PPGEVD PÓS-GRADUAÇÃO EM EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgevd

Banca de DEFESA: RICARDO CEZAR RAMOS NICOLAU

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RICARDO CEZAR RAMOS NICOLAU
DATA : 03/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Banca remota - Google Meet: https://meet.google.com/sfc-pabt-whz
TÍTULO:

Resposta da comunidade de cupins (Blattodea: Isoptera) ao tempo de regeneração das áreas de Cerrado em Itirapina, São Paulo


PÁGINAS: 54
RESUMO:

O presente trabalho visa utilizar cupins (Insecta: Blattodea) para entender como se dá a recuperação do Cerrado nas áreas de plantação e nas previamente utilizadas para plantio de Pinus e deixadas para regenerar após o corte. Cupins foram amostrados em 15 áreas, três delas de cerrado e as outras 12 que foram utilizadas para plantações de Pinus, sendo cinco íntegras, e as outras com diferentes datas de corte, de modo a abranger três áreas com cortes mais antigos (7 a 9 anos) e outras quatro com cortes mais recentes (1 a 2 anos). Em cada área foram amostradas 10 parcelas de 5 m² (2,0 m x 2,5 m), distribuídas em dois transectos contendo cinco parcelas distantes pelo menos 10 metros uma da outra. Cada parcela foi examinada por um coletor durante 30 minutos. Foram realizadas análises de diversidade alfa e beta (comparando riqueza, abundância e composição), proporção de grupos alimentares, além de calcular o IndVal das espécies. Nossa previsão era que a diversidade de cupins seria maior nas áreas preservadas de cerrado, seguidas pelas áreas em que o corte de Pinus ocorreu a mais tempo, em sequência nas plantações de Pinus e por fim nas áreas cortadas recentemente, sendo esta corroborada pelos resultados. Cupins humívoros foram os mais diversos e abundantes nas áreas de cerrado e bem menos diversos em áreas afetadas com perturbação humana recente (1 a 2 anos) deixadas para regeneração. Já nas plantações e áreas com maior tempo de regeneração (7 a 9 anos) a abundância e diversidade desse grupo e dos intermediários foi moderadamente diminuída. Nas áreas degradadas esses grupos deram lugar aos xilófagos, que forampouco diversos, porém muitoabundantes. Variáveis ambientais, como solo e distância mínima de área preservada, não explicaram a variação da distribuição por classes de tempo. Esse trabalho conclui que, a dinâmica de regeneração em áreas de cerrado após corte de Pinus, ocorre de modo que os xilófagos pouco diversos e generalistas são gradualmente substituídos por humívoros e intermediários, que são mais diversos nas áreas com mais tempo de regeneração. Logo a comunidade tende a se reestruturar de modo semelhante ao cerrado original.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1308531 - TIAGO FERNANDES CARRIJO
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1848397 - ALBERTO JOSE ARAB OLAVARRIETA
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - ARLEU BARBOSA VIANA JUNIOR - UFPA
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1804548 - RICARDO JANNINI SAWAYA
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - THIAGO SANTOS - UFVJM
Notícia cadastrada em: 17/11/2021 12:27
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