jogo de tabuleiro. Para a análise de dados será utilizada a Teoria dos Três Mundos da Matemática (Tall, 2013) e a Teoria da Imagem de Conceito e Definição de Conceito (Tall; Vinner, 1981).
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AMANDA SARMENTO MIRASIERRAS
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"Por uma educação crítica: proposta de matriz de referência para alfabetização em saúde no campo da formação de professores"
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Orientador : PATRICIA DA SILVA SESSA
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Data: 27/08/2024
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Historicamente, a educação em saúde vem sendo construída desde o início da edificação escolar no Brasil. Partindo de uma abordagem fundamentalmente higiênica-sanitarista, a educação em saúde na escola passou por diversas fases ao longo do tempo até nortear-se, na atualidade, pela Base Nacional Comum Curricular. Em paralelo às diferentes fases vivenciadas pela educação em saúde na escola, estabeleceu-se no professor de ciências e de biologia o papel de educador em saúde. Com base nessa premissa, o presente estudo estrutura-se na metodologia qualitativa da análise de narrativas para buscar compreender as concepções, as práticas e as vivências em saúde desse docente a partir do campo da formação de professores. Para tanto, e partindo dos pressupostos freirianos, foram estabelecidas quatro dimensões escalonadas para cumprir com os objetivos aqui postos para alfabetização em saúde. O relato narrativo piloto foi coletado por meio de gravação presencial e transcrito posteriormente. O corpus textual foi unitarizado e categorizado de acordo com as dimensões estabelecidas para alfabetização em saúde, que foram utilizadas como categorias de análise a priori. O tratamento dos dados obtidos também contemplou categorias emergentes com base no arcabouço teórico que fundamenta esta pesquisa. Os resultados obtidos permitem identificar dimensões estabelecidas para alfabetização em saúde e disparam discussões sobre as possibilidades transformadoras da educação em saúde quando feita de forma intencionalmente embasada. Observa-se a necessidade de rever a maneira como a saúde é tratada nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas em um sentido crítico e emancipatório. Os resultados obtidos permitem, também, refletir sobre aspectos de saúde que permeiam o fazer docente, e suscitam possibilidades de educar-se em saúde, desde a formação inicial e com a finalidade de transformação do ser docente, para educar em saúde dentro do contexto escolar de ensino-aprendizagem.
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Historicamente, a educação em saúde vem sendo construída desde o início da edificação escolar no Brasil. Partindo de uma abordagem fundamentalmente higiênica-sanitarista, a educação em saúde na escola passou por diversas fases ao longo do tempo até nortear-se, na atualidade, pela Base Nacional Comum Curricular. Em paralelo às diferentes fases vivenciadas pela educação em saúde na escola, estabeleceu-se no professor de ciências e de biologia o papel de educador em saúde. Com base nessa premissa, o presente estudo estrutura-se na metodologia qualitativa da análise de narrativas para buscar compreender as concepções, as práticas e as vivências em saúde desse docente a partir do campo da formação de professores. Para tanto, e partindo dos pressupostos freirianos, foram estabelecidas quatro dimensões escalonadas para cumprir com os objetivos aqui postos para alfabetização em saúde. O relato narrativo piloto foi coletado por meio de gravação presencial e transcrito posteriormente. O corpus textual foi unitarizado e categorizado de acordo com as dimensões estabelecidas para alfabetização em saúde, que foram utilizadas como categorias de análise a priori. O tratamento dos dados obtidos também contemplou categorias emergentes com base no arcabouço teórico que fundamenta esta pesquisa. Os resultados obtidos permitem identificar dimensões estabelecidas para alfabetização em saúde e disparam discussões sobre as possibilidades transformadoras da educação em saúde quando feita de forma intencionalmente embasada. Observa-se a necessidade de rever a maneira como a saúde é tratada nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas em um sentido crítico e emancipatório. Os resultados obtidos permitem, também, refletir sobre aspectos de saúde que permeiam o fazer docente, e suscitam possibilidades de educar-se em saúde, desde a formação inicial e com a finalidade de transformação do ser docente, para educar em saúde dentro do contexto escolar de ensino-aprendizagem.
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LARA DE AMARAL SIBO
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Uma análise histórico-crítica dos conteúdos de educação alimentar e nutricional em livros didáticos de Química
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Orientador : RAFAEL CAVA MORI
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Data: 23/09/2024
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Este trabalho consiste na análise das coleções dos livros didáticos de química do PNLD/2018 sob a temática da educação alimentar e nutricional (EAN). O referencial teórico adotado foi a pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani, teoria com viés socialista desenvolvida a partir da década de 1980 por meio de críticas às teorias educacionais mais populares da época, tais como o escolanovismo, a pedagogia tecnicista e a escola dualista. As análises se valeram das técnicas de análise de conteúdo. Partiu-se de uma leitura prévia de alguns capítulos das obras selecionadas e, na sequência, foi feita uma busca por termos relacionados ao tema da EAN em cada volume e, gerando dados quantitativos. Posteriormente, foram feitas análises de cada tema e dos conteúdos químicos relacionados aos termos encontrados. Os resultados prévios mostram que há predominância do ramo da química orgânica e que há temas para além da EAN nesses materiais, mas que também se aproximam da referida temática, tal como a produção dos alimentos. Portanto, a temática do "agro" está presente nos livros didáticos e faz-se necessário o questionamento acerca do que a pedagogia histórico-crítica poderia propor como material didático, em alternativa às obras do PNLD.
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Este trabalho consiste na análise das coleções dos livros didáticos de química do PNLD/2018 sob a temática da educação alimentar e nutricional (EAN). O referencial teórico adotado foi a pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani, teoria com viés socialista desenvolvida a partir da década de 1980 por meio de críticas às teorias educacionais mais populares da época, tais como o escolanovismo, a pedagogia tecnicista e a escola dualista. As análises se valeram das técnicas de análise de conteúdo. Partiu-se de uma leitura prévia de alguns capítulos das obras selecionadas e, na sequência, foi feita uma busca por termos relacionados ao tema da EAN em cada volume e, gerando dados quantitativos. Posteriormente, foram feitas análises de cada tema e dos conteúdos químicos relacionados aos termos encontrados. Os resultados prévios mostram que há predominância do ramo da química orgânica e que há temas para além da EAN nesses materiais, mas que também se aproximam da referida temática, tal como a produção dos alimentos. Portanto, a temática do "agro" está presente nos livros didáticos e faz-se necessário o questionamento acerca do que a pedagogia histórico-crítica poderia propor como material didático, em alternativa às obras do PNLD.
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SANDRA CRISTINA TREVISAN
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Os espaços de educação não formal e a divulgação científica em um curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais
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Orientador : ADRIANA PUGLIESE NETTO LAMAS
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Data: 30/09/2024
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A formação inicial de professores, realizada formalmente em cursos de licenciatura, tem sua organização construída ao longo da história de maneira a formar profissionais para lecionar áreas específicas do conhecimento, como uma projeção das grandes áreas das Ciências. A busca contínua de melhorias nessa formação inicial faz com que várias e vários cientistas se dediquem a entender e propor novos desafios para os currículos desses cursos, dentre eles, estabelecer a interdisciplinaridade como trilha possível para transpor a fragmentação e a ausência de diálogo entre as diferentes áreas do saber, bem como superar a naturalização de que o conhecimento tem caráter estático como no currículo (pr)escrito. Entendemos que a educação não formal e a divulgação científica têm grande potencial de contribuição para esses desafios impostos à formação de professoras e professores, dada uma das características compartilhadas por ambas: a dialogicidade. A pesquisa ora apresentada tem como objetivo geral compreender se e como um curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais (LICN) aborda a temática da educação não formal e da divulgação científica em seus documentos orientadores. Tem, ainda, como objetivos específicos: identificar em quais elementos de documentos orientadores (como plano de desenvolvimento institucional, projeto pedagógico etc.) as temáticas estão ou poderiam estar inseridas e qual abordagem é dada a elas. De caráter qualitativo e documental, a pesquisa foi realizada por meio de levantamento de palavras-chave em documentos da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e nos documentos específicos do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais, ofertado pelo Instituto de Formação de Educadores dessa Universidade. Nossos resultados indicam que as palavras não possuem tantas citações quanto inicialmente supomos, ao passo que “interdisciplinaridade” e “cultura” têm lugar garantido, fazendo jus à proposta do curso e da instituição, que trabalha com o quadripé ensino, pesquisa, extensão e cultura. Nossa análise resultou na percepção de que a educação não formal e a divulgação científica permeiam os documentos orientadores estudados e no final foi possível indicar alguns componentes com as temáticas prescritas e outros com potencial para abordá-las.
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A formação inicial de professores, realizada formalmente em cursos de licenciatura, tem sua organização construída ao longo da história de maneira a formar profissionais para lecionar áreas específicas do conhecimento, como uma projeção das grandes áreas das Ciências. A busca contínua de melhorias nessa formação inicial faz com que várias e vários cientistas se dediquem a entender e propor novos desafios para os currículos desses cursos, dentre eles, estabelecer a interdisciplinaridade como trilha possível para transpor a fragmentação e a ausência de diálogo entre as diferentes áreas do saber, bem como superar a naturalização de que o conhecimento tem caráter estático como no currículo (pr)escrito. Entendemos que a educação não formal e a divulgação científica têm grande potencial de contribuição para esses desafios impostos à formação de professoras e professores, dada uma das características compartilhadas por ambas: a dialogicidade. A pesquisa ora apresentada tem como objetivo geral compreender se e como um curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais (LICN) aborda a temática da educação não formal e da divulgação científica em seus documentos orientadores. Tem, ainda, como objetivos específicos: identificar em quais elementos de documentos orientadores (como plano de desenvolvimento institucional, projeto pedagógico etc.) as temáticas estão ou poderiam estar inseridas e qual abordagem é dada a elas. De caráter qualitativo e documental, a pesquisa foi realizada por meio de levantamento de palavras-chave em documentos da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e nos documentos específicos do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais, ofertado pelo Instituto de Formação de Educadores dessa Universidade. Nossos resultados indicam que as palavras não possuem tantas citações quanto inicialmente supomos, ao passo que “interdisciplinaridade” e “cultura” têm lugar garantido, fazendo jus à proposta do curso e da instituição, que trabalha com o quadripé ensino, pesquisa, extensão e cultura. Nossa análise resultou na percepção de que a educação não formal e a divulgação científica permeiam os documentos orientadores estudados e no final foi possível indicar alguns componentes com as temáticas prescritas e outros com potencial para abordá-las.
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LUCAS FONTES SAVASSA
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ESPAÇOS FORMATIVOS NA ESCOLA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DAS AULAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO
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Orientador : ADRIANA PUGLIESE NETTO LAMAS
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Data: 09/10/2024
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Embora o acesso à escola pública tenha sido ampliado, o modelo de ensino ainda é pensado e executado numa perspectiva do século passado, não levando em consideração os avanços tecnológicos, as mudanças sociais, culturais e profissionais. Propiciar uma escola que tenha como base esses princípios é um obstáculo a ser superado por todos os atores escolares. Nesse sentido, tanto a formação docente inicial quanto a formação continuada devem assegurar que esses pilares sejam trabalhados, quebrando paradigmas no processo de formação que só se legitima por meio de um percurso crítico, reflexivo e autônomo. O âmbito escolar, com todos os desafios enfrentados em seu cotidiano por professores e gestores, mostra-se um campo fértil para a formação continuada, visando a aproximação entre teoria e prática. Levando em consideração a diversidade de agentes educacionais, garantir um espaço dentro da jornada docente para momentos efetivos de formação, como as Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), é peça fundamental na trajetória de atuação docente, pois é na escola que encontramos a possibilidade de desenvolver as capacidades cognitivas e fomentar o reaprender permanente. Embora reconhecida a importância das ATPC para o processo de formação continuada dentro da instituição escolar, desde sua implementação tais atividades passam por discrepantes (às vezes preocupantes) momentos, revelando uma fragilidade organizacional e coloca em risco a eficácia de sua funcionalidade. A presente pesquisa visa investigar como são executadas as ATPC em unidades escolares de tempo regular e integral, observando os processos necessários de recontextualização das orientações legais que regem esse espaço para sua efetiva realização, além de identificar se e como agentes internos e externos à escola vêm contribuindo para que as ATPC estejam presentes no processo de formação continuada, de modo a revelar as tensões e contradições desse processo. A abordagem metodológica qualitativa nesta pesquisa se apoia no seu atributo em oferecer uma análise contextualizada e ancorada nas experiências dos sujeitos investigados. Para tanto, técnicas complementares (entrevistas) foram realizadas com os responsáveis pelas formações nas ATPC buscando o entendimento do seu papel recontextualizador perante as diretrizes oficiais que regem esses espaços. Os dados foram analisados com base em referenciais de autores das teorias de currículo, incluindo questões atreladas à estrutura das formações nas ATPC, utilizando como ferramenta metodológica o dispositivo pedagógico proposto por Basil Bernstein (1996).
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Embora o acesso à escola pública tenha sido ampliado, o modelo de ensino ainda é pensado e executado numa perspectiva do século passado, não levando em consideração os avanços tecnológicos, as mudanças sociais, culturais e profissionais. Propiciar uma escola que tenha como base esses princípios é um obstáculo a ser superado por todos os atores escolares. Nesse sentido, tanto a formação docente inicial quanto a formação continuada devem assegurar que esses pilares sejam trabalhados, quebrando paradigmas no processo de formação que só se legitima por meio de um percurso crítico, reflexivo e autônomo. O âmbito escolar, com todos os desafios enfrentados em seu cotidiano por professores e gestores, mostra-se um campo fértil para a formação continuada, visando a aproximação entre teoria e prática. Levando em consideração a diversidade de agentes educacionais, garantir um espaço dentro da jornada docente para momentos efetivos de formação, como as Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), é peça fundamental na trajetória de atuação docente, pois é na escola que encontramos a possibilidade de desenvolver as capacidades cognitivas e fomentar o reaprender permanente. Embora reconhecida a importância das ATPC para o processo de formação continuada dentro da instituição escolar, desde sua implementação tais atividades passam por discrepantes (às vezes preocupantes) momentos, revelando uma fragilidade organizacional e coloca em risco a eficácia de sua funcionalidade. A presente pesquisa visa investigar como são executadas as ATPC em unidades escolares de tempo regular e integral, observando os processos necessários de recontextualização das orientações legais que regem esse espaço para sua efetiva realização, além de identificar se e como agentes internos e externos à escola vêm contribuindo para que as ATPC estejam presentes no processo de formação continuada, de modo a revelar as tensões e contradições desse processo. A abordagem metodológica qualitativa nesta pesquisa se apoia no seu atributo em oferecer uma análise contextualizada e ancorada nas experiências dos sujeitos investigados. Para tanto, técnicas complementares (entrevistas) foram realizadas com os responsáveis pelas formações nas ATPC buscando o entendimento do seu papel recontextualizador perante as diretrizes oficiais que regem esses espaços. Os dados foram analisados com base em referenciais de autores das teorias de currículo, incluindo questões atreladas à estrutura das formações nas ATPC, utilizando como ferramenta metodológica o dispositivo pedagógico proposto por Basil Bernstein (1996).
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RENATA SILENE DA SILVA
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Macrocompetências da BNCC: Uma mudança epistemológica para o Ensino Médio Técnico?
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Orientador : ANA MARIA DIETRICH
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Data: 17/10/2024
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O mundo do trabalho possui uma relação hermenêutica com as mudanças sociais e tecnológicas que temos assistido, ao mesmo tempo as transformações dos meios de produção e relações de trabalho geram impacto nas relações sociais, também são influenciados por estas e precisam se adaptar às demandas objetivas e subjetivas da sociedade. Por outro lado, a necessidade de acelerar o ingresso dos jovens no mundo do trabalho não pode ser uma justificativa para redução na qualidade de acesso de repertório acadêmico que é cara para formação integral do estudante. Embora haja um movimento para trazer mudanças de mentalidade para as práticas de Ensino, a educação profissional no nível médio e suas peculiaridades raramente são colocadas em evidência nas pesquisas educacionais. O objetivo desta pesquisa é mapear evidências explícitas e tácitas que indiquem o desenvolvimento das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) administradas pelo Centro Paula Souza, no Estado de São Paulo, usando a unidade ETEC Getúlio Vargas como estudo de caso, com a premissa de identificar se existem processos educativos que promovam as vivências de aprendizagem necessárias para o desenvolvimento de competências e habilidades que preparem os estudantes do Ensino Profissional Técnico de Nível Médio para as transformações na sociedade do século XXI. Dentro destas competências gerais, será dada ênfase para aquelas que dialogam com o desenvolvimento do Letramento científico, da Educação em Direitos Humanos e do Projeto de Vida.
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O mundo do trabalho possui uma relação hermenêutica com as mudanças sociais e tecnológicas que temos assistido, ao mesmo tempo as transformações dos meios de produção e relações de trabalho geram impacto nas relações sociais, também são influenciados por estas e precisam se adaptar às demandas objetivas e subjetivas da sociedade. Por outro lado, a necessidade de acelerar o ingresso dos jovens no mundo do trabalho não pode ser uma justificativa para redução na qualidade de acesso de repertório acadêmico que é cara para formação integral do estudante. Embora haja um movimento para trazer mudanças de mentalidade para as práticas de Ensino, a educação profissional no nível médio e suas peculiaridades raramente são colocadas em evidência nas pesquisas educacionais. O objetivo desta pesquisa é mapear evidências explícitas e tácitas que indiquem o desenvolvimento das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) administradas pelo Centro Paula Souza, no Estado de São Paulo, usando a unidade ETEC Getúlio Vargas como estudo de caso, com a premissa de identificar se existem processos educativos que promovam as vivências de aprendizagem necessárias para o desenvolvimento de competências e habilidades que preparem os estudantes do Ensino Profissional Técnico de Nível Médio para as transformações na sociedade do século XXI. Dentro destas competências gerais, será dada ênfase para aquelas que dialogam com o desenvolvimento do Letramento científico, da Educação em Direitos Humanos e do Projeto de Vida.
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FERNANDA BARLETTA MARTINS
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Sexualidade e representação de corpos em livros didáticos de Ciências sob a influência dos PCN e da BNCC
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Orientador : MEIRI APARECIDA GURGEL DE CAMPOS MIRANDA
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Data: 18/10/2024
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Este trabalho tem por objetivo analisar discursivamente a abordagem da sexualidade e de imagens de corpos humanos em Livros Didáticos (LD) dos Anos Finais do Ensino Fundamental, comparando os produzidos sob a influência dos PCN com os publicados após a implementação da BNCC. A pesquisa é qualitativa e documental, cujos dados foram discutidos a partir da Análise do Discurso da linha francesa de Michel Pêcheux e interpretada por Eni Orlandi. A discussão sobre sexualidade e corpo está pautada nas ideias de Michel Foucault e Guacira Lopes Louro. Os resultados mostram uma semelhança nos temas biológicos trabalhados, nas paráfrases identificadas quanto à faixa etária selecionada para o ensino do tema e ao título e organização dos capítulos. Por outro lado, os LD mais novos apresentam avanços significativos na abordagem da sexualidade, movendo-se de uma perspectiva Biológico-Higienista para uma Emancipatória. As imagens de corpos humanos ainda manifestam alguns padrões, porém percebe-se grande aumento de diversidade, representando minorias: mulheres na ciência, corpos negros, indígenas, com deficiência, idosos. Conclui-se que, apesar de os documentos oficiais mais recentes serem mais restritivos na abordagem do tema, o mesmo não se observa nos LD, o que parece indicar a influência de outras esferas, como as políticas públicas do início dos anos 2000, os movimentos sociais e as mídias com múltiplas vozes, contribuindo para trazer a ideia de representatividade e de uma visão mais ampla sobre sexualidade.
