IMPRESSÃO 3D DE HIDROGÉIS DE ÁCIDO HIALURÔNICO/PLURONIC E GELATINA/PLURONIC CONTENDO S-NITROSOGLUTATIONA e PARTÍCULAS DE ZnO PARA ARCABOUÇOS
A impressão 3D de hidrogéis é um tópico que tem gerado bastante interesse, por permitir a deposição controlada de material. Esta capacidade tem sido bastante explorada na produção de arcabouços para meio celular, em uma diversidade de formulações. Hidrogéis a base de Pluronic F127 ® tem sido extensamente utilizado na impressão 3D, por sua capacidade de ter a gelificação controlada por temperatura (de maneira reversível). Isto facilita a manipulação do gel antes da impressão e garante fidelidade de forma do filamento depositado (mas ainda não reticulado). O Ácido Hialurônico e a Gelatina também têm sido utilizados em formulações de hidrogéis, no intuito de melhorar a biocompatibilidade e/ou biodegradabilidade do arcabouço produzido. Outros elementos que têm recebido atenção são ZnO (por sua ação antimicrobiana) e GSNO (que neste trabalho terá o objetivo de incrementar a cicatrização). Aqui, avaliamos a performance de arcabouços celulares obtidos por impressão 3D, formulados com Pluronic F127, biopolímero (Ácido hialurônico ou Gelatina) e partícula (ZnO ou GSNO). Os biopolímeros serão modificados quimicamente (adição de grupos metacrilato), o que permitirá a reticulação (por luz UV) após a deposição na impressora. Isto é necessário para retenção da forma do arcabouço impresso. Realizou-se caracterização reológica (curvas de fluxo) com objetivo de avaliar a processabilidade por impressão 3D. Simultaneamente, realizou-se FTIR para avaliar o grau de metacrilação obtido na síntese, porém não houve sucesso na identificação dos picos de interesse. Realizou-se então testes de compressão de amostras impressas, com o objetivo de demonstrar o sucesso da reticulação e o impacto do tempo de exposição à luz UV na resistência mecânica do gel. Para concluir a caracterização química, pretende-se realizar a caracterização dos grupos metacrilato através da Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear. Uma vez tendo peças impressas, serão realizados testes cinéticos de liberação de NO. Concomitante a isto será realizado testes de viabilidade celular, utilizando fibroblastos.