A popularização das ciências polares é objeto de pesquisa, ensino e extensão em nosso grupo de pesquisa desde 2013. A formação progressiva de multiplicadores das construção do conhecimento abre a possiblidade de levar às escolas uma intensificação do debate sobre a formação da cultura científica e da problematização do papel do audiovisual para a Educação Científica. As novas propostas curriculares apontam três formas de educação midiática: educar pela, com e para a mídia. A perspectiva de educar pela mídia é mais conhecida como Educação a Distância (EAD), em que se usam as mídias para acessar conhecimentos; a Educação com a mídia pressupõe o conhecimento das diversas possibilidades desses meios para os processos de ensino e de constituição de novos conhecimentos, valores e atitudes. A última perspectiva – educar para as mídias – é a que se apropria de forma crítica de diferentes meios, suas linguagens e estéticas, o que implica em experiências voltadas para os seus modos de produção. É esta última que será o foco deste projeto. Os professores participantes do PolarCasters irão se apropriar dos processos de produção audiovisual para a “escrita” visual do conhecimento científico. Problematizar esses processos na universidade junto com a comunidade externa pode suscitar a compreensão da linguagem audiovisual não apenas como um sistema fechado, mas processual, por meio do qual são construídas as representações e onde acontecem interações – espaço aberto a múltiplas leituras, múltiplas interpretações e diversas apropriações de conhecimento. O fato do curso ter como enfoque a educação de um tema específico pela produção de vídeos tem a capacidade de despertar o interesse do público em geral justamente pelo instrumento e contexto (vídeos e meio digital) no qual este conteúdo será veiculado. É sabido que a tecnologia tem conquistado cada vez mais adeptos na área da Educação pela eficiência na transmissão de conteúdos inclusive de difícil apreensão pelos meios convencionais. Assim sendo, no sentido de se aprimorar a qualidade de veiculação de conteúdos, adequando-o a um contexto mais moderno, a ação tem grande potencial de atração de público não acadêmico e não científico.
Objetivos
O objetivo deste projeto é formar professores da Educação Básica para a mediação da aprendizagem por meio da produção de vídeos científicos. Serão realizadas oficinas práticas a distância para a produção e edição de vídeos, alternadas com estudos teóricos sobre os gêneros, tipos e linguagens audiovisuais mais adequados para essa produção com fins de educação científica. O processo de produção de vídeo já é por si só interdisciplinar, exige conhecimentos diversos e práticas colaborativas. Ao se pensar na produção de vídeos científicos, os atores envolvidos do processo percebem-se em situação de descobertas e, nesse contexto, amplificam a consciência social e cidadã. Assim, ao incrementar suas competências profissionais para pensar o educar a partir da produção audiovisual, o público irá se apropriar de novas formas de expressão, de comunicação e de produção do conhecimento. Ao final, os participantes terão produzido seus próprios audiovisuais e realizarão uma reflexão sobre o processo e as possibilidades de implementação em sua prática pedagógica. Para a conclusão do curso, os professores cursistas deverão elaborar um projeto de reprodução da metodologia aprendida em suas salas de aula, levando, assim, a uma nova forma de mediação da aprendizagem e promovendo a alfabetização científica sobre a Antártica. Em versões anteriores, PolarCasters foi um projeto aplicado em diferentes contextos: sala de aula no ensino superior, sala de aula no ensino fundamental, projeto conduzido entre professores da rede pública do ABC. A partir dessa experiência, elaboramos este curso a distância.
O objetivo principal do projeto é, portanto, o de investigar os gêneros, tipos e linguagens audiovisuais mais adequados para a produção de vídeos com fins de divulgação científica das pesquisas realizadas na Antártica.
São objetivos específicos:
- Investigação da produção de vídeos para divulgação científica sobre as pesquisas realizadas na Antártica.
- Construção de um estado da arte da produção de vídeos para a popularização da ciência; conceituação de vídeos de divulgação científica e seus elementos constitutivos; descrição de metodologias de produção viáveis para diferentes contextos na realidade brasileira.
- Produção de vídeos sobre a Antártica experimentando diferentes gêneros e linguagens.
- Utilização desses vídeos em um curso a distância dirigido para professores do Ensino Básico e distribuídos gratuitamente pela internet, facilitando, assim, as ações de popularização da ciência tanto na educação formal como na educação não-formal.