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Este trabalho tem por objetivo analisar discursivamente a abordagem da sexualidade e de imagens de corpos humanos em Livros Didáticos (LD) dos Anos Finais do Ensino Fundamental, comparando os produzidos sob a influência dos PCN com os publicados após a implementação da BNCC. A pesquisa é qualitativa e documental, cujos dados foram discutidos a partir da Análise do Discurso da linha francesa de Michel Pêcheux e interpretada por Eni Orlandi. A discussão sobre sexualidade e corpo está pautada nas ideias de Michel Foucault e Guacira Lopes Louro. Os resultados mostram uma semelhança nos temas biológicos trabalhados, nas paráfrases identificadas quanto à faixa etária selecionada para o ensino do tema e ao título e organização dos capítulos. Por outro lado, os LD mais novos apresentam avanços significativos na abordagem da sexualidade, movendo-se de uma perspectiva Biológico-Higienista para uma Emancipatória. As imagens de corpos humanos ainda manifestam alguns padrões, porém percebe-se grande aumento de diversidade, representando minorias: mulheres na ciência, corpos negros, indígenas, com deficiência, idosos. Conclui-se que, apesar de os documentos oficiais mais recentes serem mais restritivos na abordagem do tema, o mesmo não se observa nos LD, o que parece indicar a influência de outras esferas, como as políticas públicas do início dos anos 2000, os movimentos sociais e as mídias com múltiplas vozes, contribuindo para trazer a ideia de representatividade e de uma visão mais ampla sobre sexualidade.
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CARLA SARMENTO SANTOS
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Uma proposta de aulas de ciências pautada por elementos da complexidade e da educação Ciência, Tecnologia e Sociedade
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Orientador : GISELLE WATANABE
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Data: 22/10/2024
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Abordagens fragmentadas e simplificadoras para tratar de assuntos da realidade podem levar à alienação e homogeneização cultural e de pensamento, negligenciando a formação integral dos sujeitos em meio à complexidade do nosso mundo dinâmico. A escola, enquanto espaço de desenvolvimento dos indivíduos, deve promover reflexões que propiciam a construção de uma conscientização crítica e contextualizada. Diante disso, essa dissertação desenvolvida em formato multipaper, busca contribuir para o ensino de ciências crítico, complexo e reflexivo. Tem como objetivos principais (i) apresentar e discutir elementos da complexidade em paralelo a reflexões acerca do pensamento sistêmico, e identificar parâmetros que os caracterizam; (ii) discutir diferentes enfoques relacionados à educação ambiental e as possibilidades de articulação com abordagens CTS; (iii) identificar elementos da complexidade e suas aproximações com fundamentos da educação CTS em uma proposta de aula de ciências (“Células: como são e se organizam?”) desenvolvida em parceria com o grupo de pesquisa GrECC e professoras da escola básica; (iv) ampliar as potencialidades envolvendo a proposta de aula. Metodologicamente, toma-se a Análise Textual Discursiva para análise de dados obtidos durante o desenvolvimento e construção da proposta de aulas, bem como para estudos de referenciais teóricos e identificação de categorias temáticas que organizam a estrutura de cada artigo/capítulo. Assim, espera-se contribuir para uma educação sensível às dinâmicas sociais e culturais para promover uma aprendizagem crítica e inclusiva, em meio ao mundo em constante transformação, influenciado pela ciência e tecnologia.
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Abordagens fragmentadas e simplificadoras para tratar de assuntos da realidade podem levar à alienação e homogeneização cultural e de pensamento, negligenciando a formação integral dos sujeitos em meio à complexidade do nosso mundo dinâmico. A escola, enquanto espaço de desenvolvimento dos indivíduos, deve promover reflexões que propiciam a construção de uma conscientização crítica e contextualizada. Diante disso, essa dissertação desenvolvida em formato multipaper, busca contribuir para o ensino de ciências crítico, complexo e reflexivo. Tem como objetivos principais (i) apresentar e discutir elementos da complexidade em paralelo a reflexões acerca do pensamento sistêmico, e identificar parâmetros que os caracterizam; (ii) discutir diferentes enfoques relacionados à educação ambiental e as possibilidades de articulação com abordagens CTS; (iii) identificar elementos da complexidade e suas aproximações com fundamentos da educação CTS em uma proposta de aula de ciências (“Células: como são e se organizam?”) desenvolvida em parceria com o grupo de pesquisa GrECC e professoras da escola básica; (iv) ampliar as potencialidades envolvendo a proposta de aula. Metodologicamente, toma-se a Análise Textual Discursiva para análise de dados obtidos durante o desenvolvimento e construção da proposta de aulas, bem como para estudos de referenciais teóricos e identificação de categorias temáticas que organizam a estrutura de cada artigo/capítulo. Assim, espera-se contribuir para uma educação sensível às dinâmicas sociais e culturais para promover uma aprendizagem crítica e inclusiva, em meio ao mundo em constante transformação, influenciado pela ciência e tecnologia.
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FABIO HENRIQUE VICENTE
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Contribuições do Software Stellarium para os Anos finais do Ensino Fundamental: uma análise a partir do Currículo da Cidade de São Paulo
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Orientador : EVONIR ALBRECHT
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Data: 22/10/2024
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No contexto educacional, o Ensino de Astronomia contribui para o desenvolvimento da curiosidade dos estudantes, a interdisciplinaridade permitindo a abordagem de temas diversos. O Ensino de Astronomia é parte integrante dos documentos orientadores do ensino fundamental, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo da Cidade de São Paulo de Ciências Naturais, onde ele está agrupado em um eixo chamado Cosmo, espaço e tempo. O uso de ferramentas tecnológicas, como o software Stellarium, tem sido explorado no ensino de Astronomia, especialmente em ambientes escolares, sendo ele um planetário digital de código aberto que possibilita a observação e simulação de fenômenos astronômicos, promovendo uma experiência de aprendizagem significativa e acessível. O software, que pode ser utilizado em diferentes dispositivos, é uma ferramenta que pertinente para concretizar conceitos abstratos. A pesquisa se torna relevante, após realizar o levantamento das produções científicas e obter uma visão panorâmica das publicações, verificando-se a inexistência de estudos que considerem o currículo da cidade de São Paulo de Ciências Naturais como objeto de estudo em relação à Astronomia, motivando a pesquisa com o objetivo de responder a questão: Como o software Stellarium pode auxiliar o professor do ensino fundamental na inserção da Astronomia? Para isso, foi utilizado uma abordagem qualitativa, seguindo os pressupostos da metodologia de pesquisa Documental, com o objetivo de investigar as contribuições do Software Stellarium para o Ensino de Astronomia no Currículo da Cidade de São Paulo, relacionando as funcionalidades do software Stellarium, com as atividades propostas nas sequências didáticas do caderno da Cidade saberes e aprendizagens de Ciências Naturais. Os resultados das análises do Currículo da Cidade de São Paulo de Ciências Naturais, em conformidade com a BNCC, demonstram que a Astronomia é contemplada com uma abordagem ampla e diversificada, possibilitando a utilização de ferramentas como o software Stellarium, existindo um equilíbrio em relação ao Ensino de Astronomia com relação a BNCC, assegurando que a Astronomia esteja presente de forma significativa no currículo da cidade de São Paulo de Ciências Naturais. Verificou-se também, que existe um grande potencial para a utilização do software Stellarium no processo de ensino-aprendizagem, o estabelecendo como uma ferramenta pedagógica que pode ampliar o aprendizado e a curiosidade dos estudantes, fortalecendo o ensino de Astronomia no currículo de Ciências Naturais da cidade de São Paulo.
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No contexto educacional, o Ensino de Astronomia contribui para o desenvolvimento da curiosidade dos estudantes, a interdisciplinaridade permitindo a abordagem de temas diversos. O Ensino de Astronomia é parte integrante dos documentos orientadores do ensino fundamental, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo da Cidade de São Paulo de Ciências Naturais, onde ele está agrupado em um eixo chamado Cosmo, espaço e tempo. O uso de ferramentas tecnológicas, como o software Stellarium, tem sido explorado no ensino de Astronomia, especialmente em ambientes escolares, sendo ele um planetário digital de código aberto que possibilita a observação e simulação de fenômenos astronômicos, promovendo uma experiência de aprendizagem significativa e acessível. O software, que pode ser utilizado em diferentes dispositivos, é uma ferramenta que pertinente para concretizar conceitos abstratos. A pesquisa se torna relevante, após realizar o levantamento das produções científicas e obter uma visão panorâmica das publicações, verificando-se a inexistência de estudos que considerem o currículo da cidade de São Paulo de Ciências Naturais como objeto de estudo em relação à Astronomia, motivando a pesquisa com o objetivo de responder a questão: Como o software Stellarium pode auxiliar o professor do ensino fundamental na inserção da Astronomia? Para isso, foi utilizado uma abordagem qualitativa, seguindo os pressupostos da metodologia de pesquisa Documental, com o objetivo de investigar as contribuições do Software Stellarium para o Ensino de Astronomia no Currículo da Cidade de São Paulo, relacionando as funcionalidades do software Stellarium, com as atividades propostas nas sequências didáticas do caderno da Cidade saberes e aprendizagens de Ciências Naturais. Os resultados das análises do Currículo da Cidade de São Paulo de Ciências Naturais, em conformidade com a BNCC, demonstram que a Astronomia é contemplada com uma abordagem ampla e diversificada, possibilitando a utilização de ferramentas como o software Stellarium, existindo um equilíbrio em relação ao Ensino de Astronomia com relação a BNCC, assegurando que a Astronomia esteja presente de forma significativa no currículo da cidade de São Paulo de Ciências Naturais. Verificou-se também, que existe um grande potencial para a utilização do software Stellarium no processo de ensino-aprendizagem, o estabelecendo como uma ferramenta pedagógica que pode ampliar o aprendizado e a curiosidade dos estudantes, fortalecendo o ensino de Astronomia no currículo de Ciências Naturais da cidade de São Paulo.
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LUIZ CARLOS RODRIGUES DE MEDEIROS
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PROJETOS DE ELETIVAS COM ENFOQUES INTERDISCIPLINARES NO PROGRAMA DE ENSINO INTEGRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Orientador : REGINA HELENA DE OLIVEIRA LINO FRANCHI
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Data: 22/10/2024
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A presente investigação teve como objetivos identificar possibilidades para a implementação de projetos com enfoques interdisciplinares nas disciplinas eletivas no Programa de Ensino Integral (PEI), de uma instituição pública estadual da cidade de Guarulhos, em São Paulo, e analisar as contribuições para a formação do estudante participando de um projeto. Como fundamentação teórica foram consideradas publicações sobre projetos, interdisciplinaridade e documentos relativos ao PEI. Os sujeitos da pesquisa são estudantes dos anos finais da educação básica e uma docente com formação inicial em ciências biológicas com habilitação em química da referida instituição. Foi selecionado um projeto desenvolvido no ano de 2023. A produção dos dados ocorreu por meio do exame do Plano de Eletiva correspondente ao projeto, do acompanhamento periódico do projeto “in loco”, com registros de observação e da realização de entrevistas semiestruturadas com três estudantes e com a docente responsável por ele. Para análise foi examinado o desenvolvimento do projeto de eletiva em todas as suas etapas de execução, identificando possibilidades para os enfoques interdisciplinares, assim como dificuldades e entraves que comprometem a efetiva característica interdisciplinar dos estudos realizados. Foram examinados também as transcrições das entrevistas, os registros da prática e dos acompanhamentos buscando indícios de contribuições para a formação do estudante. Como resultados temos que, embora as eletivas tenham como objetivo atender aos projetos de vida dos estudantes, na sua implementação prática abordam basicamente estudos voltados para o exercício de uma profissão. Embora o projeto tenha caráter interdisciplinar, não foi possível observar o envolvimento de outras componentes curriculares ou mesmo dos diferentes grupos na própria eletiva. Foi possível observar contribuições para a formação do estudante tais como: desenvolvimento da crítica, comprometimento com o processo e colaboração.
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A presente investigação teve como objetivos identificar possibilidades para a implementação de projetos com enfoques interdisciplinares nas disciplinas eletivas no Programa de Ensino Integral (PEI), de uma instituição pública estadual da cidade de Guarulhos, em São Paulo, e analisar as contribuições para a formação do estudante participando de um projeto. Como fundamentação teórica foram consideradas publicações sobre projetos, interdisciplinaridade e documentos relativos ao PEI. Os sujeitos da pesquisa são estudantes dos anos finais da educação básica e uma docente com formação inicial em ciências biológicas com habilitação em química da referida instituição. Foi selecionado um projeto desenvolvido no ano de 2023. A produção dos dados ocorreu por meio do exame do Plano de Eletiva correspondente ao projeto, do acompanhamento periódico do projeto “in loco”, com registros de observação e da realização de entrevistas semiestruturadas com três estudantes e com a docente responsável por ele. Para análise foi examinado o desenvolvimento do projeto de eletiva em todas as suas etapas de execução, identificando possibilidades para os enfoques interdisciplinares, assim como dificuldades e entraves que comprometem a efetiva característica interdisciplinar dos estudos realizados. Foram examinados também as transcrições das entrevistas, os registros da prática e dos acompanhamentos buscando indícios de contribuições para a formação do estudante. Como resultados temos que, embora as eletivas tenham como objetivo atender aos projetos de vida dos estudantes, na sua implementação prática abordam basicamente estudos voltados para o exercício de uma profissão. Embora o projeto tenha caráter interdisciplinar, não foi possível observar o envolvimento de outras componentes curriculares ou mesmo dos diferentes grupos na própria eletiva. Foi possível observar contribuições para a formação do estudante tais como: desenvolvimento da crítica, comprometimento com o processo e colaboração.
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YURI VIEIRA ROMANO
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EM BUSCA DE CONEXÕES ENTRE A TEORIA DOS NÚMEROS ACADÊMICA E ESCOLAR NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: um estudo documental com foco nos conceitos de divisibilidade e primalidade de números inteiros
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Orientador : ALESSANDRO JACQUES RIBEIRO
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Data: 23/10/2024
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A presente pesquisa de mestrado tem como objetivo identifica possíveis conexões entre a matemática acadêmica e a matemática escolar, no que tange aos conceitos de divisibilidade e primalidade de números inteiros, conteúdos inseridos no campo da Teoria dos Números, com vistas a que estas conexões possam ser utilizadas como ferramentas que oportunizem o desenvolvimento de conhecimentos profissionais durante uma formação inicial de professores de matemática. Esta pesquisa se justifica pela literatura recente tendo em vista a existência de um distanciamento entre cursos de formação de professores e a realidade escolar anteriormente vivenciada e futuramente pretendida por estes professores em formação, assim como o hiato entre a formação matemática e pedagógica oferecida aos licenciandos, fatos que prejudicam o desenvolvimento de conhecimentos profissionais por parte dos futuros professores. Neste contexto, o campo da Teoria dos Números, apesar de ocupar um espaço subvalorizado nas universidades e nas pesquisas em Educação Matemática, é reconhecido como potencial para o desenvolvimento dos supracitados conhecimentos. Optamos, pois, por uma pesquisa documental, numa perspectiva qualitativa, interpretativista e caracterizada como exploratória, realizada por meio da análise do currículo prescrito das licenciaturas em matemática e da Educação Básica, em busca de informações que nos permitam estabelecer conexões entre os dois níveis de ensino. Também utilizamos a análise documental do currículo planejado de cinco formadores de professores que já lecionaram a disciplina Teoria dos Números em suas instituições, centrando-nos em possibilidades que tornem estas conexões exequíveis ao longo de uma disciplina de Teoria dos Números da licenciatura em matemática . Estes dados foram analisados a partir da técnica de análise categorial da metodologia de análise de conteúdo. Nos resultados encontrados, apesar da pouca informação no currículo das licenciaturas, conseguimos estabelecer conexões a partir da matemática escolar em direção aos seus alicerces na matemática acadêmica. Em relação à exequibilidade destas conexões, encontramos no planejamento de alguns formadores momentos, que permitem espaços para a utilização destas conexões, sem prejuízo ao cronograma. A respeito dos conhecimentos profissionais de professores de matemática, nas duas análises conseguimos encontrar indicativos de aspectos deste conhecimento que são apresentados como objetivos durante a formação inicial, e que poderiam ser desenvolvidos a partir do estabelecimento destas conexões.
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A presente pesquisa de mestrado tem como objetivo identifica possíveis conexões entre a matemática acadêmica e a matemática escolar, no que tange aos conceitos de divisibilidade e primalidade de números inteiros, conteúdos inseridos no campo da Teoria dos Números, com vistas a que estas conexões possam ser utilizadas como ferramentas que oportunizem o desenvolvimento de conhecimentos profissionais durante uma formação inicial de professores de matemática. Esta pesquisa se justifica pela literatura recente tendo em vista a existência de um distanciamento entre cursos de formação de professores e a realidade escolar anteriormente vivenciada e futuramente pretendida por estes professores em formação, assim como o hiato entre a formação matemática e pedagógica oferecida aos licenciandos, fatos que prejudicam o desenvolvimento de conhecimentos profissionais por parte dos futuros professores. Neste contexto, o campo da Teoria dos Números, apesar de ocupar um espaço subvalorizado nas universidades e nas pesquisas em Educação Matemática, é reconhecido como potencial para o desenvolvimento dos supracitados conhecimentos. Optamos, pois, por uma pesquisa documental, numa perspectiva qualitativa, interpretativista e caracterizada como exploratória, realizada por meio da análise do currículo prescrito das licenciaturas em matemática e da Educação Básica, em busca de informações que nos permitam estabelecer conexões entre os dois níveis de ensino. Também utilizamos a análise documental do currículo planejado de cinco formadores de professores que já lecionaram a disciplina Teoria dos Números em suas instituições, centrando-nos em possibilidades que tornem estas conexões exequíveis ao longo de uma disciplina de Teoria dos Números da licenciatura em matemática . Estes dados foram analisados a partir da técnica de análise categorial da metodologia de análise de conteúdo. Nos resultados encontrados, apesar da pouca informação no currículo das licenciaturas, conseguimos estabelecer conexões a partir da matemática escolar em direção aos seus alicerces na matemática acadêmica. Em relação à exequibilidade destas conexões, encontramos no planejamento de alguns formadores momentos, que permitem espaços para a utilização destas conexões, sem prejuízo ao cronograma. A respeito dos conhecimentos profissionais de professores de matemática, nas duas análises conseguimos encontrar indicativos de aspectos deste conhecimento que são apresentados como objetivos durante a formação inicial, e que poderiam ser desenvolvidos a partir do estabelecimento destas conexões.
