PPGEVD PÓS-GRADUAÇÃO EM EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgevd

Banca de DEFESA: MATHEUS PONTES NOGUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS PONTES NOGUEIRA
DATA : 04/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: por participação remota
TÍTULO:

Conexões históricas entre a Amazônia e a Mata Atlântica: quais corredores de dispersão foram utilizados por serpentes do gênero Bothrops e anfíbios do gênero Leptodactylus na América do Sul?


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Diversos processos biogeográficos foram propostos na literatura para tentar explicar o grande endemismo e riqueza de espécies da região Neotropical. O surgimento da diagonal de vegetações abertas da América do Sul composta pelo Cerrado, Caatinga e Chaco, que separou um grande bloco florestal nas atuais Mata Atlântica e Amazônia, pode ter sido um importante evento relacionado a processos biogeográficos na região. Apesar dessa separação, diversos corredores de dispersão através da diagonal foram propostos na literatura. Nosso trabalho teve como objetivo investigar qual destes corredores de dispersão deve ter sido o mais utilizado por dois clados de anfíbios e serpentes amplamente distribuídos na região Neotropical, o gênero de serpentes Bothrops e o gênero de anfíbios anuros Leptodactylus. Utilizamos filogenias datadas dos dois clados e reconstruímos as distribuições geográficas de seus ancestrais hipotéticos no pacote BioGeoBEARS do programa R. A partir dos modelos de reconstrução, observamos os processos de dispersão ao longo das filogenias destacando àqueles que sugerem a utilização de algum dos corredores de dispersão. Dos seis modelos implementados para cada grupo, os mais bem avaliados foram DECTS e DEC para Bothrops e Leptodactylus, respectivamente. As dispersões reconstruídas pelos modelos sugerem a utilização do corredor oeste, principalmente nas fatias de tempo mais antigas da filogenia de Bothrops. Para as fatias de tempo mais recentes e para o gênero Leptodactylus, a utilização do corredor oeste não foi evidente. Os resultados encontrados vão de encontro com a hipótese de que o Corredor Oeste é o mais antigo, conectando historicamente clados da Amazônia e Mata Atlântica. Mas divergências mais recentes para os grupos analisados, a partir de cerca de 10 milhões de anos, indicam que os três corredores, Oeste, Central e Leste, são igualmente importantes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1804548 - RICARDO JANNINI SAWAYA
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1763457 - VANESSA KRUTH VERDADE
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - MARCIO ROBERTO COSTA MARTINS - USP
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1908726 - CIBELE BIONDO
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - LAURA RODRIGUES VIEIRA DE ALENCAR
Notícia cadastrada em: 05/07/2021 20:29
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