Os vídeos produzidos ao longo deste projeto serão parte do objeto da pesquisa a ser realizada, uma vez que a metodologia de pesquisa adotada é a pesquisa-ação, uma abordagem que permitirá aprimorar as práticas de produção de vídeos educativos, em especial para a popularização da ciência.
Instrumentos de avaliação: O curso segue uma abordagem sociointerativa e, por isso, adotamos uma metodologia de projetos para a condução do curso. Para iniciar um módulo, os cursistas realizam uma oficina prática na qual aprendem por descoberta e pelos próprios erros. Em seguida, participam da reflexão dos conceitos teóricos e sua aplicação. Tratam-se de atividades avaliativas que irão preparar o cursista para: (i) a realização do projeto final do curso - a elaboração de um vídeo sobre um tema antártico, e (ii) para a transposição da metodologia aprendida em polarcasters para sua sala de aula.
Resultados esperados
Os participantes do projeto produzirão vídeos e, durante todo o processo, será realizada a reflexão sobre a trajetória de produção. Em cada encontro os participantes serão convidados a apresentar suas produções e todo o grupo deverá debater sobre os conteúdos, formatos e soluções encontradas para cada produto. Ao se apropriar desse processo de mediação da aprendizagem por meio da produção de vídeos, os participantes deverão criar e implementar projetos para suas salas de aula. Esses projetos terão acompanhamento da equipe executora do PolarCasters. A equipe executora deverá realizar auto-avaliação e avaliação de todo o projeto ao final, quando será aplicado um questionário de avaliação do projeto entre os participantes. A partir dos resultados dessas avaliações, espera-se realizar a reformulação do projeto e, consequentemente, sua implementação para futuras edições.
É sabido que as novas tecnlogias inauguram processos mais acessíveis e, portanto, democráticos para a produção e circulação do saber. O tema do uso das tecnologias de informação e comunicação para a popularização da ciência irá permear PolarCasters na medida em que trará, para a reflexão dos participantes, uma metodologia de aprendizagem baseada na produção de vídeos.
A popularização da ciência designa práticas culturais que, ao serem atribuídas no universo da comunicação reflexiva e no diálogo entre diferentes membros de uma certa sociedade, firma suas ações considerando a vida cotidiana e a natureza simbólica alheia. Nesse sentido, ao produzir vídeos científicos, os participantes do projeto são estimulados a atuar como mediadores dessa popularização na medida em que se espera que reproduzam as práticas realizadas no projeto em suas salas de aula.
Mérito Extensionista
1) Interação dialógica entre a universidade e a sociedade
O curso é uma oportunidade para fortalecer o conhecimento da sociedade sobre a importância da pesquisa Antártica e sobre a relevância desse continente para o Brasil e o Planeta, em uma perspectiva de construção de uma consciência ambiental local e global. O fato do curso ter como enfoque a educação de um tema específico pela produção de vídeos tem a capacidade de despertar o interesse do público em geral justamente pelo instrumento e contexto (vídeos e meio digital) no qual este conteúdo será veiculado. É sabido que a tecnologia tem conquistado cada vez mais adeptos na área da Educação pela eficiência na transmissão de conteúdos inclusive de difícil apreensão pelos meios convencionais. Assim sendo, no sentido de se aprimorar a qualidade de veiculação de conteúdos, adequando-o a um contexto mais moderno, a ação tem grande potencial de atração de público não acadêmico e não científico. Além disso, o público que atender ao curso poderá implementar a comunicação em meio digital a partir do domínio de ferramentas que serão ensinadas para que este público possa veicular estes e outros conteúdos com eficiência, tornando-se, portanto, divulgadores das ciências polares e de outros temas científicos.
2) Interação transformadora entre a universidade e a sociedade
A aproximação entre cientistas, professores e alunos de Licenciatura favorecida pelo curso tem fomentado grandemente a desmistificação da ciência e do cientista e permitido um diálogo entre esses grupos e os conhecimentos antárticos que impulsionam a reflexão e a valorização da ciência para a sociedade, além do aprendizadode um recurso (vídeos) que pode ser utilizado nas escolas. A produção do conhecimento se dá de forma coletiva, uma vez que a metodologia do curso pressupõe a ação pró-ativa dos aprendentes para o desenvolvimento do seu material de divulgação.