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GABRIELA DE CARVALHO AZEVEDO
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A influência de vivências emocionantes na prática educativa de professores de Ciências
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Orientador : ROBSON MACEDO NOVAIS
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Data: 06/12/2024
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A afetividade é uma das dimensões que compõem o ser humano e está diretamente relacionada com o desenvolvimento psicológico e cognitivo do sujeito. Trata-se da condição do ser humano de ser afetado por acontecimentos inerentes ao mundo interno e externo. Nesse contexto, é possível afirmar que a afetividade está presente nas interações estabelecidas no ambiente escolar e pode influenciar de maneira favorável ou desfavorável o processo de ensino-aprendizagem. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo principal investigar e analisar a influência das emoções em episódios vivenciados na trajetória de professores de Ciências no ambiente escolar/acadêmico, bem como as implicações dessas vivências na prática educativa atual desses professores. Os voluntários de pesquisa foram selecionados a partir de um curso de extensão denominado “A influência das emoções na prática educativa: concepções e vivências de professores de ciências”, que ocorreu entre maio de junho de 2022. Para formar o corpus da pesquisa, cinco voluntários foram selecionados e os dados foram coletados a partir das atividades realizadas no curso, das socializações durante os encontros, da entrevista semiestruturada. Todos os dados foram transcritos, submetidos à Análise Textual Discursiva (ATD) e triangulados com o objetivo de identificar possíveis implicações sobre a influência ou não das emoções em episódios vivenciados durante a educação básica (EB), a formação docente (FD) e a prática docente (PD) e suas possíveis implicações nas decisões pedagógicas atualmente. Os cinco professores investigados evidenciam, de forma clara, como as emoções negativas e positivas impactam profundamente tanto sua prática pedagógica quanto sua trajetória de formação docente
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A afetividade é uma das dimensões que compõem o ser humano e está diretamente relacionada com o desenvolvimento psicológico e cognitivo do sujeito. Trata-se da condição do ser humano de ser afetado por acontecimentos inerentes ao mundo interno e externo. Nesse contexto, é possível afirmar que a afetividade está presente nas interações estabelecidas no ambiente escolar e pode influenciar de maneira favorável ou desfavorável o processo de ensino-aprendizagem. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo principal investigar e analisar a influência das emoções em episódios vivenciados na trajetória de professores de Ciências no ambiente escolar/acadêmico, bem como as implicações dessas vivências na prática educativa atual desses professores. Os voluntários de pesquisa foram selecionados a partir de um curso de extensão denominado “A influência das emoções na prática educativa: concepções e vivências de professores de ciências”, que ocorreu entre maio de junho de 2022. Para formar o corpus da pesquisa, cinco voluntários foram selecionados e os dados foram coletados a partir das atividades realizadas no curso, das socializações durante os encontros, da entrevista semiestruturada. Todos os dados foram transcritos, submetidos à Análise Textual Discursiva (ATD) e triangulados com o objetivo de identificar possíveis implicações sobre a influência ou não das emoções em episódios vivenciados durante a educação básica (EB), a formação docente (FD) e a prática docente (PD) e suas possíveis implicações nas decisões pedagógicas atualmente. Os cinco professores investigados evidenciam, de forma clara, como as emoções negativas e positivas impactam profundamente tanto sua prática pedagógica quanto sua trajetória de formação docente
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ALEX SANDRO ROSA DE CAMPOS
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A EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO SOB O PRISMA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA
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Orientador : REGINA HELENA DE OLIVEIRA LINO FRANCHI
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Data: 10/12/2024
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Esta pesquisa, de natureza qualitativa, tem como objetivo principal responder quais podem ser os pressupostos que devem orientar a inserção da Educação Financeira – EF na Educação de Jovens e Adultos – EJA. Seu principal referencial teórico é a Educação Matemática Crítica – EMC. A dissertação está estruturada no formato multipaper, composta por um conjunto de três artigos científicos que, uma vez articulados, respondem ao objetivo geral da pesquisa. No primeiro artigo, em relação à metodologia, fez-se uma revisão sistemática da literatura, que teve por objetivo verificar em torno de quais eixos temáticos estão organizados os trabalhos científicos, publicados em periódicos nacionais e internacionais, que de alguma forma relacionaram EF e EMC. O segundo artigo, que tem no ensaio teórico sua abordagem metodológica, discutiu aspectos profissionais do planejamento financeiro pessoal, com o objetivo de propor temáticas que possam orientar a EF na sala de aula da EJA. Por fim, o terceiro artigo, que teve a pesquisa de campo como metodologia, objetivou verificar o que manifestam os estudantes da EJA a partir da execução de uma tarefa sobre a EF. A produção dos dados deu-se através de observação participante, de gravações em áudio e vídeo, de anotações no caderno de campo do pesquisador e das produções dos estudantes. Nos dados, foram identificados eventos críticos relacionados ao objetivo do artigo, que foram analisados na perspectiva da EMC e das características do público da EJA. Como resultado da articulação entre os artigos e o referencial teórico da pesquisa, formulou-se que a inserção da EF na EJA deve ser orientada por pressupostos que considerem tanto a forma de ensino, quanto o conteúdo a ser ensinado. Em relação à forma, dentre outros aspectos, destacou-se a importância de priorizar os cenários para investigação, a iniciativa e a crítica dos estudantes, assim como valorizar e acolher os backgrounds desses estudantes e estimular reflexões sobre seus foregrounds. Quanto ao conteúdo, orientou-se que seja priorizado o ensino do planejamento financeiro, pautado em situações da vida real, de forma a estimular a matemacia. A EMC é apresentada como uma tendência na educação matemática que pode ser considerada pelos docentes para o desenvolvimento da Educação Financeira Escolar – EFE na EJA.
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Esta pesquisa, de natureza qualitativa, tem como objetivo principal responder quais podem ser os pressupostos que devem orientar a inserção da Educação Financeira – EF na Educação de Jovens e Adultos – EJA. Seu principal referencial teórico é a Educação Matemática Crítica – EMC. A dissertação está estruturada no formato multipaper, composta por um conjunto de três artigos científicos que, uma vez articulados, respondem ao objetivo geral da pesquisa. No primeiro artigo, em relação à metodologia, fez-se uma revisão sistemática da literatura, que teve por objetivo verificar em torno de quais eixos temáticos estão organizados os trabalhos científicos, publicados em periódicos nacionais e internacionais, que de alguma forma relacionaram EF e EMC. O segundo artigo, que tem no ensaio teórico sua abordagem metodológica, discutiu aspectos profissionais do planejamento financeiro pessoal, com o objetivo de propor temáticas que possam orientar a EF na sala de aula da EJA. Por fim, o terceiro artigo, que teve a pesquisa de campo como metodologia, objetivou verificar o que manifestam os estudantes da EJA a partir da execução de uma tarefa sobre a EF. A produção dos dados deu-se através de observação participante, de gravações em áudio e vídeo, de anotações no caderno de campo do pesquisador e das produções dos estudantes. Nos dados, foram identificados eventos críticos relacionados ao objetivo do artigo, que foram analisados na perspectiva da EMC e das características do público da EJA. Como resultado da articulação entre os artigos e o referencial teórico da pesquisa, formulou-se que a inserção da EF na EJA deve ser orientada por pressupostos que considerem tanto a forma de ensino, quanto o conteúdo a ser ensinado. Em relação à forma, dentre outros aspectos, destacou-se a importância de priorizar os cenários para investigação, a iniciativa e a crítica dos estudantes, assim como valorizar e acolher os backgrounds desses estudantes e estimular reflexões sobre seus foregrounds. Quanto ao conteúdo, orientou-se que seja priorizado o ensino do planejamento financeiro, pautado em situações da vida real, de forma a estimular a matemacia. A EMC é apresentada como uma tendência na educação matemática que pode ser considerada pelos docentes para o desenvolvimento da Educação Financeira Escolar – EFE na EJA.
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LUCIANA DO NASCIMENTO DANTAS DE CESAR
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Escrevivências sobre identidades raciais dentro do Ensino de Ciências.
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Orientador : MEIRI APARECIDA GURGEL DE CAMPOS MIRANDA
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Data: 10/12/2024
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A presente dissertação investiga possibilidades de abordagens das identidades raciais no ensino de ciências. A fim de auxiliar em práticas educacionais comprometidas com a produção de novos olhares sobre os corpos, expressões, culturas e religiões afro-brasileiras; partindo da análise de escrevivências, que visam dar voz às professoras negras, analisadas com base no paradigma interseccional. A dissertação está em formato multipaper, com a seguinte organização: um capítulo sobre interculturalidade, que trará as potencialidades curriculares do encontro de saberes científicos com conhecimentos decoloniais e antirracistas dos mestres da cultura popular, de coletivos antirracistas e da comunidade escolar. O primeiro artigo, que indica contribuições para um letramento racial ao relacionar conceitos científicos com conceitos históricos e sociais; através do reconhecimento dos saberes das benzedeiras; e ao abordar a genética na perspectiva da ancestralidade. O segundo artigo, que problematiza uma Educação Integral em Sexualidade antirracista, concluindo que existe relação direta entre o racismo, autoimagem, autoestima com autocuidados de saúde, que podem influenciar em uma vivência saudável em sexualidade. No terceiro artigo foram identificadas como dificuldades para a implementação de uma educação científica antirracista: a integração entre as questões étnico - raciais com o currículo; formação inicial; solidão ao abordar a temática; falta de pesquisas, materiais didáticos e orientações curriculares. Sendo que as possibilidades didáticas encontradas foram: etnoastronomia, arqueoastronomia, interseccionalidade, gentrificação, racismo ambiental, história da ciência e evolução. A parte final da dissertação consiste em proposições didáticas que trazem sugestões de atividades e de sequências didáticas. Como conclusão, reconhecemos a importância da ancestralidade, oralidade, da identidade comunitária e dos territórios, da interculturalidade, interdisciplinaridade e do resgate de memórias para a educação científica antirracista.
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A presente dissertação investiga possibilidades de abordagens das identidades raciais no ensino de ciências. A fim de auxiliar em práticas educacionais comprometidas com a produção de novos olhares sobre os corpos, expressões, culturas e religiões afro-brasileiras; partindo da análise de escrevivências, que visam dar voz às professoras negras, analisadas com base no paradigma interseccional. A dissertação está em formato multipaper, com a seguinte organização: um capítulo sobre interculturalidade, que trará as potencialidades curriculares do encontro de saberes científicos com conhecimentos decoloniais e antirracistas dos mestres da cultura popular, de coletivos antirracistas e da comunidade escolar. O primeiro artigo, que indica contribuições para um letramento racial ao relacionar conceitos científicos com conceitos históricos e sociais; através do reconhecimento dos saberes das benzedeiras; e ao abordar a genética na perspectiva da ancestralidade. O segundo artigo, que problematiza uma Educação Integral em Sexualidade antirracista, concluindo que existe relação direta entre o racismo, autoimagem, autoestima com autocuidados de saúde, que podem influenciar em uma vivência saudável em sexualidade. No terceiro artigo foram identificadas como dificuldades para a implementação de uma educação científica antirracista: a integração entre as questões étnico - raciais com o currículo; formação inicial; solidão ao abordar a temática; falta de pesquisas, materiais didáticos e orientações curriculares. Sendo que as possibilidades didáticas encontradas foram: etnoastronomia, arqueoastronomia, interseccionalidade, gentrificação, racismo ambiental, história da ciência e evolução. A parte final da dissertação consiste em proposições didáticas que trazem sugestões de atividades e de sequências didáticas. Como conclusão, reconhecemos a importância da ancestralidade, oralidade, da identidade comunitária e dos territórios, da interculturalidade, interdisciplinaridade e do resgate de memórias para a educação científica antirracista.
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EDUARDO GOEDERT DONÁ
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Conhecimentos e crenças de uma formadora de professores sobre a Matemática ao abordar a Álgebra na Licenciatura em Pedagogia
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Orientador : ALESSANDRO JACQUES RIBEIRO
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Data: 25/03/2024
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Este trabalho surge de inquietações oriundas da desafiadora função de formar professores para o ensino da Matemática na Educação Básica, em especial para os anos iniciais do ensino fundamental. Tendo por referência os formadores e a sua importância reconhecida no processo de formação de professores, nos dedicamos a compreender como decorre o desenvolvimento profissional de uma formadora de professores dos anos iniciais no que refere a seus conhecimentos e crenças acerca da Matemática e seu ensino, ao vivenciar uma experiência formativa tematizando a Álgebra num curso de Licenciatura em Pedagogia. Desse modo, os objetivos específicos dessa tese perpassam por compreender e caracterizar o conhecimento para o ensino da matemática e da Álgebra que estão presentes nos documentos curriculares vinculados à Licenciatura em Pedagogia; identificar e mapear as crenças sobre a matemática, seu ensino e aprendizagem, e compreender o papel delas no desenvolvimento de conhecimentos profissionais de uma formadora de professores em sua prática letiva em um curso de Licenciatura em Pedagogia; descrever e explicar os conhecimentos, as crenças e as práticas utilizadas por uma formadora de professores durante sua atividade docente, com vistas a oportunizar aprendizagem profissional a futuros professores para ensinar Álgebra nos anos iniciais; e identificar e compreender as visões de futuros professores, acerca da prática de uma formadora de professores ao oportunizar aprendizagens profissionais para o ensino de Álgebra nos anos iniciais, durante uma disciplina de Ensino de Matemática na Licenciatura em Pedagogia. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira documental e a segunda uma pesquisa de intervenção, viabilizada por um estudo de caso. Na primeira etapa, documental, investigamos os documentos que regulamentam os cursos de Licenciatura em Pedagogia no Brasil e, em seguida, direcionamos os olhares para os documentos que regem o curso de Licenciatura em Pedagogia a que pertence a formadora que participou da pesquisa de intervenção. Na segunda etapa da pesquisa, realizamos uma experiência formativa com uma formadora de professores responsável pela disciplina de Matemática na Licenciatura em Pedagogia. A proposta nessa experiência formativa foi facilitar o planejamento, desenvolvimento e reflexão de três aulas que envolvessem tarefas formativas voltadas ao ensino da Álgebra na Licenciatura em Pedagogia. Como principais resultados, destacamos o pouco espaço dedicado à formação matemática na Licenciatura em Pedagogia e a falta de delimitação da Álgebra enquanto temática que deve ser trabalhada na formação do professor dos anos iniciais, o papel que as crenças sobre a Matemática, seu ensino e aprendizagem da formadora possuíam em sua prática letiva, e como a reorganização dessas crenças pôde contribuir para a mobilização, ampliação e desenvolvimento dos conhecimentos profissionais da formadora. Nesse sentido, podemos afirmar que o desenvolvimento profissional da formadora pôde ser analisado sob dois pontos de vista: (i) a sua participação em uma experiência formativa que envolvia sua própria prática letiva e (ii) a ressignificação das suas crenças sobre a Matemática, seu ensino e aprendizagem, e a mobilização, ampliação e desenvolvimento de seus conhecimentos profissionais. Para isso, entendemos que a participação na experiência formativa foi ponto central para o desenvolvimento profissional da formadora, uma vez que observamos como isso despertou sua atenção para a própria prática letiva. Em outras palavras, durante o envolvimento dela na experiência formativa, oferecemos ferramentas apontadas pela literatura como potencializadoras para que ela voltasse seu olhar para o planejamento, desenvolvimento e reflexão de suas aulas. Além disso, é preciso destacar a importância de a experiência formativa ser composta por uma sequência de três aulas, proporcionando meios para que a formadora fosse refinando sua prática letiva a partir das reflexões das aulas anteriores. A partir desses resultados, defendemos a participação de formadores em processos formativos com o design elaborado em nosso estudo, com especial ênfase no envolvimento da própria prática letiva, pois apresenta-se como uma oportunidade de reorganização de suas crenças, mobilização, desenvolvimento e ampliação de seus conhecimentos profissionais e transformação de suas práticas.
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Este trabalho surge de inquietações oriundas da desafiadora função de formar professores para o ensino da Matemática na Educação Básica, em especial para os anos iniciais do ensino fundamental. Tendo por referência os formadores e a sua importância reconhecida no processo de formação de professores, nos dedicamos a compreender como decorre o desenvolvimento profissional de uma formadora de professores dos anos iniciais no que refere a seus conhecimentos e crenças acerca da Matemática e seu ensino, ao vivenciar uma experiência formativa tematizando a Álgebra num curso de Licenciatura em Pedagogia. Desse modo, os objetivos específicos dessa tese perpassam por compreender e caracterizar o conhecimento para o ensino da matemática e da Álgebra que estão presentes nos documentos curriculares vinculados à Licenciatura em Pedagogia; identificar e mapear as crenças sobre a matemática, seu ensino e aprendizagem, e compreender o papel delas no desenvolvimento de conhecimentos profissionais de uma formadora de professores em sua prática letiva em um curso de Licenciatura em Pedagogia; descrever e explicar os conhecimentos, as crenças e as práticas utilizadas por uma formadora de professores durante sua atividade docente, com vistas a oportunizar aprendizagem profissional a futuros professores para ensinar Álgebra nos anos iniciais; e identificar e compreender as visões de futuros professores, acerca da prática de uma formadora de professores ao oportunizar aprendizagens profissionais para o ensino de Álgebra nos anos iniciais, durante uma disciplina de Ensino de Matemática na Licenciatura em Pedagogia. A pesquisa foi realizada em duas etapas, sendo a primeira documental e a segunda uma pesquisa de intervenção, viabilizada por um estudo de caso. Na primeira etapa, documental, investigamos os documentos que regulamentam os cursos de Licenciatura em Pedagogia no Brasil e, em seguida, direcionamos os olhares para os documentos que regem o curso de Licenciatura em Pedagogia a que pertence a formadora que participou da pesquisa de intervenção. Na segunda etapa da pesquisa, realizamos uma experiência formativa com uma formadora de professores responsável pela disciplina de Matemática na Licenciatura em Pedagogia. A proposta nessa experiência formativa foi facilitar o planejamento, desenvolvimento e reflexão de três aulas que envolvessem tarefas formativas voltadas ao ensino da Álgebra na Licenciatura em Pedagogia. Como principais resultados, destacamos o pouco espaço dedicado à formação matemática na Licenciatura em Pedagogia e a falta de delimitação da Álgebra enquanto temática que deve ser trabalhada na formação do professor dos anos iniciais, o papel que as crenças sobre a Matemática, seu ensino e aprendizagem da formadora possuíam em sua prática letiva, e como a reorganização dessas crenças pôde contribuir para a mobilização, ampliação e desenvolvimento dos conhecimentos profissionais da formadora. Nesse sentido, podemos afirmar que o desenvolvimento profissional da formadora pôde ser analisado sob dois pontos de vista: (i) a sua participação em uma experiência formativa que envolvia sua própria prática letiva e (ii) a ressignificação das suas crenças sobre a Matemática, seu ensino e aprendizagem, e a mobilização, ampliação e desenvolvimento de seus conhecimentos profissionais. Para isso, entendemos que a participação na experiência formativa foi ponto central para o desenvolvimento profissional da formadora, uma vez que observamos como isso despertou sua atenção para a própria prática letiva. Em outras palavras, durante o envolvimento dela na experiência formativa, oferecemos ferramentas apontadas pela literatura como potencializadoras para que ela voltasse seu olhar para o planejamento, desenvolvimento e reflexão de suas aulas. Além disso, é preciso destacar a importância de a experiência formativa ser composta por uma sequência de três aulas, proporcionando meios para que a formadora fosse refinando sua prática letiva a partir das reflexões das aulas anteriores. A partir desses resultados, defendemos a participação de formadores em processos formativos com o design elaborado em nosso estudo, com especial ênfase no envolvimento da própria prática letiva, pois apresenta-se como uma oportunidade de reorganização de suas crenças, mobilização, desenvolvimento e ampliação de seus conhecimentos profissionais e transformação de suas práticas.
