PPGNMA PÓS-GRADUAÇÃO EM NANOCIÊNCIAS E MATERIAIS AVANÇADOS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgnma

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCELA BERGAMASCHI TERCINI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCELA BERGAMASCHI TERCINI
DATA : 07/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Bloco A
TÍTULO:

Estudo de corrosão de vidros metálicos a base de Cu45Zr45Al10 e seus compósitos em solução de NaCl


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Vidros Metálicos (VM) são ligas metálicas que apresentam uma estrutura amorfa. Tais materiais exibem propriedades singulares, como por exemplo, uma extensa deformação elástica, porém têm uma fratura frágil. Portanto diversos estudos visam aumentar a deformação plástica dos VM. E uma técnica muito promisso é a adição de uma segunda fase, podendo essa ser ex-situ (adição de um material) ou in-situ (precipitados). O material com a segunda fase in-situ é formado por uma matriz amorfa embebida de cristais, este é nomeado de Compósito de Vidro Metálico (CVM). Ao se tratar de corrosão de VM e seus compósitos, ainda não se compreende completamente como a variação da concentração e do tamanho dos cristais afeta a resistência a corrosão. Portanto, este trabalho tem como objetivo estudar a relação da resistência a corrosão com o tamanho e concentração dos cristais nos vidros metálicos e seus compósitos. Primeiramente, foi produzido uma liga de Cu45Zr45Al10 com diferentes concentrações de cristais. A microestrutura foi analisada com MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura) e DRX (Difração de Raios X). Após, análises de espectroscopia de impedância eletroquímica foram feitas em 1, 24, 48, 72, 96 e 168 horas de imersão em uma solução de de NaCl (0,1 M), seguido do ensaio de polarização, ambas análises foram realizadas no potenciostato/galvanostato Autolab M101. Com as análises de DRX e MEV pode-se dividir as amostras em 3 grupos, sendo estes: 1) amorfa (Grupo VM), 2) compósito com cristais de tamanhos pequenos (Grupo CVM-P) e 3) compósito com cristais grandes (Grupo CVM-G). No gráfico de Nyquist pode-se observar que o Grupo CVM-P apresenta um maior raio de arco capacitivo e o grupo CVM-G um menor raio, significando que a amostra com cristais pequenos é a que apresenta a maior resistência a corrosão, seguida da amostra amorfa e a com cristais grandes é a que apresenta a pior resistência a corrosão. Isto é confirmado no gráfico de polarização, pois o Ecorr para o Grupo CVM-P é o menor e o Ecorr para o grupo CVM-G é o maior. O VM ter uma resistência a corrosão superior ao CVM-G, está de acordo com a literatura, que relata que, os VM apresentam uma resistência a corrosão superior, pois não apresentam uma corrosão localizada na interface VM/cristal. Porém, a literatura também relata que em ligas a base de Zr, o processo de desvitrificação pode facilitar a formação do filme passivo. Por este motivo o CVM-P pode exibir propriedades corrosivas melhores do que o VM. Então o próximo passo desse trabalho será caracterizar o filme passivo formado nas diferentes horas de imersão com análise de XPS (Espectroscopia de fotoelétrons excitados por Raios X) e espectroscopia Raman, para verificar diferença de composição, e por MEV, para examinar a morfologia da superfície das diferentes amostras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1671292 - SYDNEY FERREIRA SANTOS
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1282172 - ROBERTO GOMES DE AGUIAR VEIGA
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 1646041 - CARLOS TRIVENO RIOS
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 2604737 - EVERALDO CARLOS VENANCIO
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1760410 - JEVERSON TEODORO ARANTES JUNIOR
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1671394 - HUMBERTO NAOYUKI YOSHIMURA
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1734912 - ROOSEVELT DROPPA JUNIOR
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1545738 - MARCIA TSUYAMA ESCOTE
Notícia cadastrada em: 12/12/2022 11:41
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