Experimentação no ensino de ciências: critérios do Programa Nacional do Livro Didático - ensino fundamental (1996-2019)
A concepção da palavra experimentação ilustra a essência e propósitos de submeter e analisar um fenômeno. A compreensão desta conceituação é de grande relevância para este trabalho. Para a ciência este conceito é imprescindível, uma vez que o seu principal objetivo é a busca do conhecimento verdadeiro e o controle dos fenômenos. Um de vários filósofos que trabalhou com este conceito foi Francis Bacon. A partir do trabalho deste filosofo, foi feita a implementação em escolas e universidades. O propósito foi o desenvolvimento de atividades científicas e aprimorar o ensino da área de ciência. Atualmente o ensino de ciências nas escolas pode ser conciliado com o uso de livros didáticos. Estes são distribuídos pelo MEC e que organiza o PNLD. A principal função deste programa é avaliação de livros inscritos através de critérios que são estabelecidos em editais e que são avaliados por comissões compostas por especialista de diferentes áreas das disciplinas presentes na educação básica. Com base nestas informações, é traçado o objetivo deste trabalho que apresenta o estudo dos critérios de avaliação sobre experimentação presentes nos guias 1996-2019 das séries iniciais e finais do ensino fundamental. Como o guia do PNLD é tratado como um documento, confere-se à metodologia explorada o caráter de pesquisa documental. Para os resultados houve a divisão de dois tópicos. O primeiro chamado de Identificação dos critérios, em que se fez a exploração dos critérios que abordavam conceitos sobre a experimentação, além de apresentar a quantidade em cada guia. Já o segundo foi chamado de estudos dos critérios, em que foram trabalhados de forma mais profunda que relacionava com os termos indicadores de busca já pré-estabelecidos. Houve a compreensão de que os critérios podiam ser divididos através de aspectos pedagógicos da área de ciência e aspectos de segurança no laboratório. Ocorreu também a análise de semelhança e diferença dos critérios, em quais guias isto ocorria. Bem como a continuidade, a descontinuidade, a junção destes critérios em edições sucessivas dos guias. Com isso, os critérios receberam nomeações através de códigos e operações. Com a análise destes critérios também foi compreendido que eles podem estar divididos em diferentes períodos. Ou seja, através das ideias que eles apresentavam, pode ser assimilado que cada período em que o guia e o critérios estão presentes, podem apresentar uma ideia diferente sobre a experimentação. Esta pesquisa até este momento trouxe informações de que não haveria tanta mudança em questões que envolviam a política deste programa. Se os critérios permaneceram os mesmos ou se sofreram transformações, como adição de novos termos e novas perspectivas de ensino. Para o fechamento das questões trabalhadas, faz se necessário uma revisão sistemática de pesquisas já feitas sobre o tema.