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LUCIANA MARTILIANO MILENA
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A produção de textos escritos de ciências em inglês e a participação de estudantes não-nativos de língua inglesa em práticas epistêmicas no Ensino Superior
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Orientador : DANUSA MUNFORD
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Data: 26/03/2024
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Nesta pesquisa, investigamos como estudantes universitários, falantes não nativos de língua inglesa, participam de práticas epistêmicas (PEs) ao escreverem textos científicos em inglês em um curso introdutório de ciências gerais de uma universidade pública e internacionalizada, ministrado na perspectiva do EMI (English as a Medium of Instruction, ou Inglês como Meio de Instrução). As questões de pesquisa que orientam este estudo são: (Questão 1) Como estudantes universitários – falantes não nativos de língua inglesa – em um curso introdutório de ciências ministrado na perspectiva do EMI, participam de práticas epistêmicas ao produzirem um texto científico escrito em inglês, relatando um projeto investigativo por eles desenvolvido? Inseridos nessa primeira questão de pesquisa, há dois objetivos: (i) caracterizar as práticas epistêmicas desenvolvidas pelos estudantes na elaboração de seus artigos científicos em língua inglesa; (ii) caracterizar as relações entre o uso da língua inglesa e o processo de participação em práticas epistêmicas na elaboração dos artigos científicos; (Questão 2) Como a escrita científica em inglês desses estudantes e sua participação em práticas epistêmicas refletem aspectos de perspectivas de internacionalização da universidade onde ocorrerá a investigação? Inseridos nessa segunda questão de pesquisa, há mais dois objetivos: (iii) caracterizar a política institucional de internacionalização da universidade em relação a disciplinas em inglês; (iv) contrapor análises da política institucional com as análises de práticas epistêmicas nas quais os estudantes participam ao escrever textos. Operando sob a lógica da Pesquisa Qualitativa, empregamos pressupostos da Pesquisa em Escrita para a análise dos textos científicos dos(as) estudantes. Para estabelecer um diálogo entre a análise da escrita científica em inglês que ocorre na disciplina sob estudo e a internacionalização do currículo na universidade em questão (UFABC), examinamos seu Plano Institucional de Internacionalização do ponto de vista da teoria social de Jürgen Habermas, uma lente teórica que nos permite enxergar ações (sociais) no documento institucional. O corpus textual corresponde aos artigos científicos elaborados em inglês pelos(as) estudantes que cursaram a disciplina Base Experimental das Ciências Naturais (BECN) em inglês em 2019 - obrigatória para a formação no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T), um dos programas interdisciplinares da UFABC - e pelos textos-modelos em inglês constantes do livro da disciplina. Esses textos, disponíveis para consulta em sítio eletrônico, foram analisados quanto a seus movimentos retóricos (MRs), níveis epistêmicos (NEs), situações de code-switching (CS) e, por fim, práticas epistêmicas. Como não tivemos acesso às aulas que deram origem às produções escritas, as análises de MRs, NEs e CS nos auxiliaram na caracterização das PEs desenvolvidas pelos(as) estudantes-autores(as) na escrita de seus textos. O presente estudo também conta com a caracterização do contexto de pesquisa, que contempla uma discussão sobre o ensino em inglês na UFABC, uma descrição da história da turma a partir dos documentos da disciplina, uma entrevista com o docente responsável por suas aulas em inglês, e um questionário aplicado aos alunos e alunas. Como principais resultados desta investigação, a caracterização detalhada de PEs desenvolvidas pelos(as) estudantes na elaboração de seus artigos científicos em língua inglesa, que abarcam práticas de proposição, comunicação, avaliação e legitimação do conhecimento, evidencia que elas estão presentes nos textos como um todo, não se restringindo a seções específicas dos artigos. Encontramos evidências da ocorrência concomitante de algumas PEs, o que corrobora a complexidade do construto. A caracterização das PEs foi enriquecida pelas análises de MRs, NEs e CS, que nos ajudaram, respectivamente, a compreender o contexto educacional da turma, a fazer conjecturas acerca de como os(as) estudantes relacionavam dados empíricos e teóricos para a construção de suas explicações, e a refletir sobre as práticas culturais adotadas pelo grupo, apontando para características contextuais, papéis sociais e relações entre docente e discentes. No que diz respeito à caracterização das relações entre o uso da língua inglesa e o processo de participação em práticas epistêmicas na elaboração dos artigos científicos, verificamos que o uso do inglês para a escrita não demonstrou ter comprometido o engajamento dos participantes em PEs. A escrita científica em inglês promovida em BECN mostrou-se uma atividade epistemicamente densa, oportunizando a introdução dos(as) estudantes às formas de construir e comunicar conhecimento em ciências. Podemos dizer que o caráter da disciplina, os textos que nela circularam, a postura do docente e a resposta dos(as) estudantes a tudo isso contribuíram para que esse contexto fosse frutífero à manifestação de PEs. Passando para a caracterização da política institucional de internacionalização da UFABC em relação a disciplinas em inglês, e posterior contraposição dessa análise ao exame de práticas epistêmicas nos artigos científicos, vemos que o EMI em BECN têm caráter essencialmente dramatúrgico e comunicativo, já que oportuniza tanto uma “apresentação dos sujeitos” quanto um “processo cooperativo de interpretação” do que é ser cientista em um ambiente educacional internacionalizado. Nossos resultados indicam que a produção de artigos científicos em inglês no âmbito da disciplina foi um marco significativo na constituição de uma perspectiva científica e internacional nestes(as) estudantes que davam seus primeiros passos no Ensino Superior.
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Nesta pesquisa, investigamos como estudantes universitários, falantes não nativos de língua inglesa, participam de práticas epistêmicas (PEs) ao escreverem textos científicos em inglês em um curso introdutório de ciências gerais de uma universidade pública e internacionalizada, ministrado na perspectiva do EMI (English as a Medium of Instruction, ou Inglês como Meio de Instrução). As questões de pesquisa que orientam este estudo são: (Questão 1) Como estudantes universitários – falantes não nativos de língua inglesa – em um curso introdutório de ciências ministrado na perspectiva do EMI, participam de práticas epistêmicas ao produzirem um texto científico escrito em inglês, relatando um projeto investigativo por eles desenvolvido? Inseridos nessa primeira questão de pesquisa, há dois objetivos: (i) caracterizar as práticas epistêmicas desenvolvidas pelos estudantes na elaboração de seus artigos científicos em língua inglesa; (ii) caracterizar as relações entre o uso da língua inglesa e o processo de participação em práticas epistêmicas na elaboração dos artigos científicos; (Questão 2) Como a escrita científica em inglês desses estudantes e sua participação em práticas epistêmicas refletem aspectos de perspectivas de internacionalização da universidade onde ocorrerá a investigação? Inseridos nessa segunda questão de pesquisa, há mais dois objetivos: (iii) caracterizar a política institucional de internacionalização da universidade em relação a disciplinas em inglês; (iv) contrapor análises da política institucional com as análises de práticas epistêmicas nas quais os estudantes participam ao escrever textos. Operando sob a lógica da Pesquisa Qualitativa, empregamos pressupostos da Pesquisa em Escrita para a análise dos textos científicos dos(as) estudantes. Para estabelecer um diálogo entre a análise da escrita científica em inglês que ocorre na disciplina sob estudo e a internacionalização do currículo na universidade em questão (UFABC), examinamos seu Plano Institucional de Internacionalização do ponto de vista da teoria social de Jürgen Habermas, uma lente teórica que nos permite enxergar ações (sociais) no documento institucional. O corpus textual corresponde aos artigos científicos elaborados em inglês pelos(as) estudantes que cursaram a disciplina Base Experimental das Ciências Naturais (BECN) em inglês em 2019 - obrigatória para a formação no Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BC&T), um dos programas interdisciplinares da UFABC - e pelos textos-modelos em inglês constantes do livro da disciplina. Esses textos, disponíveis para consulta em sítio eletrônico, foram analisados quanto a seus movimentos retóricos (MRs), níveis epistêmicos (NEs), situações de code-switching (CS) e, por fim, práticas epistêmicas. Como não tivemos acesso às aulas que deram origem às produções escritas, as análises de MRs, NEs e CS nos auxiliaram na caracterização das PEs desenvolvidas pelos(as) estudantes-autores(as) na escrita de seus textos. O presente estudo também conta com a caracterização do contexto de pesquisa, que contempla uma discussão sobre o ensino em inglês na UFABC, uma descrição da história da turma a partir dos documentos da disciplina, uma entrevista com o docente responsável por suas aulas em inglês, e um questionário aplicado aos alunos e alunas. Como principais resultados desta investigação, a caracterização detalhada de PEs desenvolvidas pelos(as) estudantes na elaboração de seus artigos científicos em língua inglesa, que abarcam práticas de proposição, comunicação, avaliação e legitimação do conhecimento, evidencia que elas estão presentes nos textos como um todo, não se restringindo a seções específicas dos artigos. Encontramos evidências da ocorrência concomitante de algumas PEs, o que corrobora a complexidade do construto. A caracterização das PEs foi enriquecida pelas análises de MRs, NEs e CS, que nos ajudaram, respectivamente, a compreender o contexto educacional da turma, a fazer conjecturas acerca de como os(as) estudantes relacionavam dados empíricos e teóricos para a construção de suas explicações, e a refletir sobre as práticas culturais adotadas pelo grupo, apontando para características contextuais, papéis sociais e relações entre docente e discentes. No que diz respeito à caracterização das relações entre o uso da língua inglesa e o processo de participação em práticas epistêmicas na elaboração dos artigos científicos, verificamos que o uso do inglês para a escrita não demonstrou ter comprometido o engajamento dos participantes em PEs. A escrita científica em inglês promovida em BECN mostrou-se uma atividade epistemicamente densa, oportunizando a introdução dos(as) estudantes às formas de construir e comunicar conhecimento em ciências. Podemos dizer que o caráter da disciplina, os textos que nela circularam, a postura do docente e a resposta dos(as) estudantes a tudo isso contribuíram para que esse contexto fosse frutífero à manifestação de PEs. Passando para a caracterização da política institucional de internacionalização da UFABC em relação a disciplinas em inglês, e posterior contraposição dessa análise ao exame de práticas epistêmicas nos artigos científicos, vemos que o EMI em BECN têm caráter essencialmente dramatúrgico e comunicativo, já que oportuniza tanto uma “apresentação dos sujeitos” quanto um “processo cooperativo de interpretação” do que é ser cientista em um ambiente educacional internacionalizado. Nossos resultados indicam que a produção de artigos científicos em inglês no âmbito da disciplina foi um marco significativo na constituição de uma perspectiva científica e internacional nestes(as) estudantes que davam seus primeiros passos no Ensino Superior.
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THIAGO AUGUSTO PESTANA DA COSTA
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Pretagogiras: práticas e saberes ressignificados para uma educação antirracista
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Orientador : MARCELO ZANOTELLO
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Data: 02/04/2024
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Esta tese busca apresentar discussões voltadas à Formação de Professores Antirracistas considerando o campo da Educação como espaço propício para práticas de descolonização e ressignificação dos saberes construídos no campo acadêmico. Quando pensamos em Educação, somos de pronto direcionado a uma série de correntes teóricas, onde as discussões sobre o tema possuem características próprias considerando o tempo e o espaço em que metodologias e ações foram idealizadas, praticadas, absorvidas, repensadas e refutadas. Faço uso de uma metodologia intitulada de Análise Preta do Discurso que surge como uma subversão da ordem discursiva hegemônica evidenciando as pesquisas acadêmicas pretas. Vale ressaltar que essa metodologia busca a aproximação com os discursos acadêmicos nos mais diferentes espaços geográficos considerando não só os sentidos, como também a essência pelo qual foram criados e como podem ser aplicados na Formação de Professores. Com isso, considero o lugar de preto como um lugar de fala ancestral, com a responsabilidade sobre o que se diz, pois o discurso é permeado de essências precedentes à minha existência. A decolonialidade é vista como um instrumento discursivo combativo aos discursos hegemônicos. Os discursos são palavras de encruzilhadas, ou seja, todas aquelas que perpassam a rua. Está na conversa pelo celular de um transeunte, assim como no silêncio das esquinas e o encantamento através das palavras que Formam Professores e alunos. Não fica de fora nessa pesquisa, a ideia de circularidade das epistemologias éticas de terreiro como uma das inúmeras possibilidades de uso e trabalho no campo da Formação de Professores e a aplicabilidade desses saberes no chão da escola. A literatura preta é vista aqui como uma Literatura da Representatividade, como uma resposta as ausências de discursos pretos que possam empoderar através da literatura, crianças, jovens e adultos. O campo da Ciência e Tecnologia preta não foi deixado de fora e foi valorizado para que o imaginário social sobre esse campo não seja mais entendido como um espaço privilegiado e protegido pela égide eurocêntrica ou norte-americana. Por fim, as reflexões sobre o uso de músicas na Formação de Professores buscou letras que correspondem à realidade de estudantes da educação básica e que podem ser utilizadas como material de formação discente. Com essa proposta uma proximidade de docentes com discentes foi criada a partir da realidade pela qual esse grupo de discentes está inserido culturalmente.
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Esta tese busca apresentar discussões voltadas à Formação de Professores Antirracistas considerando o campo da Educação como espaço propício para práticas de descolonização e ressignificação dos saberes construídos no campo acadêmico. Quando pensamos em Educação, somos de pronto direcionado a uma série de correntes teóricas, onde as discussões sobre o tema possuem características próprias considerando o tempo e o espaço em que metodologias e ações foram idealizadas, praticadas, absorvidas, repensadas e refutadas. Faço uso de uma metodologia intitulada de Análise Preta do Discurso que surge como uma subversão da ordem discursiva hegemônica evidenciando as pesquisas acadêmicas pretas. Vale ressaltar que essa metodologia busca a aproximação com os discursos acadêmicos nos mais diferentes espaços geográficos considerando não só os sentidos, como também a essência pelo qual foram criados e como podem ser aplicados na Formação de Professores. Com isso, considero o lugar de preto como um lugar de fala ancestral, com a responsabilidade sobre o que se diz, pois o discurso é permeado de essências precedentes à minha existência. A decolonialidade é vista como um instrumento discursivo combativo aos discursos hegemônicos. Os discursos são palavras de encruzilhadas, ou seja, todas aquelas que perpassam a rua. Está na conversa pelo celular de um transeunte, assim como no silêncio das esquinas e o encantamento através das palavras que Formam Professores e alunos. Não fica de fora nessa pesquisa, a ideia de circularidade das epistemologias éticas de terreiro como uma das inúmeras possibilidades de uso e trabalho no campo da Formação de Professores e a aplicabilidade desses saberes no chão da escola. A literatura preta é vista aqui como uma Literatura da Representatividade, como uma resposta as ausências de discursos pretos que possam empoderar através da literatura, crianças, jovens e adultos. O campo da Ciência e Tecnologia preta não foi deixado de fora e foi valorizado para que o imaginário social sobre esse campo não seja mais entendido como um espaço privilegiado e protegido pela égide eurocêntrica ou norte-americana. Por fim, as reflexões sobre o uso de músicas na Formação de Professores buscou letras que correspondem à realidade de estudantes da educação básica e que podem ser utilizadas como material de formação discente. Com essa proposta uma proximidade de docentes com discentes foi criada a partir da realidade pela qual esse grupo de discentes está inserido culturalmente.
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GIOVANNI SCATAGLIA BOTELHO PAZ
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O ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO DE PROFESSORES UNIDOCENTES: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS.
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Orientador : SOLANGE WAGNER LOCATELLI
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Data: 09/05/2024
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Este trabalho aborda um estudo que explorou o conhecimento pedagógico de professoras unidocentes sobre o ensino de ciências por investigação, destacando lacunas formativas em sua compreensão dessa abordagem e a importância da metacognição no processo de avaliação.
O trabalho investigou como as professoras aplicavam atividades experimentais protocolares, que restringem a liberdade de ação dos alunos, em vez de promover a aprendizagem autônoma e colaborativa. Foi observado que essas práticas limitam o desenvolvimento de habilidades científicas e criativas, pois os alunos são orientados a seguir passos pré-determinados sem a oportunidade de explorar e fazer conexões criativas.
As lacunas formativas identificadas foram particularmente evidentes em relação ao ensino de ciências por investigação nos anos iniciais do ensino fundamental. As professoras frequentemente usavam critérios de avaliação flutuantes, focados em comportamento e participação, em vez de medidas claras de aprendizado e compreensão. Isso reflete a falta de formação em avaliação dentro da formação docente, levando a práticas que fugiam de aspectos formativos dos alunos.
A metacognição, a capacidade de refletir sobre o próprio pensamento e processos de aprendizagem, foi uma área onde as professoras pareciam ter um conhecimento mais robusto. Elas reconheceram a importância de avaliar suas próprias práticas de ensino para melhorar futuramente, mas enfrentaram desafios em aplicar essa reflexão praticamente, especialmente em termos de ajustar seus métodos de avaliação.
O estudo concluiu que a formação docente em avaliação é crucial para melhorar a prática pedagógica e o desempenho dos alunos. As lacunas formativas indicam a necessidade de uma formação mais profunda e teórica em avaliação, bem como a importância de integrar a metacognição no dia a dia das práticas docentes. A pesquisa sugere que, sem uma formação adequada, os professores podem adotar práticas avaliativas que não são benéficas para o desenvolvimento dos alunos, e que essas práticas podem ter impactos duradouros em suas carreiras acadêmicas e profissionais.
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Este trabalho aborda um estudo que explorou o conhecimento pedagógico de professoras unidocentes sobre o ensino de ciências por investigação, destacando lacunas formativas em sua compreensão dessa abordagem e a importância da metacognição no processo de avaliação.
O trabalho investigou como as professoras aplicavam atividades experimentais protocolares, que restringem a liberdade de ação dos alunos, em vez de promover a aprendizagem autônoma e colaborativa. Foi observado que essas práticas limitam o desenvolvimento de habilidades científicas e criativas, pois os alunos são orientados a seguir passos pré-determinados sem a oportunidade de explorar e fazer conexões criativas.
As lacunas formativas identificadas foram particularmente evidentes em relação ao ensino de ciências por investigação nos anos iniciais do ensino fundamental. As professoras frequentemente usavam critérios de avaliação flutuantes, focados em comportamento e participação, em vez de medidas claras de aprendizado e compreensão. Isso reflete a falta de formação em avaliação dentro da formação docente, levando a práticas que fugiam de aspectos formativos dos alunos.
A metacognição, a capacidade de refletir sobre o próprio pensamento e processos de aprendizagem, foi uma área onde as professoras pareciam ter um conhecimento mais robusto. Elas reconheceram a importância de avaliar suas próprias práticas de ensino para melhorar futuramente, mas enfrentaram desafios em aplicar essa reflexão praticamente, especialmente em termos de ajustar seus métodos de avaliação.
O estudo concluiu que a formação docente em avaliação é crucial para melhorar a prática pedagógica e o desempenho dos alunos. As lacunas formativas indicam a necessidade de uma formação mais profunda e teórica em avaliação, bem como a importância de integrar a metacognição no dia a dia das práticas docentes. A pesquisa sugere que, sem uma formação adequada, os professores podem adotar práticas avaliativas que não são benéficas para o desenvolvimento dos alunos, e que essas práticas podem ter impactos duradouros em suas carreiras acadêmicas e profissionais.
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CLAUDIO WAGNER LOCATELLI
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A Utilização de Plataformas Digitais no Ensino de Ciências: saberes docentes em movimento nos anos iniciais.
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Data: 15/05/2024
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O Ensino de Ciências, nos anos iniciais do ensino fundamental, tem sido motivo de preocupação pela área acadêmica. Para o desenvolvimento tecnológico e científico de um país é preciso formar alunos com uma educação científica de qualidade, com uma capacidade crítica de julgamento pelo meio que os cerca. O objetivo geral desta pesquisa é analisar o processo de movimentação dos saberes docentes, quando da utilização de plataformas digitais para o Ensino de Ciências, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A metodologia aplicada alicerça-se na pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, abordando a compreensão dos saberes docentes envolvidos.O público-alvo desta investigação são 30 professores unidocentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que serão observados em suas práticas, visando aprofundar o conhecimento sobre as plataformas digitais, bem como as competências e habilidades exigidas pela Base Nacional Comum Curricular, na área de Ciências. Os dados foram coletados em um curso ofertado na modalidade à distância acerca de plataformas digitais para o ensino de ciências, e nessa observação foram os mesmos foram analisados através da análise de conteúdo, e sob a égide do TPACK, tendo como base instrumentos audiovisuais transcritos e analisados, análise documental, registros de campo, bem como entrevistas e questionários. Os resultados parciais nos trouxeram conclusões relevantes acerca dos saberes docentes desse público.
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O Ensino de Ciências, nos anos iniciais do ensino fundamental, tem sido motivo de preocupação pela área acadêmica. Para o desenvolvimento tecnológico e científico de um país é preciso formar alunos com uma educação científica de qualidade, com uma capacidade crítica de julgamento pelo meio que os cerca. O objetivo geral desta pesquisa é analisar o processo de movimentação dos saberes docentes, quando da utilização de plataformas digitais para o Ensino de Ciências, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A metodologia aplicada alicerça-se na pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, abordando a compreensão dos saberes docentes envolvidos.O público-alvo desta investigação são 30 professores unidocentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que serão observados em suas práticas, visando aprofundar o conhecimento sobre as plataformas digitais, bem como as competências e habilidades exigidas pela Base Nacional Comum Curricular, na área de Ciências. Os dados foram coletados em um curso ofertado na modalidade à distância acerca de plataformas digitais para o ensino de ciências, e nessa observação foram os mesmos foram analisados através da análise de conteúdo, e sob a égide do TPACK, tendo como base instrumentos audiovisuais transcritos e analisados, análise documental, registros de campo, bem como entrevistas e questionários. Os resultados parciais nos trouxeram conclusões relevantes acerca dos saberes docentes desse público.