3) Protagonismo discente
O desenvolvimento e oferta do curso envolve uma equipe multidisciplinar e interinstitucional, formada pelas coordenadoras da proposta e alunos de graduação. Os conteúdos e materiais didáticos e a condução do curso são realizados principalmente pelos discentes, sendo coordenados pela proponente da ação e coordenadora adjunta. Nesse sentido, os discentes participantes da proposta terão ampla e profunda experiência em ações de ensino formal e não-formal.
4) Atuação em redes colaborativas
O curso é um dos principais “nós” em uma rede de comunicação e difusão sobre a Antártica que criamos na UFABC: o programa InterAntar. Essa rede é composta por páginas, grupos e perfis em diferentes redes sociais (Facebook, YouTube, Twitter, Instagram etc.) e, também, por mídias (jogos, vídeos, realidade virtual etc.).
O InterAntar conecta membros de associações internacionais (Polar Educators International, APECS-Brasil, Ministerio de Educación de la Provincia de Tierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur, Instituto Gaia_Antártida, Universidad de Magallanes), pesquisadores de diferentes universidades brasileiras, professores do ensino superior e da educação básica.
Por meio dos projetos do InterAntar, todos os participantes, coordenação, discentes e públicos, constroem conhecimentos científicos em diferentes linguagens. O curso PolarCasters: Educar por meio da produção de vídeos é um desses projetos.
5) Estratégias de mobilização e divulgação
O curso é divulgado por meio do site da PROEC-UFABC, o site do InterAntar (https://www.interantar.com/cursos), mídias sociais (Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter). Também realizamos divulgação por lista de e-mails de professores que já participaram do curso, grupos no whatsapp de professores e escolas inscritos no Selo Antártico (uma certificação ofertada a escolas que abordam a Antártica em sala de aula). Alguns parceiros, como APECS-Brasil, Polar Educators International, Maré de Ciéncia (Unifesp), Instituto GAIA (UMAG-Chile) e todos os cientistas que fazem parte de nosso grupo divulgam a ação em suas redes. Por fim, a divulgação boca-a-boca, por antigos cursistas para seus colegas, também tem se mostrado muito eficiente.
6) Contribuição para formação técnica e cidadã dos(as) discentes participantes:
O protagonismo dos alunos extensionistas promoverá seu crescimento individual, social e profissional, pois durante o processo de desenvolvimento do projeto os extensionistas deverão:
- Mediar as interações entre os participantes do projeto, o conhecimento científico sobre a Antártica e os processos e técnicas de produção audiovisual.
- Mediar a reflexão o papel do educador em projetos de popularização da ciência utilizando a produção audiovisual.
- Refletir sobre as possibilidades de inserção dos temas das ciências polares no currículo escolar do ensino básico por meio da produção audiovisual.
7) Diálogo com as prioridades locais, regionais, nacionais e/ou internacionais
A mediação da aprendizagem por meio das tecnologias de informação e comunicação tem sido tema de estudos em nosso grupo de pesquisa com o objetivo ampliar e fortalecer a formação de professores de forma articulada com as teorias e práticas pedagógicas e o diálogo de sua prática profissionais com os anseios da sociedade para o século XXI. Nesse sentido, a produção de vídeos científicos sobre a Antártica em contextos educacionais para a mediação da aprendizagem articula-se com vários dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da ONU, com destaque para:
4. Educação de Qualidade: a formação de professores nessa metodologia de mediação da aprendizagem oferece estratégias de desenvolvimento da autonomia do aluno, pois, para aprender a produzir vídeos, irá também aprender a criar estratégias de estudo, de planejamento e de realização de pesquisa. Com isso, acreditamos poder colaborar para a melhoria da qualidade da Educação brasileira.
13. Ação contra a mudança global do clima: a Antártica é um espaço que, antes de outros lugares, é sensível e revela, em primeiro lugar, os impactos das mudanças climáticas. Aprender a pesquisar e selecionar o conhecimento científico é um dos focos desse projeto. O acesso ao conhecimento científico por meio das produções de vídeos contribui para o desenvolvimento de professores e estudantes e a formação de uma mentalidade mais crítica e participativa em relação à Ciência e às medidas que o país, as empresas e os cidadãos devem tomar para combater as mudanças climáticas.
14. Vida na água: 70% da água doce do planeta está armazenada na Antártica. As pesquisas conduzidas no continente nas áreas de biologia, microbiologia, clima etc. permitem compreender suas riquezas e a necessidade de proteção. Nesse sentido, a ideia “conhecer para proteger” pode ser um fator importante a ser despertado durante as produções de vídeo neste projeto, permitindo conhecer o valor do conhecimento científico a respeito dos oceanos e as formas de protege-los das ameaças globais.
