ECONOMIA COMPORTAMENTAL: UM BREVE OLHAR SOBRE O COMPORTAMENTO FINANCEIRO
DAS CLASSES “D” E “E” NO BRASIL A PARTIR DE 2010
Esta investiga a relação entre a economia
comportamental e as tomadas de decisões financeiras, com foco nas
classes econômicas “D” e “E” a partir de 2010. A motivação desta
pesquisa baseia-se no fato de que tais integrantes dessas classes são,
por vezes, negligenciados nas esferas de políticas públicas, causando
impactos diretos sobre suas decisões financeiras e indiretos sobre toda
a sociedade.
A tecnologia avança de forma cada vez mais célere em nossa sociedade.
Estudos apontam que a década de 2010 foi a que mais evidenciou tais
avanços e, com isso, novas formas de economia, como a economia criativa,
por exemplo, liderada por meio de startup’s, que assumiram um espaço
relevante no cotidiano das pessoas. Paralelamente, surge uma nova forma
de consumir informações, principalmente por meio dos smartphones: redes
sociais, vídeos, grupos digitais entre pessoas próximas, TV e Rádios,
que também estão nas versões online, etc. Com toda essa cadeia de
informações, um problema emerge no que tange às finanças, mais
especificamente em relação a Educação Financeira: como aumentar a
inclusão financeira, a fim de ajudar as pessoas mais pobres a tomarem
melhores decisões financeiras?
É justamente nesse âmbito em que essa pesquisa se enfocou, trabalhando
com a hipótese de que as pessoas com menos recursos financeiros são
proporcionalmente menos alcançadas por políticas públicas de educação
financeira e informações básicas sobre finanças. Consequentemente, por
vezes, tais classes de pessoas tomam decisões financeiras enviesadas
e/ou são influenciadas psicologicamente por fatores externos, muitas
vezes implicitamente. O estudo do comportamento econômico desses
fenômenos chama-se: Economia Comportamental (EC).
Atualmente, a EC vem sendo objeto de estudo de muitos pesquisadores e
estudiosos do assunto. Porém, encontram-se poucos estudos relacionando
decisões financeiras de pessoas de classes mais baixas com a ausência de
educação financeira.
Dessa forma, buscar-se-á conectar pensamentos de pesquisadores da área
de economia comportamental com tomadas de decisões financeiras de
pessoas das classes “D” e “E”.