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VANIA BATISTA FLOSE JARDIM
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Aprendizagem profissional e o conhecimento matemático para o ensino: uma experiência com futuros professores envolvendo a estrutura algébrica de Grupos
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Orientador : ALESSANDRO JACQUES RIBEIRO
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Data: 18/06/2024
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O objetivo deste trabalho é compreender como decorre a aprendizagem de futuros professores sobre a estrutura algébrica de Grupos, com vistas ao ensino de matemática na Educação Básica, em uma disciplina da licenciatura em Matemática. Utilizou-se o método de pesquisa baseada em design (DBR) em dois ciclos iterativos durante uma disciplina de Álgebra, onde um processo formativo com o uso de Tarefas de Aprendizagem Profissional (TAP), baseado no Ensino Exploratório, foi planejado, desenvolvido e refletido (ciclo PDR). As TAP envolviam a estrutura algébrica de grupos e tinham como objetivo caracterizar as relações entre o conhecimento da álgebra acadêmica e a matemática escolar por meio de Tarefas Matemáticas de nível escolar. Para a coleta de dados, foram utilizadas gravações em vídeo e áudio de todas as fases do ciclo PDR, além de protocolos dos futuros professores, documentos institucionais e o material elaborado pelas formadoras envolvidas. O conhecimento matemático relacionado à escola (SRCK) foi empregado para avaliar o conhecimento mobilizado pelos futuros professores, enquanto o modelo de oportunidades de aprendizagem profissional (modelo PLOT) e o modelo instrucional foram utilizados para avaliar o processo formativo e as oportunidades de aprendizagem profissional oferecidas. Observou-se também as práticas utilizadas pelas formadoras na promoção de aprendizagens ao utilizar as TAP na formação inicial de professores de matemática. Foi observada a interconexão e interatividade dos domínios do modelo PLOT na formação inicial, motivada pela aproximação entre a matemática acadêmica e a matemática escolar. As oportunidades de aprendizagem profissional oferecidas aos professores permitiram que estes, ao se envolverem com conceitos da estrutura algébrica de Grupos, ressignificarem procedimentos e entendimentos provenientes de sua escolarização e buscassem práticas diferentes pelas quais pudessem aprender, ao mesmo tempo em que se envolviam com as Tarefas Matemáticas, Registros de Prática e questões da TAP que orientavam discussões matemáticas e didáticas. As formadoras desempenharam um papel importante na elaboração das TAP, na gestão e orquestração das discussões, direcionando os futuros professores a estabelecerem conexões entre a estrutura algébrica de Grupos e conteúdos escolares, como operações com números racionais, matrizes e funções.
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O objetivo deste trabalho é compreender como decorre a aprendizagem de futuros professores sobre a estrutura algébrica de Grupos, com vistas ao ensino de matemática na Educação Básica, em uma disciplina da licenciatura em Matemática. Utilizou-se o método de pesquisa baseada em design (DBR) em dois ciclos iterativos durante uma disciplina de Álgebra, onde um processo formativo com o uso de Tarefas de Aprendizagem Profissional (TAP), baseado no Ensino Exploratório, foi planejado, desenvolvido e refletido (ciclo PDR). As TAP envolviam a estrutura algébrica de grupos e tinham como objetivo caracterizar as relações entre o conhecimento da álgebra acadêmica e a matemática escolar por meio de Tarefas Matemáticas de nível escolar. Para a coleta de dados, foram utilizadas gravações em vídeo e áudio de todas as fases do ciclo PDR, além de protocolos dos futuros professores, documentos institucionais e o material elaborado pelas formadoras envolvidas. O conhecimento matemático relacionado à escola (SRCK) foi empregado para avaliar o conhecimento mobilizado pelos futuros professores, enquanto o modelo de oportunidades de aprendizagem profissional (modelo PLOT) e o modelo instrucional foram utilizados para avaliar o processo formativo e as oportunidades de aprendizagem profissional oferecidas. Observou-se também as práticas utilizadas pelas formadoras na promoção de aprendizagens ao utilizar as TAP na formação inicial de professores de matemática. Foi observada a interconexão e interatividade dos domínios do modelo PLOT na formação inicial, motivada pela aproximação entre a matemática acadêmica e a matemática escolar. As oportunidades de aprendizagem profissional oferecidas aos professores permitiram que estes, ao se envolverem com conceitos da estrutura algébrica de Grupos, ressignificarem procedimentos e entendimentos provenientes de sua escolarização e buscassem práticas diferentes pelas quais pudessem aprender, ao mesmo tempo em que se envolviam com as Tarefas Matemáticas, Registros de Prática e questões da TAP que orientavam discussões matemáticas e didáticas. As formadoras desempenharam um papel importante na elaboração das TAP, na gestão e orquestração das discussões, direcionando os futuros professores a estabelecerem conexões entre a estrutura algébrica de Grupos e conteúdos escolares, como operações com números racionais, matrizes e funções.
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CAROLINA MARIA BOCCUZZI SANTANA
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Ensino da biodiversidade através do pensamento filogenético: um estudo com professores do Brasil e de Portugal
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Orientador : FERNANDA FRANZOLIN
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Data: 30/07/2024
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A utilização de árvores filogenéticas no ensino de Ciências e Biologia permite a compreensão sobre a história evolutiva dos seres vivos a partir de uma perspectiva que considera as relações de parentesco entre eles, chamada de pensamento filogenético (ou pensamento em árvore, do inglês, tree thinking). Dessa forma, essa investigação teve como objetivo identificar e analisar as principais possibilidades e os desafios presentes no ensino sobre a diversidade dos seres vivos através do pensamento filogenético, relacionadas aos aspectos representacionais, conceituais e pedagógicos. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de dois contextos diferentes, brasileiro e português, e também foram coletados dados de questionários e de sequências didáticas construídas por professores brasileiros no contexto de um curso de formação continuada. A tese está organizada em cinco artigos, em um formato multipaper. Os dados obtidos foram analisados através de procedimentos para a análise de dados qualitativos, bem como alguns elementos de Análise de Conteúdo. Com relação às possibilidades e desafios representacionais, nem sempre as representações construídas pelos professores correspondiam a representações semelhantes a uma árvore filogenética, e mesmo algumas das que correspondiam apresentavam concepções alternativas. Sobre os conhecimentos dos professores, a maior parte dos professores entrevistados reconheceu uma árvore filogenética e apresentou alguma compreensão conceitual sobre o tema. Porém, também apresentaram certa dificuldade com alguns conceitos. Pontos que também pareceram influenciar o conhecimento dos professores brasileiros e portugueses sobre o tema são as questões relacionadas à formação de professores que lecionam Ciências e possuem outros cursos de formação inicial que não a Biologia e o ano de formação dos professores. A maioria dos professores entrevistados trabalha as árvores filogenéticas em sala de aula, e este trabalho varia entre os professores brasileiros e portugueses, possivelmente por influência curricular. Em relação ao curso de formação continuada abordado com os professores, foi possível perceber que este teve um impacto positivo em sua formação, tanto em relação a aspectos pedagógicos como conteudinais. Foi possível perceber que os professores participantes apresentaram maior facilidade com a interpretação de árvores filogenéticas ao longo do curso. Além disso, ao construírem sequências didáticas sobre o tema, trouxeram aspectos relacionados à Natureza da Ciência, a partir de pesquisas abordadas com eles durante o curso, bem como aspectos pedagógicos trabalhados durante a formação. Assim, consideramos relevante que se invista em formação inicial, mas também na formação continuada de professores, de maneira que mesmo os professores que não tiveram contato com essa temática em sua formação inicial, possam ter acesso a este conhecimento em outros processos formativos, tornando possível um ensino que ajude a construir com os estudantes um pensamento filogenético. Nesse sentido, ressaltamos as potencialidades do curso ministrado que abordou o tema na perspectiva do Conhecimento Pedagógico do Conteúdo, de modo a trabalhar conhecimentos relevantes para o ensino da temática em sala de aula, e incorporou elementos relacionados à Natureza da Ciência.
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A utilização de árvores filogenéticas no ensino de Ciências e Biologia permite a compreensão sobre a história evolutiva dos seres vivos a partir de uma perspectiva que considera as relações de parentesco entre eles, chamada de pensamento filogenético (ou pensamento em árvore, do inglês, tree thinking). Dessa forma, essa investigação teve como objetivo identificar e analisar as principais possibilidades e os desafios presentes no ensino sobre a diversidade dos seres vivos através do pensamento filogenético, relacionadas aos aspectos representacionais, conceituais e pedagógicos. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores de dois contextos diferentes, brasileiro e português, e também foram coletados dados de questionários e de sequências didáticas construídas por professores brasileiros no contexto de um curso de formação continuada. A tese está organizada em cinco artigos, em um formato multipaper. Os dados obtidos foram analisados através de procedimentos para a análise de dados qualitativos, bem como alguns elementos de Análise de Conteúdo. Com relação às possibilidades e desafios representacionais, nem sempre as representações construídas pelos professores correspondiam a representações semelhantes a uma árvore filogenética, e mesmo algumas das que correspondiam apresentavam concepções alternativas. Sobre os conhecimentos dos professores, a maior parte dos professores entrevistados reconheceu uma árvore filogenética e apresentou alguma compreensão conceitual sobre o tema. Porém, também apresentaram certa dificuldade com alguns conceitos. Pontos que também pareceram influenciar o conhecimento dos professores brasileiros e portugueses sobre o tema são as questões relacionadas à formação de professores que lecionam Ciências e possuem outros cursos de formação inicial que não a Biologia e o ano de formação dos professores. A maioria dos professores entrevistados trabalha as árvores filogenéticas em sala de aula, e este trabalho varia entre os professores brasileiros e portugueses, possivelmente por influência curricular. Em relação ao curso de formação continuada abordado com os professores, foi possível perceber que este teve um impacto positivo em sua formação, tanto em relação a aspectos pedagógicos como conteudinais. Foi possível perceber que os professores participantes apresentaram maior facilidade com a interpretação de árvores filogenéticas ao longo do curso. Além disso, ao construírem sequências didáticas sobre o tema, trouxeram aspectos relacionados à Natureza da Ciência, a partir de pesquisas abordadas com eles durante o curso, bem como aspectos pedagógicos trabalhados durante a formação. Assim, consideramos relevante que se invista em formação inicial, mas também na formação continuada de professores, de maneira que mesmo os professores que não tiveram contato com essa temática em sua formação inicial, possam ter acesso a este conhecimento em outros processos formativos, tornando possível um ensino que ajude a construir com os estudantes um pensamento filogenético. Nesse sentido, ressaltamos as potencialidades do curso ministrado que abordou o tema na perspectiva do Conhecimento Pedagógico do Conteúdo, de modo a trabalhar conhecimentos relevantes para o ensino da temática em sala de aula, e incorporou elementos relacionados à Natureza da Ciência.
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FABIO PINTO DE ARRUDA
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SITUAÇÕES DE TRABALHO E O ENSINO DE CIÊNCIAS: Sentidos da alienação, da contradição e da tomada de consciência atribuídos por estudantes da Educação Profissional e Tecnológica
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Orientador : MARCELO ZANOTELLO
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Data: 12/09/2024
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A pesquisa investiga os sentidos atribuídos por estudantes da educação superior tecnológica e sua relação entre situações de trabalho e aspectos conceituais das ciências durante o processo de ensino e aprendizagem. Justifica-se principalmente pelo fato da extinção de profissões operacionais e o surgimento de outras mais complexas impulsionadas pelos avanços tecnológicos, num cenário de limitação político-educacional brasileiro de formação profissional do trabalhador. O estudo tem como principal aporte teórico a teoria da atividade humana, proposta por Leontiev, que conceitua os processos de desenvolvimento do psiquismo (consciência) humano no contexto do trabalho. Considera-se como pressuposto filosófico o materialismo histórico-dialético e na dimensão metodológica os princípios da teoria histórico-cultural. Por isso, adota-se como procedimento de pesquisa o experimento formativo caracterizado pela participação ativa do pesquisador na aprendizagem dos estudantes, assim como de ações planejadas e sua interação com os dados coletados. O estudo envolve o pesquisador-participante e vinte e dois estudantes da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), matriculados na disciplina de Ventilação Local Exaustora, de uma faculdade pública, localizada no Município de São Paulo, do curso de refrigeração, ventilação e ar-condicionado. O desenvolvimento da pesquisa está ancorado pela aplicação de Situações Desencadeadoras de Aprendizagem (SDA), baseadas em tarefas práticas e experimentais elaboradas intencionalmente para gerar reflexões e discussões ao envolver aspectos conceituais da Física, da Matemática e da prática do trabalho profissional. A análise se concretiza pela realização de uma triangulação dos dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e não estruturadas, questionários e produção escrita, além das observações diretas realizadas pelo pesquisador. Como resultado surgiram inúmeras evidências coletadas dos estudantes ao se revelar o sentido da alienação, associados aos motivos do conhecimento tácito, da aplicação utilitária e da mais valia; o sentido da contradição, cujos motivos se relacionam ao processo de operações inconscientes e ações conscientes; e o sentido de tomada de consciência, o qual abrange um movimento complexo motivado por deduções equivocadas e refutadas por análises fundamentadas. Conclui-se que é possível modificar a atribuição de sentidos do estudante-trabalhador pelo processo de ensino e aprendizagem na EPT a partir da compreensão de que a mudança precisa ser mediada pelo professor durante o movimento de aprendizagem porque necessita produzir impacto contraditório na consciência do indivíduo alienado pelo lugar cultural e histórico de pertencimento por ele ocupado na sociedade. Assim, o seu desenvolvimento humano e integral se torna uma realidade pelos sentidos e motivos da aprendizagem atribuídos quando se evidencia na pesquisa a sua tomada de consciência ao refletir a relação entre os aspectos conceituais do ensino de ciências e o fazer da prática vivenciados tanto na escola quanto nas situações de trabalho.
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A pesquisa investiga os sentidos atribuídos por estudantes da educação superior tecnológica e sua relação entre situações de trabalho e aspectos conceituais das ciências durante o processo de ensino e aprendizagem. Justifica-se principalmente pelo fato da extinção de profissões operacionais e o surgimento de outras mais complexas impulsionadas pelos avanços tecnológicos, num cenário de limitação político-educacional brasileiro de formação profissional do trabalhador. O estudo tem como principal aporte teórico a teoria da atividade humana, proposta por Leontiev, que conceitua os processos de desenvolvimento do psiquismo (consciência) humano no contexto do trabalho. Considera-se como pressuposto filosófico o materialismo histórico-dialético e na dimensão metodológica os princípios da teoria histórico-cultural. Por isso, adota-se como procedimento de pesquisa o experimento formativo caracterizado pela participação ativa do pesquisador na aprendizagem dos estudantes, assim como de ações planejadas e sua interação com os dados coletados. O estudo envolve o pesquisador-participante e vinte e dois estudantes da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), matriculados na disciplina de Ventilação Local Exaustora, de uma faculdade pública, localizada no Município de São Paulo, do curso de refrigeração, ventilação e ar-condicionado. O desenvolvimento da pesquisa está ancorado pela aplicação de Situações Desencadeadoras de Aprendizagem (SDA), baseadas em tarefas práticas e experimentais elaboradas intencionalmente para gerar reflexões e discussões ao envolver aspectos conceituais da Física, da Matemática e da prática do trabalho profissional. A análise se concretiza pela realização de uma triangulação dos dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e não estruturadas, questionários e produção escrita, além das observações diretas realizadas pelo pesquisador. Como resultado surgiram inúmeras evidências coletadas dos estudantes ao se revelar o sentido da alienação, associados aos motivos do conhecimento tácito, da aplicação utilitária e da mais valia; o sentido da contradição, cujos motivos se relacionam ao processo de operações inconscientes e ações conscientes; e o sentido de tomada de consciência, o qual abrange um movimento complexo motivado por deduções equivocadas e refutadas por análises fundamentadas. Conclui-se que é possível modificar a atribuição de sentidos do estudante-trabalhador pelo processo de ensino e aprendizagem na EPT a partir da compreensão de que a mudança precisa ser mediada pelo professor durante o movimento de aprendizagem porque necessita produzir impacto contraditório na consciência do indivíduo alienado pelo lugar cultural e histórico de pertencimento por ele ocupado na sociedade. Assim, o seu desenvolvimento humano e integral se torna uma realidade pelos sentidos e motivos da aprendizagem atribuídos quando se evidencia na pesquisa a sua tomada de consciência ao refletir a relação entre os aspectos conceituais do ensino de ciências e o fazer da prática vivenciados tanto na escola quanto nas situações de trabalho.
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IANNA GARA CIRILO
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QUANDO O MUSEU SE TORNA UM ESPAÇO ACESSÍVEL? PERSPECTIVAS DE UM EDUCATIVO
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Orientador : JOAO RODRIGO SANTOS DA SILVA
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Data: 12/09/2024
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A partir do estabelecimento da Política Nacional de Museus, em 2003, o museu passou a ser considerado um espaço de práticas e processos socioculturais colocados à serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. As novas e insurgentes demandas contemporâneas passaram a exigir expressivas mudanças na concepção dos museus, sobretudo no que se refere às suas funções, enquanto instituição, por estabelecer diretrizes para o universo museológico brasileiro, já que os museus passaram a ter renovada importância na vida cultural e social brasileira. Assim, as exigências dessa mesma sociedade implicaram na mudança da concepção dos museus, em primeiro lugar no que se relaciona às suas funções, e na necessidade de respostas para potencializar o enfrentamento aos seus questionamentos para um arcabouço de temas, dúvidas, necessidades e desafios emergentes que, no seu conjunto, conformam as demandas contemporâneas. Consideramos trazer desse arcabouço, para este estudo, os temas de educação em museus, democratização de acesso, divulgação científica e acessibilidade. Este trabalho tem o propósito de trazer algumas respostas sobre a formação do educador museal, concernentes à acessibilidade como processo de construção social e individual. A partir dos dados coletados, o primeiro capítulo “Concepções do educativo de um museu de ciências sobre a sua formação museal” aborda as formações acadêmicas e museais, como elas se articulam e refletem no dia a dia do educador. O artigo também analisa se os conceitos de acessibilidade fazem parte da formação do educador e monitor de um museu de ciências, do Instituto Butantan. Além disso, faz uma análise dos modelos de formação adotados em diferentes momentos pelo museu. O segundo artigo “A acessibilidade no Museu de Microbiologia do Instituto Butantan” aborda os conceitos de acessibilidade, faz um paralelo histórico sobre as pessoas com deficiência e discute a acessibilidade no Museu de Microbiologia. O terceiro artigo “Tipos de públicos e museu democrático: perspectivas do educativo de um museu de ciências.” traz a perspectiva de educadores e gestor sobre quem é o público do museu. Como eles acham ser possível atrair novos e diversos públicos que usualmente não frequentam esse espaço. O quarto artigo “Como o conhecimento científico é abordado em um museu de ciências?” discute como educadores e monitores abordam o conhecimento científico no museu e como ele é apresentado pelo museu. O último artigo “Educadora Museal: Relações construídas com o Museu de Microbiologia” analisa uma entrevista feita entre o orientador e esta pesquisadora, uma vez que ela também ocupou esse espaço enquanto educadora. Além disso, propõe um programa de acessibilidade para museus de ciências. Concluímos que um bom programa de acessibilidade universal, o conhecimento sobre o seu público, uma consistente formação de educadores e debates sobre as questões do conhecimento científico possibilitam grandes crescimentos e possibilidades de novas relações entre pessoas com deficiência e museus de ciências. Além disso, garante que o museu se torne um espaço democrático e diversificado, ampliando o seu público e deixando o caráter elitista e exclusivo de lado.