8) Diálogos entre pesquisa e extensão
Do ponto de vista da pesquisa, o projeto está relacionado com pesquisas que vêm sendo realizadas em nosso grupo de pesquisa com os seguintes temas: uso das TIC para a divulgação da ciência, e linguagem audiovisual para a produção de vídeos cietíficos. Os resultados dessas pesquisas já são aplicados no curso, e em outros projetos, para o estabelecimento de um diálogo com o público alvo sobre as possibilidades de intervenção educativa que possam elevar a qualidade do conhecimento científico da população. O projeto também contribui com processos de ensino ao proporcionar uma vivência com novas metodologias de ensino e com estratégias para condução de aulas a distância. O processo e os resultados do projeto também contribuirão para o aprofundamento de temas sobre a divulgação da ciência. Esses temas são amplamente discutidos nas licenciaturas, em especial na disciplina Educação científica, Sociedade e Cultura.
9) Diálogos com as diretrizes institucionais da UFABC
Em primeiro lugar, a ação está diretamente articulada com a missão da UFABC, de “Promover o avanço do conhecimento através de ações de ensino, pesquisa e extensão, tendo como fundamentos básicos a interdisciplinaridade, a excelência e a inclusão social.” A interdisciplinaridade é o ponto alto do projeto. De um lado porque a própria compreensão sobre a Antártica estimula diferentes olhares, disciplinas, interpretações. De outro, porque o processo de produção do curso também é interdisciplinar (uma das vocações da UFABC) na medida em que requer conhecimentos das ciências naturais e, também, das ciências humanas, da comunicação e da educação para refletir metodologias de ensino e de mediação do conhecimento, e da computação, para moldar as ferramentas e objetos virtuais utilizados no curso. Por fim, destacamos a fundamental contribuição desta ação para o processo de curricularização da extensão, uma vez que todas as atividades conduzidas pelos estudantes extensionistas promovem a “produção de novos saberes e à promoção da interação transformadora, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa”. Nesse sentido, estudantes de diferentes cursos podem ser beneficiados pela experiência adquirida pelas atividades extensionistas desta ação, por poderem se integrar às matrizes curriculares dos cursos, ou aos processos de pesquisa científica ou tecnológica.
10) Divulgação de resultados
Os resultados das ações dos cursistas (consistindo nos próprios vídeos produzidos pelos mesmos) são divulgados nos próprios canais do Interantar e podem ser amplamente compartilhados por outros canais, contribuindo para a ampliação de divulgação dos conteúdos produzidos no âmbito do curso.
11) Avaliação do histórico
O projeto teve início em 2019 em uma turma de 9º ano em uma escola de EF em São Caetano do Sul. Esta ação levou à criação de uma formação para professores que foi oferecida à Secretaria de Educação de SCS, dando início à primeira turma do curso. Em 2020, o curso foi adaptado para EAD devido à pandemia. A 1ª turma EAD foi oferecida em 2021, e o formato se manteve no ano seguinte (2022) e nesta edição (2023). Em todas as edições tem capacitado professores à utilização de vídeos em sala de aula, bem como à divulgação da Antártica nas mídias sociais.
PROGRAMAÇÃO ANTIGA: (a título de arquivo de dados)
A aula inaugural do curso será realizada no dia 17/08 (sábado), viabilizando a participação de cursistas que possam não estar disponíveis durante a semana (dias úteis). A partir de então, os cursistas começarão a aprender os recursos para a elaboração e veiculação dos vídeos, com um conteúdo previsto por semana e atividades semanais para que se avalie a apreensão deste conteúdo, conforme apresentado abaixo:
1. Mediação da aprendizagem por meio das TICs e da produção de vídeos (SEMANA 1: 19/08-23/08)
2. Captação de imagem e som (SEMANA 2: 26/08-30/08)
3. Roteiro (SEMANA 3: 02/09-06/09)
4. Montagem, edição e disponibilização (SEMANA 4: 09/09-13/09)
5. Planejamento (SEMANA 5: 16/09-20/09)
6. Aplicação em aula (SEMANA 6: 23/09-27/09)
7. Produção e gravação (SEMANA 7: 30/09-04/10)
8. Disponibilização (SEMANA 8: 07/10-11/10)
- De 14/10-22/11: avaliação dos cursistas pela equipe executora da ação (coordenadoras e bolsistas), correção das atividades (bolsistas), feedback dos cursistas para avaliação do curso, reuniões da equipe executora (coordenadoras e bolsistas) para avaliação do curso.