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A partir do estabelecimento da Política Nacional de Museus, em 2003, o museu passou a ser considerado um espaço de práticas e processos socioculturais colocados à serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. As novas e insurgentes demandas contemporâneas passaram a exigir expressivas mudanças na concepção dos museus, sobretudo no que se refere às suas funções, enquanto instituição, por estabelecer diretrizes para o universo museológico brasileiro, já que os museus passaram a ter renovada importância na vida cultural e social brasileira. Assim, as exigências dessa mesma sociedade implicaram na mudança da concepção dos museus, em primeiro lugar no que se relaciona às suas funções, e na necessidade de respostas para potencializar o enfrentamento aos seus questionamentos para um arcabouço de temas, dúvidas, necessidades e desafios emergentes que, no seu conjunto, conformam as demandas contemporâneas. Consideramos trazer desse arcabouço, para este estudo, os temas de educação em museus, democratização de acesso, divulgação científica e acessibilidade. Este trabalho tem o propósito de trazer algumas respostas sobre a formação do educador museal, concernentes à acessibilidade como processo de construção social e individual. A partir dos dados coletados, o primeiro capítulo “Concepções do educativo de um museu de ciências sobre a sua formação museal” aborda as formações acadêmicas e museais, como elas se articulam e refletem no dia a dia do educador. O artigo também analisa se os conceitos de acessibilidade fazem parte da formação do educador e monitor de um museu de ciências, do Instituto Butantan. Além disso, faz uma análise dos modelos de formação adotados em diferentes momentos pelo museu. O segundo artigo “A acessibilidade no Museu de Microbiologia do Instituto Butantan” aborda os conceitos de acessibilidade, faz um paralelo histórico sobre as pessoas com deficiência e discute a acessibilidade no Museu de Microbiologia. O terceiro artigo “Tipos de públicos e museu democrático: perspectivas do educativo de um museu de ciências.” traz a perspectiva de educadores e gestor sobre quem é o público do museu. Como eles acham ser possível atrair novos e diversos públicos que usualmente não frequentam esse espaço. O quarto artigo “Como o conhecimento científico é abordado em um museu de ciências?” discute como educadores e monitores abordam o conhecimento científico no museu e como ele é apresentado pelo museu. O último artigo “Educadora Museal: Relações construídas com o Museu de Microbiologia” analisa uma entrevista feita entre o orientador e esta pesquisadora, uma vez que ela também ocupou esse espaço enquanto educadora. Além disso, propõe um programa de acessibilidade para museus de ciências. Concluímos que um bom programa de acessibilidade universal, o conhecimento sobre o seu público, uma consistente formação de educadores e debates sobre as questões do conhecimento científico possibilitam grandes crescimentos e possibilidades de novas relações entre pessoas com deficiência e museus de ciências. Além disso, garante que o museu se torne um espaço democrático e diversificado, ampliando o seu público e deixando o caráter elitista e exclusivo de lado.
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ANNELIESE DE OLIVEIRA LOZADA
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Caminhos para a elaboração do livro paradidático "Será que temos chance?": a probabilidade no ensino fundamental
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Orientador : AILTON PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR
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Data: 18/09/2024
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O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar o processo de elaboração de um livro paradidático para apoiar o ensino de conteúdo probabilístico direcionado ao nono ano do ensino fundamental. Inicialmente, buscou-se identificar de que forma os alunos desse ciclo concebem, a partir do conhecimento do dia a dia e/ou do que aprenderam na escola, o significado de diferentes vocábulos que identificam o tipo de linguagem utilizada por esse grupo, além de identificar o motivo e forma pela qual fosse elaborado material didático, um livro (paradidático). Foram realizadas análises textuais, por meio do software IraMuTeQ (Interface R para Texto Multidimensional e Análise de Questionário) na qual utilizou-se análises multivariadas (Classificação Hierárquica Descendente - CHD, Análise Fatorial e Análises de Similitude), para avaliar a visão do aluno para a construção do livro paradidático. A elaboração de livro paradidático, após verificar e analisar como os alunos concebem ser os aspectos para a sua construção, é composto por situações problema ou tarefas, constituída de uma sequência de subtarefas, que podem ser realizadas utilizando diversas técnicas, justificadas pela tecnologia que utiliza a Teoria da Probabilidade como objeto de estudo. Assim, na sequência, foram elaboradas as atividades (tarefas ou situações problema) probabilísticas que compõem o paradidático, tomando como princípio a Teoria Antropológica da Didática – TAD de Yves Chevallard na organização didática e praxeológica matemática (probabilística) para indicar aspectos didáticos e teóricos. Buscou-se na elaboração das atividades utilizar o documento norte-americano Diretrizes para Avaliação e Instrução no Ensino de Estatística – GAISE e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC que atendam às necessidades de compreensão e assimilação dos conceitos probabilísticos por parte dos alunos nesse ciclo de estudos. Por fim, foi utilizada a Teoria das Situações Didáticas - TSD de Guy Brousseau que serviu de suporte para a avaliação das atividades que compõem o livro paradidático, considerando aspectos de intervenção de conceitos probabilísticos junto a uma turma do nono ano do ensino fundamental de uma escola no município de São Bernardo do Campo, buscando identificar o desenvolvimento de competências e habilidades relativas às noções básicas de probabilidade. Acredita-se ser necessário investigar e buscar uma compreensão mais ampla e fundamentada sobre o uso de livros paradidáticos, tanto no desenvolvimento da leitura quanto na escrita, e consequentemente, nos conteúdos probabilísticos que se ensina no nono ano do ensino fundamental. A intenção da construção do paradidático não é substituir o livro didático e sim, complementá-lo, inserindo este material como mais um elemento na formação dos alunos da Educação Básica em relação aos conteúdos probabilísticos. Ressalta-se a importância de o aluno ter contato com a leitura e interpretação de textos, sendo auxiliada com o livro paradidático, assim ele trabalhará esses conceitos de uma forma mais lúdica.
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O objetivo deste trabalho foi descrever e analisar o processo de elaboração de um livro paradidático para apoiar o ensino de conteúdo probabilístico direcionado ao nono ano do ensino fundamental. Inicialmente, buscou-se identificar de que forma os alunos desse ciclo concebem, a partir do conhecimento do dia a dia e/ou do que aprenderam na escola, o significado de diferentes vocábulos que identificam o tipo de linguagem utilizada por esse grupo, além de identificar o motivo e forma pela qual fosse elaborado material didático, um livro (paradidático). Foram realizadas análises textuais, por meio do software IraMuTeQ (Interface R para Texto Multidimensional e Análise de Questionário) na qual utilizou-se análises multivariadas (Classificação Hierárquica Descendente - CHD, Análise Fatorial e Análises de Similitude), para avaliar a visão do aluno para a construção do livro paradidático. A elaboração de livro paradidático, após verificar e analisar como os alunos concebem ser os aspectos para a sua construção, é composto por situações problema ou tarefas, constituída de uma sequência de subtarefas, que podem ser realizadas utilizando diversas técnicas, justificadas pela tecnologia que utiliza a Teoria da Probabilidade como objeto de estudo. Assim, na sequência, foram elaboradas as atividades (tarefas ou situações problema) probabilísticas que compõem o paradidático, tomando como princípio a Teoria Antropológica da Didática – TAD de Yves Chevallard na organização didática e praxeológica matemática (probabilística) para indicar aspectos didáticos e teóricos. Buscou-se na elaboração das atividades utilizar o documento norte-americano Diretrizes para Avaliação e Instrução no Ensino de Estatística – GAISE e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC que atendam às necessidades de compreensão e assimilação dos conceitos probabilísticos por parte dos alunos nesse ciclo de estudos. Por fim, foi utilizada a Teoria das Situações Didáticas - TSD de Guy Brousseau que serviu de suporte para a avaliação das atividades que compõem o livro paradidático, considerando aspectos de intervenção de conceitos probabilísticos junto a uma turma do nono ano do ensino fundamental de uma escola no município de São Bernardo do Campo, buscando identificar o desenvolvimento de competências e habilidades relativas às noções básicas de probabilidade. Acredita-se ser necessário investigar e buscar uma compreensão mais ampla e fundamentada sobre o uso de livros paradidáticos, tanto no desenvolvimento da leitura quanto na escrita, e consequentemente, nos conteúdos probabilísticos que se ensina no nono ano do ensino fundamental. A intenção da construção do paradidático não é substituir o livro didático e sim, complementá-lo, inserindo este material como mais um elemento na formação dos alunos da Educação Básica em relação aos conteúdos probabilísticos. Ressalta-se a importância de o aluno ter contato com a leitura e interpretação de textos, sendo auxiliada com o livro paradidático, assim ele trabalhará esses conceitos de uma forma mais lúdica.
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JOÃO PAULO REIS SOARES
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A formação dialógica de professores para o ensino de botânica: narrativas de um processo formativo
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Orientador : JOAO RODRIGO SANTOS DA SILVA
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Data: 27/09/2024
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A presente pesquisa visa narrar as experiências realizadas ao longo de uma pesquisa de doutorado envolvendo a formação de professores para o ensino de botânica em uma perspectiva crítica. Esse é um trabalho desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação que tomou como base os dados obtidos em um curso de extensão universitária de formação de professores, seja a partir do levantamento de concepções dos sujeitos envolvidos por meio de entrevistas e questionários, seja a partir da análise do desenvolvimento do próprio curso de extensão. Tal curso baseou-se na abordagem pedagógica dos três momentos pedagógicos, e na perspectiva crítica da abordagem freireana sobre a educação e o ensino. A tese esta organizada no formato multipaper, organizados em artigos que irão abordar os seguintes aspectos: O processo de ensino de botânica e formação de professores; o processo de planejamento e execução do referido curso de extensão; a interpretação de imagens relacionadas à biodiversidade; a relevância da dialogicidade no processo de construção e execução do curso à luz das concepções dos professores; a influência da inclusão dos professores no processo formativo por meio da co-criação de materiais; a contemporaneidade do pensamento de Freire para o ensino de Ciências; e um estudo sobre a influência do curso na formação dos envolvidos na organização. Logo, o objetivo da presente pesquisa é investigar as possibilidades e desafios no processo de formação de professores para o ensino de Botânica nesta perspectiva, apontar possibilidades para o campo, visto que a bibliografia especializada aponta que esta é uma área da formação docente que carece de formações críticas e contextualizadas, e por fim, estabelecer conexões entre a pesquisa acadêmica e a prática dos professores atuantes. Espera-se que a pesquisa possa contribuir para a mitigação deste cenário, além de auxiliar futuras pesquisas na área no que diz respeito as problemáticas citadas, além disso a partir da análise dos dados foi possível perceber a necessidade da busca de formações de professores que sejam pautadas em uma perspectiva crítica sobre o ensino de botânica. Nota-se que a formação influenciou positivamente a formação dos sujeitos envolvidos, sendo tal observação principalmente oriunda da valorização do processo dialógico sobre o ensino de botânica, e a valorização de aspectos multidisciplinares sobre esse tema, trazidas pelos sujeitos envolvidos com a pesquisa.
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A presente pesquisa visa narrar as experiências realizadas ao longo de uma pesquisa de doutorado envolvendo a formação de professores para o ensino de botânica em uma perspectiva crítica. Esse é um trabalho desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação que tomou como base os dados obtidos em um curso de extensão universitária de formação de professores, seja a partir do levantamento de concepções dos sujeitos envolvidos por meio de entrevistas e questionários, seja a partir da análise do desenvolvimento do próprio curso de extensão. Tal curso baseou-se na abordagem pedagógica dos três momentos pedagógicos, e na perspectiva crítica da abordagem freireana sobre a educação e o ensino. A tese esta organizada no formato multipaper, organizados em artigos que irão abordar os seguintes aspectos: O processo de ensino de botânica e formação de professores; o processo de planejamento e execução do referido curso de extensão; a interpretação de imagens relacionadas à biodiversidade; a relevância da dialogicidade no processo de construção e execução do curso à luz das concepções dos professores; a influência da inclusão dos professores no processo formativo por meio da co-criação de materiais; a contemporaneidade do pensamento de Freire para o ensino de Ciências; e um estudo sobre a influência do curso na formação dos envolvidos na organização. Logo, o objetivo da presente pesquisa é investigar as possibilidades e desafios no processo de formação de professores para o ensino de Botânica nesta perspectiva, apontar possibilidades para o campo, visto que a bibliografia especializada aponta que esta é uma área da formação docente que carece de formações críticas e contextualizadas, e por fim, estabelecer conexões entre a pesquisa acadêmica e a prática dos professores atuantes. Espera-se que a pesquisa possa contribuir para a mitigação deste cenário, além de auxiliar futuras pesquisas na área no que diz respeito as problemáticas citadas, além disso a partir da análise dos dados foi possível perceber a necessidade da busca de formações de professores que sejam pautadas em uma perspectiva crítica sobre o ensino de botânica. Nota-se que a formação influenciou positivamente a formação dos sujeitos envolvidos, sendo tal observação principalmente oriunda da valorização do processo dialógico sobre o ensino de botânica, e a valorização de aspectos multidisciplinares sobre esse tema, trazidas pelos sujeitos envolvidos com a pesquisa.
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REGINALDO GUILHERMINO CABRAL LIBÓRIO
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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E A PRODUÇÃO CIENTÍFICA CONTEMPORÂNEA: perspectivas de formação docente
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Orientador : VIRGINIA CARDIA CARDOSO
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Data: 01/10/2024
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Esta pesquisa de doutorado, parte da seguinte problemática: a História da educação matemática – Hem na formação dos professores que ensinam matemática - PEM, a partir da produção científica contemporânea, vem sendo compreendida a partir de qual perspectiva de formação docente? Utilizamos como fontes de dados a produção científica contemporânea (teses de doutorado e dissertações de mestrado) defendidas no período de 2010 a 2020 em programas de pós-graduação brasileiros e os livros sínteses de cinco edições do ENAPHEM (Encontro Nacional de Pesquisa em História da Educação Matemática) do período de 2012 a 2020. O objetivo geral deste metaestudo consistiu em investigar a perspectiva de formação docente subentendida na produção científica contemporânea que possui como objeto de estudo a Hem na formação do PEM. Partimos da hipótese de que o pesquisador, ao produzir uma investigação científica, apresenta elementos no texto, mesmo que de forma latente, que podem caracterizar um enfoque de formação de professores. O referencial teórico-metodológico mobilizado foi a Hermenêutica de Profundidade, complementado pelo referencial da Análise de Conteúdo. Os referenciais que embasaram as interpretações deste estudo são as teorias que discutem as perspectivas/orientação de formação docente e a História da educação matemática. A partir da análise da produção científica e da articulação com os referenciais teóricos, foi possível identificar uma ênfase dos discursos para aspectos relativos à perspectiva acadêmica - enfoque compreensivo, principalmente no tocante ao processo de constituição e desenvolvimento histórico do conhecimento matemático escolar e da profissionalização docente; a perspectiva prática – enfoque reflexivo sobre a prática, também apresenta uma participação significativa nos argumentos analisados, no que tange a relevância da formação de um professor pesquisador com postura crítica e problematizadora, o qual deve analisar criticamente as práticas historicamente construídas com o propósito de utilizá-las como suporte para a compreensão de elementos das práticas contemporâneas.
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Esta pesquisa de doutorado, parte da seguinte problemática: a História da educação matemática – Hem na formação dos professores que ensinam matemática - PEM, a partir da produção científica contemporânea, vem sendo compreendida a partir de qual perspectiva de formação docente? Utilizamos como fontes de dados a produção científica contemporânea (teses de doutorado e dissertações de mestrado) defendidas no período de 2010 a 2020 em programas de pós-graduação brasileiros e os livros sínteses de cinco edições do ENAPHEM (Encontro Nacional de Pesquisa em História da Educação Matemática) do período de 2012 a 2020. O objetivo geral deste metaestudo consistiu em investigar a perspectiva de formação docente subentendida na produção científica contemporânea que possui como objeto de estudo a Hem na formação do PEM. Partimos da hipótese de que o pesquisador, ao produzir uma investigação científica, apresenta elementos no texto, mesmo que de forma latente, que podem caracterizar um enfoque de formação de professores. O referencial teórico-metodológico mobilizado foi a Hermenêutica de Profundidade, complementado pelo referencial da Análise de Conteúdo. Os referenciais que embasaram as interpretações deste estudo são as teorias que discutem as perspectivas/orientação de formação docente e a História da educação matemática. A partir da análise da produção científica e da articulação com os referenciais teóricos, foi possível identificar uma ênfase dos discursos para aspectos relativos à perspectiva acadêmica - enfoque compreensivo, principalmente no tocante ao processo de constituição e desenvolvimento histórico do conhecimento matemático escolar e da profissionalização docente; a perspectiva prática – enfoque reflexivo sobre a prática, também apresenta uma participação significativa nos argumentos analisados, no que tange a relevância da formação de um professor pesquisador com postura crítica e problematizadora, o qual deve analisar criticamente as práticas historicamente construídas com o propósito de utilizá-las como suporte para a compreensão de elementos das práticas contemporâneas.
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FABRICIO MASAHARU OIWA DA COSTA
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ESPAÇOS PARA DISCUTIR ASPECTOS DA CRITICIDADE E DA COMPLEXIDADE NOS MODELOS METODOLÓGICOS PESSOAIS
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Orientador : GISELLE WATANABE
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Data: 29/10/2024
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Este trabalho investiga as práticas escolares de educadores considerando seus Modelos Metodológicos Pessoais (MMP) que tratam de indicadores de ações que efetivamente são realizadas em sala de aula. O intuito é encontrar espaços nos MMP para inserir aspectos da criticidade e da complexidade o que, por sua vez, pode promover aulas comprometidas com as questões que envolvem a realidade dos sujeitos. Metodologicamente, foram estudados os MMP de participantes de cursos ministrados na Universidade Federal do ABC, emergindo quatro categorias a partir da Análise do Conteúdo. Tais categorias mostram que a maioria dos participantes tem preocupação com o conhecimento científico escolar; outros apontam para a necessidade de usar distintas estratégias para ensinar; e aqueles que têm preocupação com a contextualização das aulas de ciências. Os resultados indicam a possibilidade de inserir nesses MMP outros parâmetros da complexidade e da criticidade, por exemplo, aspectos socioculturais e socioambientais e conteúdos conceituais, tornando a prática docente mais próxima das questões da realidade dos alunos e dos temas contemporâneos que nos preocupam.
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Este trabalho investiga as práticas escolares de educadores considerando seus Modelos Metodológicos Pessoais (MMP) que tratam de indicadores de ações que efetivamente são realizadas em sala de aula. O intuito é encontrar espaços nos MMP para inserir aspectos da criticidade e da complexidade o que, por sua vez, pode promover aulas comprometidas com as questões que envolvem a realidade dos sujeitos. Metodologicamente, foram estudados os MMP de participantes de cursos ministrados na Universidade Federal do ABC, emergindo quatro categorias a partir da Análise do Conteúdo. Tais categorias mostram que a maioria dos participantes tem preocupação com o conhecimento científico escolar; outros apontam para a necessidade de usar distintas estratégias para ensinar; e aqueles que têm preocupação com a contextualização das aulas de ciências. Os resultados indicam a possibilidade de inserir nesses MMP outros parâmetros da complexidade e da criticidade, por exemplo, aspectos socioculturais e socioambientais e conteúdos conceituais, tornando a prática docente mais próxima das questões da realidade dos alunos e dos temas contemporâneos que nos preocupam.
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SONIA BRZOZOWSKI
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Entre ervas e mezinhas: perspectivas para o ensino através de uma História das Ciências decolonial
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Orientador : MARCIA HELENA ALVIM
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Data: 29/10/2024
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Este estudo busca compreender a potencialidade do enfrentamento do silenciamento das epistemologias do sul através da abordagem da História das Ciências e de uma pedagogia decolonial, fomentando o combate à subalternização de saberes, o rompimento com a dominação epistêmica de matriz colonial, ao promover uma reflexão sobre o processo de descolonização do saber, da construção de uma identidade cultural e sobre o conhecimento das raízes histórico-sociais e epistêmicas brasileiras. Tal estudo se desenvolve a partir de reflexões sobre a História das Ciências em interface com o ensino, como estratégia na promoção de uma educação crítica e libertadora, apresentando elementos que possibilitem a compreensão do fazer científico como prática humana e contextualizada. No decorrer do estudo analisa-se o movimento decolonial, o qual almeja superar historicamente a colonialidade pensando em uma nova história na qual os colonizados/ explorados também sejam reconhecidos como agentes participantes e não somente como subalternos e subjugados, expondo, então, a necessidade de um enfrentamento do silenciamento das culturas e epistemes do sul global. As relações propostas neste estudo entre a História das Ciências, a pedagogia decolonial e a invisibilidade das culturas do sul são compreendidas a partir da análise de uma fonte documental datada do século XVI, resultado dos registros do jesuíta Fernão Cardim. Neste documento foram descritas detalhadamente características e funcionalidades curativas de algumas plantas encontradas nas terras do Brasil e de seu uso pelos indígenas. Assim, analisamos o discurso eurocentrista aplicado na descrição das plantas bem como as estratégias de exclusão da fonte de onde foram extraídas as informações da obra, promovendo uma invisibilidade do conhecimento indígena. Após a apresentação dos referenciais teóricos relacionados à temática acima citada, seguimos com a análise de um curso de formação continuada de professores que explorou a existência de um reconhecimento do silenciamento das epistemologias do sul e da potencialidade desta reflexão como estratégia teórica na promoção de uma educação de superação do passado colonial, de cunho reflexiva e crítica.
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Este estudo busca compreender a potencialidade do enfrentamento do silenciamento das epistemologias do sul através da abordagem da História das Ciências e de uma pedagogia decolonial, fomentando o combate à subalternização de saberes, o rompimento com a dominação epistêmica de matriz colonial, ao promover uma reflexão sobre o processo de descolonização do saber, da construção de uma identidade cultural e sobre o conhecimento das raízes histórico-sociais e epistêmicas brasileiras. Tal estudo se desenvolve a partir de reflexões sobre a História das Ciências em interface com o ensino, como estratégia na promoção de uma educação crítica e libertadora, apresentando elementos que possibilitem a compreensão do fazer científico como prática humana e contextualizada. No decorrer do estudo analisa-se o movimento decolonial, o qual almeja superar historicamente a colonialidade pensando em uma nova história na qual os colonizados/ explorados também sejam reconhecidos como agentes participantes e não somente como subalternos e subjugados, expondo, então, a necessidade de um enfrentamento do silenciamento das culturas e epistemes do sul global. As relações propostas neste estudo entre a História das Ciências, a pedagogia decolonial e a invisibilidade das culturas do sul são compreendidas a partir da análise de uma fonte documental datada do século XVI, resultado dos registros do jesuíta Fernão Cardim. Neste documento foram descritas detalhadamente características e funcionalidades curativas de algumas plantas encontradas nas terras do Brasil e de seu uso pelos indígenas. Assim, analisamos o discurso eurocentrista aplicado na descrição das plantas bem como as estratégias de exclusão da fonte de onde foram extraídas as informações da obra, promovendo uma invisibilidade do conhecimento indígena. Após a apresentação dos referenciais teóricos relacionados à temática acima citada, seguimos com a análise de um curso de formação continuada de professores que explorou a existência de um reconhecimento do silenciamento das epistemologias do sul e da potencialidade desta reflexão como estratégia teórica na promoção de uma educação de superação do passado colonial, de cunho reflexiva e crítica.
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MARIA DE FÁTIMA COSTA SBRANA
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A Matemática é Ciência? Uma abordagem do pensamento crítico e do pensamento complexo na formação de professores.
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Orientador : EVONIR ALBRECHT
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Data: 01/11/2024
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A concepção de que a Matemática e a Ciência são distintas pode estar associada à fragmentação das áreas de conhecimento, tendo como consequência, um ensino de Matemática desconexo da realidade, em razão disso, a necessidade de integrar a matemática como parte integrante da Ciência e da Sociedade. A projeção da Matemática enquanto Ciência na concepção de professores que ensinam matemática é o tema principal dessa pesquisa cuja tese pressupõe que os conceitos que embasam o pensamento crítico e o pensamento complexo contribuem para um ensino de matemática que considera uma visão integradora da Ciência e da Sociedade. Nesse sentido, o objetivo principal é verificar se os conceitos que embasam o pensamento crítico e o pensamento complexo contribuem para que os professores construam uma visão integradora da Ciência. O aporte teórico deste estudo aborda as concepções históricas acerca da Matemática, as noções acerca do pensamento crítico com base em Paulo Freire e Ole Skovsmose, os conceitos da teoria do pensamento Complexo proposta por Edgar Morin e das concepções de Matemática introduzidas na educação. Os pressupostos metodológicos dessa pesquisa foram organizados com base na pesquisa qualitativa, de base epistemológica construcionista cujo método de coleta e de análise consistem em duas etapas. A primeira etapa constitui-se da análise de textos acadêmicos cujo propósito é, a partir de leituras, compreender e aprofundar os conceitos que envolvem esse estudo, construindo e estruturando ideias e proposições. A segunda etapa consiste em uma ação formadora, oferecida na modalidade de educação a distância (EAD), para professores que ensinam matemática, com o intuito de apresentar e discutir os conceitos abordados nessa pesquisa e verificar as suas concepções acerca da Matemática enquanto Ciência. A Análise Textual Discursiva foi definida como instrumento de análise desse estudo nas duas etapas. Os resultados demonstram que, para compreender a Matemática enquanto Ciência, torna-se necessário considerar o entendimento que se tem por Matemática e por Ciência nos diferentes momentos da história, também foi possível observar que as várias faces da Matemática são constituídas a partir das diversas concepções de Matemática que a própria Sociedade construiu ao longo do tempo a respeito dessa ciência. Em relação ao entendimento dos professores acerca da relação Matemática e Ciência, os resultados apontam que, 97% dos professores consideram a Matemática como uma Ciência e apenas 3% discordam, em um primeiro momento. De uma forma geral, 56% dos professores apresentaram estratégias de ensino que permitem o desenvolvimento do pensamento crítico e do pensamento complexo; 34% dos professores apresentaram estratégias que permitem o desenvolvimento do pensamento crítico e 10% não abordaram um ensino investigativo em suas estratégias apresentadas.
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A concepção de que a Matemática e a Ciência são distintas pode estar associada à fragmentação das áreas de conhecimento, tendo como consequência, um ensino de Matemática desconexo da realidade, em razão disso, a necessidade de integrar a matemática como parte integrante da Ciência e da Sociedade. A projeção da Matemática enquanto Ciência na concepção de professores que ensinam matemática é o tema principal dessa pesquisa cuja tese pressupõe que os conceitos que embasam o pensamento crítico e o pensamento complexo contribuem para um ensino de matemática que considera uma visão integradora da Ciência e da Sociedade. Nesse sentido, o objetivo principal é verificar se os conceitos que embasam o pensamento crítico e o pensamento complexo contribuem para que os professores construam uma visão integradora da Ciência. O aporte teórico deste estudo aborda as concepções históricas acerca da Matemática, as noções acerca do pensamento crítico com base em Paulo Freire e Ole Skovsmose, os conceitos da teoria do pensamento Complexo proposta por Edgar Morin e das concepções de Matemática introduzidas na educação. Os pressupostos metodológicos dessa pesquisa foram organizados com base na pesquisa qualitativa, de base epistemológica construcionista cujo método de coleta e de análise consistem em duas etapas. A primeira etapa constitui-se da análise de textos acadêmicos cujo propósito é, a partir de leituras, compreender e aprofundar os conceitos que envolvem esse estudo, construindo e estruturando ideias e proposições. A segunda etapa consiste em uma ação formadora, oferecida na modalidade de educação a distância (EAD), para professores que ensinam matemática, com o intuito de apresentar e discutir os conceitos abordados nessa pesquisa e verificar as suas concepções acerca da Matemática enquanto Ciência. A Análise Textual Discursiva foi definida como instrumento de análise desse estudo nas duas etapas. Os resultados demonstram que, para compreender a Matemática enquanto Ciência, torna-se necessário considerar o entendimento que se tem por Matemática e por Ciência nos diferentes momentos da história, também foi possível observar que as várias faces da Matemática são constituídas a partir das diversas concepções de Matemática que a própria Sociedade construiu ao longo do tempo a respeito dessa ciência. Em relação ao entendimento dos professores acerca da relação Matemática e Ciência, os resultados apontam que, 97% dos professores consideram a Matemática como uma Ciência e apenas 3% discordam, em um primeiro momento. De uma forma geral, 56% dos professores apresentaram estratégias de ensino que permitem o desenvolvimento do pensamento crítico e do pensamento complexo; 34% dos professores apresentaram estratégias que permitem o desenvolvimento do pensamento crítico e 10% não abordaram um ensino investigativo em suas estratégias apresentadas.
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JANAÍNA MENDES PEREIRA DA SILVA
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE UM FORMADOR DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM UM CONTEXTO COLABORATIVO E MEDIADO POR USO DE TAREFA DE APRENDIZAGEM PROFISSIONAL (TAP)
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Orientador : EVONIR ALBRECHT
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Data: 07/11/2024
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Esta pesquisa tem como objetivo compreender como um Trabalho Colaborativo envolvendo a concepção de uma Tarefa de Aprendizagem Profissional (TAP), para o ensino de Sistemas Lineares em uma disciplina de Álgebra Linear, oportuniza o desenvolvimento profissional para um formador de professores e uma pesquisadora. Procede da realização de um processo de trabalho colaborativo, realizado entre um formador de professores de uma universidade brasileira e uma pesquisadora. A fundamentação teórico-metodológica discute os aspectos em que se inscreve o estudo e os entendimentos do desenvolvimento profissional dos professores principalmente no que se refere a elementos da identidade docente formador de professores de Matemática, trabalho colaborativo, Tarefa de Aprendizagem Profissional (TAP) e das oportunidades de aprendizagem profissional. Refere-se a uma pesquisa de abordagem qualitativa no paradigma interpretativo, viabilizada por um estudo de caso como estratégia de pesquisa. A recolha de dados ocorreu por meio de entrevistas, observação participante com a elaboração de um diário de bordo, gravações de áudio e vídeo dos encontros (sendo realizadas as transcrições) e do desenvolvimento em uma aula na disciplina de Álgebra Linear mediada por uma TAP na perspectiva do Ensino Exploratório. Constatou-se que o processo formativo apresentou-se como produtivo envolvendo elementos do desenvolvimento profissional do formador de professores de Matemática a partir das práticas que envolveram o trabalho colaborativo visando promover as oportunidades de aprendizagens profissionais no estudo, no desenvolvimento e nas reflexões oferecidas ao formador de professores João. O que evidencia a partir do seu envolvimento, ressignificar o seu pertencimento, entendimentos de sua própria prática e dos procedimentos que permitiu refletir práticas diferentes pelas quais possa desenvolver na formação inicial dos futuros professores de Matemática. Destacam também a necessidade de estudos dos papéis e identidades dos formadores de professores de Matemática relacionadas à prática docente e sobre a matemática ensinada na academia e a falta de articulação desta com a matemática escolar, bem como da necessidade de formação sólida dos formadores pautada nos conhecimentos, que possibilitam emergir soluções e alternativas dentro do trabalho coletivo, abrangendo toda a ação pedagógica. Neste sentido, que se tenha formadores de professores de Matemática em contexto de formação continuada voltada ao desenvolvimento profissional.
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Esta pesquisa tem como objetivo compreender como um Trabalho Colaborativo envolvendo a concepção de uma Tarefa de Aprendizagem Profissional (TAP), para o ensino de Sistemas Lineares em uma disciplina de Álgebra Linear, oportuniza o desenvolvimento profissional para um formador de professores e uma pesquisadora. Procede da realização de um processo de trabalho colaborativo, realizado entre um formador de professores de uma universidade brasileira e uma pesquisadora. A fundamentação teórico-metodológica discute os aspectos em que se inscreve o estudo e os entendimentos do desenvolvimento profissional dos professores principalmente no que se refere a elementos da identidade docente formador de professores de Matemática, trabalho colaborativo, Tarefa de Aprendizagem Profissional (TAP) e das oportunidades de aprendizagem profissional. Refere-se a uma pesquisa de abordagem qualitativa no paradigma interpretativo, viabilizada por um estudo de caso como estratégia de pesquisa. A recolha de dados ocorreu por meio de entrevistas, observação participante com a elaboração de um diário de bordo, gravações de áudio e vídeo dos encontros (sendo realizadas as transcrições) e do desenvolvimento em uma aula na disciplina de Álgebra Linear mediada por uma TAP na perspectiva do Ensino Exploratório. Constatou-se que o processo formativo apresentou-se como produtivo envolvendo elementos do desenvolvimento profissional do formador de professores de Matemática a partir das práticas que envolveram o trabalho colaborativo visando promover as oportunidades de aprendizagens profissionais no estudo, no desenvolvimento e nas reflexões oferecidas ao formador de professores João. O que evidencia a partir do seu envolvimento, ressignificar o seu pertencimento, entendimentos de sua própria prática e dos procedimentos que permitiu refletir práticas diferentes pelas quais possa desenvolver na formação inicial dos futuros professores de Matemática. Destacam também a necessidade de estudos dos papéis e identidades dos formadores de professores de Matemática relacionadas à prática docente e sobre a matemática ensinada na academia e a falta de articulação desta com a matemática escolar, bem como da necessidade de formação sólida dos formadores pautada nos conhecimentos, que possibilitam emergir soluções e alternativas dentro do trabalho coletivo, abrangendo toda a ação pedagógica. Neste sentido, que se tenha formadores de professores de Matemática em contexto de formação continuada voltada ao desenvolvimento profissional.
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FERNANDA DA ROCHA CARVALHO
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OS NÍVEIS DE FORMULAÇÃO: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR PARA COMPLEXIFICAR O ENSINO DE FÍSICA
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Orientador : GISELLE WATANABE
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Data: 25/11/2024
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As questões que permeiam a sociedade contemporânea vem ganhando destaque após um período de pandemia do coronavírus e uma mudança significativa na política do país que atingiu além das diferenças ideológicas, as questões econômicas, sociais e ambientais. Desta forma, desenvolver pesquisas educacionais, nos dias atuais, reflete em promover reflexões mais críticas e repensar em possíveis caminhos a serem tomados pelos estudantes da educação básica diante das incertezas da sociedade. Assim, uma formação voltada para a educação ambiental pode contribuir para que o sujeito compreenda o seu meio, o desenvolvimento dos processos, os valores sociais e atitudinais voltados para os problemas ambientais locais e globais. Em convergência com essa discussão, essa tese de doutorado busca, no primeiro momento, construir uma proposta de aula complexificada, em parceria com professores da rede pública, com discussões sobre as emergências climáticas, identificando elementos presentes no contexto escolar que podem efetivamente aproximar a proposta do contexto escolar. Para então, investigar os Níveis de Transição presentes na construção do conhecimento escolar que mobiliza um posicionamento mais crítico e complexo. Metodologicamente, a pesquisa foi desenvolvida no formato multipaper que estrutura os capítulos em forma de artigos e/ou trabalhos acadêmicos abordando os objetivos específico, se inter-relacionam e contribuindo para o tema central da tese, a saber: (i) identifica-se os principais temas ambientais que deveriam ser tratados na educação básica, do ponto de vista dos graduandos e professores. (ii) construiu-se uma proposta de aula acerca da temática ambiental com viés mais aberto e complexo, considerando as diversidades das disciplinas, a dinâmica da sala de aula e os conceitos científicos de Física. (iii) investiga-se os níveis de formulação presentes em uma proposta de aulas complexificada sobre as emergências climáticas para o ensino de Física da educação básica. E (iv) investiga os níveis de formulação presentes em uma proposta de aulas sobre as emergências climáticas considerando os olhares de professores atuando na escola básica. Assim, espera-se contribuir para uma formação vinculados aos aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, indicando ainda a possibilidade de um trabalho em sala de aula de natureza aberta e dinâmica.
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As questões que permeiam a sociedade contemporânea vem ganhando destaque após um período de pandemia do coronavírus e uma mudança significativa na política do país que atingiu além das diferenças ideológicas, as questões econômicas, sociais e ambientais. Desta forma, desenvolver pesquisas educacionais, nos dias atuais, reflete em promover reflexões mais críticas e repensar em possíveis caminhos a serem tomados pelos estudantes da educação básica diante das incertezas da sociedade. Assim, uma formação voltada para a educação ambiental pode contribuir para que o sujeito compreenda o seu meio, o desenvolvimento dos processos, os valores sociais e atitudinais voltados para os problemas ambientais locais e globais. Em convergência com essa discussão, essa tese de doutorado busca, no primeiro momento, construir uma proposta de aula complexificada, em parceria com professores da rede pública, com discussões sobre as emergências climáticas, identificando elementos presentes no contexto escolar que podem efetivamente aproximar a proposta do contexto escolar. Para então, investigar os Níveis de Transição presentes na construção do conhecimento escolar que mobiliza um posicionamento mais crítico e complexo. Metodologicamente, a pesquisa foi desenvolvida no formato multipaper que estrutura os capítulos em forma de artigos e/ou trabalhos acadêmicos abordando os objetivos específico, se inter-relacionam e contribuindo para o tema central da tese, a saber: (i) identifica-se os principais temas ambientais que deveriam ser tratados na educação básica, do ponto de vista dos graduandos e professores. (ii) construiu-se uma proposta de aula acerca da temática ambiental com viés mais aberto e complexo, considerando as diversidades das disciplinas, a dinâmica da sala de aula e os conceitos científicos de Física. (iii) investiga-se os níveis de formulação presentes em uma proposta de aulas complexificada sobre as emergências climáticas para o ensino de Física da educação básica. E (iv) investiga os níveis de formulação presentes em uma proposta de aulas sobre as emergências climáticas considerando os olhares de professores atuando na escola básica. Assim, espera-se contribuir para uma formação vinculados aos aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, indicando ainda a possibilidade de um trabalho em sala de aula de natureza aberta e dinâmica.
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WAGNER MOREIRA DA SILVA
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Movimento Maker em Análise: Avaliação de Processos Educacionais em Atividades Mão na Massa
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Orientador : MARCELO ZANOTELLO
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Data: 27/11/2024
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Esta pesquisa investiga um processo avaliativo em atividades mão-na-massa na unidade curricular "Tecnologias da Informação e Comunicação aplicado às Ciências da Natureza", desenvolvida com 2 grupos de estudantes em um curso de Licenciatura em Ciências da Natureza de uma instituição no Estado de São Paulo. Utilizando uma abordagem qualitativa-interpretativa, baseada na pesquisa-ação, o estudo propõe integrar investigação científica e ações práticas para aprimoramento da formação inicial docente. A unidade curricular foi desenvolvida em oficinas num espaço maker, com 60 horas de atividades, em que os licenciandos exploraram tecnologias de fabricação digital. O objetivo central é analisar o processo desenvolvido fornecendo subsídios para se tentar superar sete problemas recorrentes em ambientes maker: (1) falta de orientação, que leva à desistência frente a dificuldades; (2) dependência de técnicos e especialistas, dificultando a continuidade dos projetos; (3) dimensionamento inadequado do tempo, gerando frustração; (4) ausência de reflexão crítica, inibindo a aprendizagem; (5) limitações tecnológicas e falta de insumos; (6) pouca diversidade nos projetos, focados em robótica; e (7) falta de colaboração entre os participantes, limitando a troca de ideias. A presente tese propõe que esses desafios podem ser abordados por meio do planejamento e avaliação das práticas com base em três pilares: literacia, materacia e tecnoracia. A literacia promove a comunicação e documentação entre os participantes, incentivando a colaboração; a materacia foca na reflexão crítica sobre materiais e processos, valorizando a análise de erros e acertos, além do papel simbólico nas criações; a tecnoracia incentiva o uso crítico e autônomo de tecnologias, promovendo a escolha de recursos acessíveis, como softwares livres, reduzindo a dependência de especialistas. Os resultados indicam subsídios para a superação dos sete problemas identificados. Entrevistas, questionários e registros de campo foram usados para avaliar o impacto dessas estratégias, sugerindo a viabilidade de um modelo educacional maker mais crítico, colaborativo e focado na autonomia dos alunos no uso consciente das tecnologias.