O encerramento do curso será em 23/11 (sábado), com uma aula de encerramento e uma roda de conversa entre equipe executora e cursistas. Após esta data e até o término do período de vigência da ação, a equipe executora trabalhará para aprimorar o curso para sua próxima edição.
A aula inaugural do curso será realizada no dia 14/09 (sábado), viabilizando a participação de cursistas que possam não estar disponíveis durante a semana (dias úteis). A partir de então, os cursistas começarão a aprender os recursos para a elaboração e veiculação dos vídeos, com um conteúdo previsto por semana e atividades semanais para que se avalie a apreensão deste conteúdo, conforme apresentação abaixo:
> 1. Mediação da aprendizagem por meio das TICs e da produção de vídeos (SEMANA 1: 16/09-20/09)> 2. Captação de imagem e som (SEMANAS 2 E 3: 23/09-04/10)>> 3. Roteiro (SEMANAS 4 E 5: 07/10-18/10)>> 4. Montagem, edição e disponibilização (SEMANAS 6 E 7: 21/10-01/11)>> 5. Planejamento (SEMANAS 8 E 9: 04/11-15/11)>> 6. Aplicação em aula (SEMANAS 10 E 11: 18/11-29/11)>> 7. Produção e gravação (SEMANAS 12 E 13: 02/12-13/12)>> 8. Disponibilização (SEMANAS 12 E 13)De 18/11-13/12: avaliação dos cursistas pela equipe executora da ação (coordenadoras e bolsistas), correção das atividades(bolsistas), feedback dos cursistas para a avaliação do curso, reuniões da equipe executora (coordenadoras e bolsistas) para avaliação do curso.O encerramento do curso será em 14/12 (sábado), com uma aula de encerramento e uma roda de conversa entre equipe executora e cursistas. Após esta data e até o término do período de vigência da ação, a equipe executora trabalhará para aprimorar o curso para sua próxima edição.
Este conteúdo é passado aos cursistas em 7 diferentes módulos (abaixo elencados) nos quais os cursistas aprendem a desenvolver habilidades específicas e de forma gradual para a produção de um vídeo sobre a Antártica, que consiste no projeto final que deve ser apresentado pelos mesmos. A soma desses conhecimentos integrados permite aos cursistas a entrega de um produto cuja composição final resulte em um vídeo de qualidade tanto em termos de conteúdo quanto no quesito estético.
Especificamente, os módulos a serem trabalhados são:
1. Luz Módulo que trata da pesquisa sobre o continente gelado para semear as ideias que irão se tornar vídeo. Análise e compartilhamento de vídeos; ampliação de pesquisa sobre o tema Antártica.
2. Rec Captação audiovisual. Prática dos conceitos básicos da cinematografia, como a fotografia (movimentos de câmera, ângulos, planos e iluminação) e a captação de áudio. Início (em grupo) das gravações do vídeo científico sobre algum tema da Antártica.
3. Plongée Sendo o roteiro o alicerce da produção audiovisual por descrever todos os aspectos do vídeo, neste módulo o cursista irá aprender como fazer um roteiro e conhecer conceitos importantes para se criar um vídeo científico.
4. Zoom
Desenvolver o pensamento crítico e a criatividade para a construção narrativa de seu vídeo para se aprofundar nos conceitos de montagem e justaposição.
5. Plano geral Neste módulo o cursista irá pensar e deixar preparado tudo o que precisa para o melhor desempenho de sua produção, dentro do princípio de que, quanto melhor o planejamento, melhor será a otimização do tempo e melhor será a qualidade do vídeo final.
6. Ação! Reflexão sobre os conceitos de comunicação, cultura digital e interdisciplinaridade a fim de viabilizar que a metodologia aprendida no curso possa ser replicada em sala de aula. Participação no Fórum: interdisciplinaridade na escola. O cursista é convidado a revisitar os demais módulos do curso e estudar os materiais a fim de elaborar uma sequência didática para aplicar a produção de vídeos sobre a Antártica para seus alunos.
7. Claquete Conclusão do vídeo. Caso necessário, os cursistas são orientados a revisitar os módulos anteriores para rever algum tema ou esclarecer alguma dúvida.
Estudantes de Licenciatura
Professores de escolas particulares e públicas do Ensino Básico
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