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Esta pesquisa investiga um processo avaliativo em atividades mão-na-massa na unidade curricular "Tecnologias da Informação e Comunicação aplicado às Ciências da Natureza", desenvolvida com 2 grupos de estudantes em um curso de Licenciatura em Ciências da Natureza de uma instituição no Estado de São Paulo. Utilizando uma abordagem qualitativa-interpretativa, baseada na pesquisa-ação, o estudo propõe integrar investigação científica e ações práticas para aprimoramento da formação inicial docente. A unidade curricular foi desenvolvida em oficinas num espaço maker, com 60 horas de atividades, em que os licenciandos exploraram tecnologias de fabricação digital. O objetivo central é analisar o processo desenvolvido fornecendo subsídios para se tentar superar sete problemas recorrentes em ambientes maker: (1) falta de orientação, que leva à desistência frente a dificuldades; (2) dependência de técnicos e especialistas, dificultando a continuidade dos projetos; (3) dimensionamento inadequado do tempo, gerando frustração; (4) ausência de reflexão crítica, inibindo a aprendizagem; (5) limitações tecnológicas e falta de insumos; (6) pouca diversidade nos projetos, focados em robótica; e (7) falta de colaboração entre os participantes, limitando a troca de ideias. A presente tese propõe que esses desafios podem ser abordados por meio do planejamento e avaliação das práticas com base em três pilares: literacia, materacia e tecnoracia. A literacia promove a comunicação e documentação entre os participantes, incentivando a colaboração; a materacia foca na reflexão crítica sobre materiais e processos, valorizando a análise de erros e acertos, além do papel simbólico nas criações; a tecnoracia incentiva o uso crítico e autônomo de tecnologias, promovendo a escolha de recursos acessíveis, como softwares livres, reduzindo a dependência de especialistas. Os resultados indicam subsídios para a superação dos sete problemas identificados. Entrevistas, questionários e registros de campo foram usados para avaliar o impacto dessas estratégias, sugerindo a viabilidade de um modelo educacional maker mais crítico, colaborativo e focado na autonomia dos alunos no uso consciente das tecnologias.
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JOSILDA DOS SANTOS NASCIMENTO MESQUITA
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NARRATIVA DOCENTE SOBRE A CURIOSIDADE INFANTIL: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA DA SEXUALIDADE NA INFÂNCIA E A EDUCAÇÃO CTS
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Orientador : MIRIAN PACHECO SILVA ALBRECHT
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Data: 29/11/2024
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O tema da sexualidade na infância tem sido intensamente discutido pela psicanálise desde o início do século XX, sendo defendido como inerente ao desenvolvimento humano. Ainda hoje, esse tema se mantém como um tabu na sociedade, especialmente no contexto escolar, o que resulta em carência de informações e discussões sobre o assunto. A questão central desta pesquisa é: Como os professores lidam com a curiosidade e as manifestações da sexualidade infantil no espaço escolar, considerando a educação CTS? A partir dessa questão, o objetivo é analisar narrativas que abordem as limitações e dificuldades enfrentadas pelos docentes em relação à sexualidade das crianças, visando construir elementos teóricos que subsidiem discussões na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Como metodologia, adotamos os pressupostos da pesquisa qualitativa exploratória narrativa. O levantamento teórico explorou a concepção da sexualidade infantil na perspectiva psicanalítica e suas intersecções com a educação CTS. Posteriormente, foram conduzidas entrevistas abertas com seis professores participantes da pesquisa. A partir das narrativas obtidas nessas entrevistas, foram construídas mônadas. Para a análise dos dados, realizamos leituras das mônadas e triangulamos com o referencial teórico. Os resultados preliminares forneceram subsídios para identificar as dificuldades e limitações que os professores enfrentam ao lidar com as manifestações da sexualidade de seus alunos no ambiente escolar. Os relatos de dificuldades destacaram uma lacuna na formação inicial dos professores em relação ao desenvolvimento sexual, bem como a falta de discussões sobre o tema durante sua formação, levando-os a recorrer às suas experiências pessoais para orientar suas práticas profissionais. Além disso, a pesquisa revelou que as limitações dos docentes estão inseridas em um contexto no qual a educação CTS é pouco considerada na prática pedagógica, resultando em atitudes de silenciamento, omissão e insegurança diante das descobertas infantis. O texto está organizado em formato multipaper composto por um capítulo de livro e cinco artigos.
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O tema da sexualidade na infância tem sido intensamente discutido pela psicanálise desde o início do século XX, sendo defendido como inerente ao desenvolvimento humano. Ainda hoje, esse tema se mantém como um tabu na sociedade, especialmente no contexto escolar, o que resulta em carência de informações e discussões sobre o assunto. A questão central desta pesquisa é: Como os professores lidam com a curiosidade e as manifestações da sexualidade infantil no espaço escolar, considerando a educação CTS? A partir dessa questão, o objetivo é analisar narrativas que abordem as limitações e dificuldades enfrentadas pelos docentes em relação à sexualidade das crianças, visando construir elementos teóricos que subsidiem discussões na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Como metodologia, adotamos os pressupostos da pesquisa qualitativa exploratória narrativa. O levantamento teórico explorou a concepção da sexualidade infantil na perspectiva psicanalítica e suas intersecções com a educação CTS. Posteriormente, foram conduzidas entrevistas abertas com seis professores participantes da pesquisa. A partir das narrativas obtidas nessas entrevistas, foram construídas mônadas. Para a análise dos dados, realizamos leituras das mônadas e triangulamos com o referencial teórico. Os resultados preliminares forneceram subsídios para identificar as dificuldades e limitações que os professores enfrentam ao lidar com as manifestações da sexualidade de seus alunos no ambiente escolar. Os relatos de dificuldades destacaram uma lacuna na formação inicial dos professores em relação ao desenvolvimento sexual, bem como a falta de discussões sobre o tema durante sua formação, levando-os a recorrer às suas experiências pessoais para orientar suas práticas profissionais. Além disso, a pesquisa revelou que as limitações dos docentes estão inseridas em um contexto no qual a educação CTS é pouco considerada na prática pedagógica, resultando em atitudes de silenciamento, omissão e insegurança diante das descobertas infantis. O texto está organizado em formato multipaper composto por um capítulo de livro e cinco artigos.
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VALDIR ALVES DA SILVA
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Práticas de ensino de alta alavancagem no contexto da formação de professores que ensinam matemática na Educação Básica
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Orientador : VINICIUS PAZUCH
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Data: 02/12/2024
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As práticas de ensino de alta alavancagem têm se mostrado promissoras para conectar professores com a realidade de sala de aula e oferecerem oportunidades para observarem, refletirem e discutirem sobre o ensino da matemática. Tendo por referência os Professores que Ensinam Matemática (PEM) da Educação Básica no início da carreira, nos empenhamos em compreender como as representações e aproximações da prática docente desenvolvidas no contexto de uma experiência de formação continuada, aliada a uma pedagogia da formação de professores acerca do ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas se constituem como práticas de ensino de alta alavancagem. A tese está organizada em quatro estudos. Dois deles são de natureza teórica, constituídos com base na literatura especializada, atendendo aos objetivos: (i) compreender como as oportunidades de aprendizagem profissional dos PEM têm sido utilizadas pelos formadores de professores de matemática; e (ii) identificar e compreender o uso das práticas de ensino de alta alavancagem no contexto da formação dos PEM. Dois estudos são de natureza empírica, com os seguintes objetivos: (iii) identificar e caracterizar indícios de proficiência matemática para o ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas dos PEM diante de tarefas de aprendizagem profissional com uso de representações da prática docente; e (iv) identificar e caracterizar indícios de proficiência matemática para o ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas manifestados pelos PEM diante de práticas deliberadas que os aproximam da prática docente. Os estudos empíricos se apoiam nos fundamentos teóricos da proficiência matemática para o ensino. Estes estudos se inserem no paradigma de pesquisa qualitativo-interpretativo. O corpus textual da análise se constituiu pelo conjunto de textos, obtidos por meio da gravação de vídeos, anotações assistemáticas do formador e fichas de avaliação dos professores. A análise ocorreu por meio da familiarização do corpus, construção das unidades de análise, transcrição e categorização dos eventos críticos, construção do enredo e narrativa final. Os resultados destes estudos revelam que práticas de ensino que utilizam as tarefas de aprendizagem profissional aliadas com as representações da prática, bem como as práticas deliberadas que aproximem os PEM para a realidade da sala de aula se constituem como práticas de ensino de alta alavancagem. Essas práticas contribuíram para que os PEM se envolvessem em processos formativos com vista a equipá-los com capacidades para os elementos fundamentais do trabalho docente, integrassem seu pensamento matemático em torno das desigualdades matemáticas na Educação Básica, bem como aprimorassem suas capacidades em torno das atividades docentes no sentido de: (i) reconhecer e interpretar semelhanças e diferenças na estrutura matemática e as formas como os estudantes se expressam durante as atividades de sala e aula (noticing matemático do professor); (ii) produzir seus fundamentos matemáticos e/ou lógico ou generalização (raciocínio matemático do professor); e (iii) criar maneiras de transmitir a matemática que ajudem a compreensão dos estudantes (criatividade matemática do professor). Assim, mesmo reconhecendo essas práticas como específicas no contexto da formação dos PEM, defendemos que elas não devem ser vistas em termos de conjunto de comportamentos, e sim, em termos de um conjunto de objetivos, de propósitos no processo global de ensino. Recomendamos estudos futuros focados na identificação de outras práticas de ensino de alta alavancagem que possam contribuir para o contexto da formação dos PEM na Educação Básica.
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As práticas de ensino de alta alavancagem têm se mostrado promissoras para conectar professores com a realidade de sala de aula e oferecerem oportunidades para observarem, refletirem e discutirem sobre o ensino da matemática. Tendo por referência os Professores que Ensinam Matemática (PEM) da Educação Básica no início da carreira, nos empenhamos em compreender como as representações e aproximações da prática docente desenvolvidas no contexto de uma experiência de formação continuada, aliada a uma pedagogia da formação de professores acerca do ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas se constituem como práticas de ensino de alta alavancagem. A tese está organizada em quatro estudos. Dois deles são de natureza teórica, constituídos com base na literatura especializada, atendendo aos objetivos: (i) compreender como as oportunidades de aprendizagem profissional dos PEM têm sido utilizadas pelos formadores de professores de matemática; e (ii) identificar e compreender o uso das práticas de ensino de alta alavancagem no contexto da formação dos PEM. Dois estudos são de natureza empírica, com os seguintes objetivos: (iii) identificar e caracterizar indícios de proficiência matemática para o ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas dos PEM diante de tarefas de aprendizagem profissional com uso de representações da prática docente; e (iv) identificar e caracterizar indícios de proficiência matemática para o ensino e a aprendizagem das desigualdades matemáticas manifestados pelos PEM diante de práticas deliberadas que os aproximam da prática docente. Os estudos empíricos se apoiam nos fundamentos teóricos da proficiência matemática para o ensino. Estes estudos se inserem no paradigma de pesquisa qualitativo-interpretativo. O corpus textual da análise se constituiu pelo conjunto de textos, obtidos por meio da gravação de vídeos, anotações assistemáticas do formador e fichas de avaliação dos professores. A análise ocorreu por meio da familiarização do corpus, construção das unidades de análise, transcrição e categorização dos eventos críticos, construção do enredo e narrativa final. Os resultados destes estudos revelam que práticas de ensino que utilizam as tarefas de aprendizagem profissional aliadas com as representações da prática, bem como as práticas deliberadas que aproximem os PEM para a realidade da sala de aula se constituem como práticas de ensino de alta alavancagem. Essas práticas contribuíram para que os PEM se envolvessem em processos formativos com vista a equipá-los com capacidades para os elementos fundamentais do trabalho docente, integrassem seu pensamento matemático em torno das desigualdades matemáticas na Educação Básica, bem como aprimorassem suas capacidades em torno das atividades docentes no sentido de: (i) reconhecer e interpretar semelhanças e diferenças na estrutura matemática e as formas como os estudantes se expressam durante as atividades de sala e aula (noticing matemático do professor); (ii) produzir seus fundamentos matemáticos e/ou lógico ou generalização (raciocínio matemático do professor); e (iii) criar maneiras de transmitir a matemática que ajudem a compreensão dos estudantes (criatividade matemática do professor). Assim, mesmo reconhecendo essas práticas como específicas no contexto da formação dos PEM, defendemos que elas não devem ser vistas em termos de conjunto de comportamentos, e sim, em termos de um conjunto de objetivos, de propósitos no processo global de ensino. Recomendamos estudos futuros focados na identificação de outras práticas de ensino de alta alavancagem que possam contribuir para o contexto da formação dos PEM na Educação Básica.
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DAVI GUSTAVO SANCHES SILVA
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CARTOGRAFANDO CONTROVÉRSIAS COM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR DA ÁREA DA SAÚDE
A TEORIA ATOR-REDE ABORDANDO GÊNEROS E SEXUALIDADES
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Orientador : JOAO RODRIGO SANTOS DA SILVA
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Data: 13/12/2024
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A presente tese surge a partir de nossas perguntas: nos contextos formativos em cursos das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde como são trabalhadas as temáticas de diversidade sexual e de gênero? E, quando as temáticas são inseridas nestes meios, quais são as controvérsias suscitadas ao redor dos gêneros e das sexualidades dissidentes na Educação, sobretudo no Ensino Superior? Dessa maneira, dentre os objetivos desta pesquisa, figuram: 1) mapear as controvérsias a partir das nossas perguntas de pesquisa; 2) discorrer sobre as dinâmicas do discurso biológico e as opressões vivenciadas por corpos dissidentes na contemporaneidade em conjuntura com o campo do Ensino de Biologia e Saúde; 3) investigar o panorama de conhecimentos e práticas revoltosas ao sistema sexo-gênero hegemônico que vem sendo produzidas pelos corpos dissidentes na academia e fora dela. A fim de cumprir com nossos objetivos, nos utilizamos como aporte metodológico a Teoria Ator-Rede proposta por Latour (2012) e a Cartografia das Controvérsias de Venturini (2010a; 2010b), que nos ofereceram um arcabouço teórico-metodológico a fim de que pudéssemos cartografar as controvérsias e estabelecer uma discussão a partir de algumas das ferramentas de Venturini (ibidem). Os referenciais utilizados nesta pesquisa se localizam na corrente pós-estruturalista dos estudos de gênero, sendo Preciado (2014; 2018), Butler (1997; 2003; 2019) e Haraway (1995; 2018) os três principais alicerces teóricos adotados. Para além disso, o pensamento decolonial proposto por Sueli Carneiro (2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007) foram valiosas contribuições para nossas construções. Por conseguinte, as revoltas epistemológicas propostas neste trabalho são suscitadas a partir das construções Jota Mombaça (2016) e a episteme clandestina de Nídia Aranha (2020 a; b; c), que versam sobre como os corpos dissidentes têm construído novas epistemologias e políticas do corpo levando em consideração nosso contexto latino-americano e a necessidade de nos desfazermos da colonialidade dos saberes e conhecimentos sobre os corpos, que se configura como o discurso biologizante no contexto investigado. As incursões teóricas e analíticas efetivadas no processo de construção desta tese nos levam a considerar que as temáticas de gêneros e sexualidades, embora aspectos extremamente determinantes de nossa experiência corporificada no social, ainda são consideradas subjetividades imateriais e, portanto, propostas de integrar estes aspectos da vida humana dentro dos currículos de formação de profissionais da Saúde ainda passam por embates que remontam do século XX e se estendem até a contemporaneidade. Entretanto, existem caminhos possíveis dentro dos próprios espaços formativos onde, através do esforço mútuo de atores, podemos enxergar possibilidades e reivindicações pontuais de que a dissidência sexual e de gênero sejam aspectos determinantes da atenção em Saúde e passem a integrar de forma expressiva estes espaços, sejam de formação inicial ou continuada. Em paralelo a isso, existe um movimento adotado por estudiosos(as) das áreas de gêneros e sexualidades na educação que denota um compromisso com a subversão e construção de outros espaços e epistemologias, baseando-se principalmente nas correntes de estudos feministas, queer e decolonial latino-americano.
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A presente tese surge a partir de nossas perguntas: nos contextos formativos em cursos das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde como são trabalhadas as temáticas de diversidade sexual e de gênero? E, quando as temáticas são inseridas nestes meios, quais são as controvérsias suscitadas ao redor dos gêneros e das sexualidades dissidentes na Educação, sobretudo no Ensino Superior? Dessa maneira, dentre os objetivos desta pesquisa, figuram: 1) mapear as controvérsias a partir das nossas perguntas de pesquisa; 2) discorrer sobre as dinâmicas do discurso biológico e as opressões vivenciadas por corpos dissidentes na contemporaneidade em conjuntura com o campo do Ensino de Biologia e Saúde; 3) investigar o panorama de conhecimentos e práticas revoltosas ao sistema sexo-gênero hegemônico que vem sendo produzidas pelos corpos dissidentes na academia e fora dela. A fim de cumprir com nossos objetivos, nos utilizamos como aporte metodológico a Teoria Ator-Rede proposta por Latour (2012) e a Cartografia das Controvérsias de Venturini (2010a; 2010b), que nos ofereceram um arcabouço teórico-metodológico a fim de que pudéssemos cartografar as controvérsias e estabelecer uma discussão a partir de algumas das ferramentas de Venturini (ibidem). Os referenciais utilizados nesta pesquisa se localizam na corrente pós-estruturalista dos estudos de gênero, sendo Preciado (2014; 2018), Butler (1997; 2003; 2019) e Haraway (1995; 2018) os três principais alicerces teóricos adotados. Para além disso, o pensamento decolonial proposto por Sueli Carneiro (2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007) foram valiosas contribuições para nossas construções. Por conseguinte, as revoltas epistemológicas propostas neste trabalho são suscitadas a partir das construções Jota Mombaça (2016) e a episteme clandestina de Nídia Aranha (2020 a; b; c), que versam sobre como os corpos dissidentes têm construído novas epistemologias e políticas do corpo levando em consideração nosso contexto latino-americano e a necessidade de nos desfazermos da colonialidade dos saberes e conhecimentos sobre os corpos, que se configura como o discurso biologizante no contexto investigado. As incursões teóricas e analíticas efetivadas no processo de construção desta tese nos levam a considerar que as temáticas de gêneros e sexualidades, embora aspectos extremamente determinantes de nossa experiência corporificada no social, ainda são consideradas subjetividades imateriais e, portanto, propostas de integrar estes aspectos da vida humana dentro dos currículos de formação de profissionais da Saúde ainda passam por embates que remontam do século XX e se estendem até a contemporaneidade. Entretanto, existem caminhos possíveis dentro dos próprios espaços formativos onde, através do esforço mútuo de atores, podemos enxergar possibilidades e reivindicações pontuais de que a dissidência sexual e de gênero sejam aspectos determinantes da atenção em Saúde e passem a integrar de forma expressiva estes espaços, sejam de formação inicial ou continuada. Em paralelo a isso, existe um movimento adotado por estudiosos(as) das áreas de gêneros e sexualidades na educação que denota um compromisso com a subversão e construção de outros espaços e epistemologias, baseando-se principalmente nas correntes de estudos feministas, queer e decolonial latino-americano.
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