Fundação Universidade Federal do ABC Santo André, 03 de Julho de 2024

Resumo do Componente Curricular

Dados Gerais do Componente Curricular
Tipo do Componente Curricular: DISCIPLINA
Tipo de Disciplina: REGULAR
Forma de Participação: DISCIPLINA REGULAR
Unidade Responsável: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (11.01.06.30)
Código: CHS-209D
Nome: TÓPICOS ESPECIAIS - LINHA 2 - CLASSE, CULTURA, DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: LEITURAS EM E.P. THOMPSON E JAMES C. SCOTT
Carga Horária Teórica: 48 h.
Carga Horária Prática: 0 h.
Carga Horária Estudo Individual: 60 h.
Carga Horária Dedicada do Docente: 0 h.
Carga Horária Total: 108 h.
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Equivalências:
Excluir da Avaliação Institucional: Não
Matriculável On-Line: Sim
Horário Flexível da Turma: Não
Horário Flexível do Docente: Sim
Obrigatoriedade de Nota Final: Sim
Pode Criar Turma Sem Solicitação: Não
Necessita de Orientador: Não
Exige Horário: Sim
Permite CH Compartilhada: Não
Permite Múltiplas Aprovações: Não
Quantidade de Avaliações: 3
Ementa/Descrição: O curso tem como objetivo os conceitos de classe, cultura, dominação e resistência nas obras do historiador social Edward P. Thompson e do cientista politico e antropólogo James C. Scott. Examinaremos textos originais dos autores, de comentadores e críticos brasileiros e estrangeiros e, também, como suas ideias e conceitos tem sido incorporados em pesquisas de historiadores e cientistas sociais.
Referências: Bibliografia: THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,Vol. I, 1987a. Prefácio, pg. 9-14; Cap.2: O cristão e o demônio, p. 25-56; Cap. 3: As fortalezas de Satanás, p. 57-82. | THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. Cap.X- Estrutura e Processo, p.82-96; Cap. XV-O Termo Ausente: Experiência, p.180-200. | THOMPSON, E. P. Algumas observações sobre classe e “falsa consciência”. In.: NEGRO, A. L.; SILVA, S. (Orgs.). As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001, p.269-283. | THOMPSON,E.P. Venda de esposas. In: e.p. Thompson. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. Sp: Cia. Das Letras, 1998, p.305-352. | Comentadores de Thompson: FORTES, A.; NEGRO, A. L.; FONTES, P. Peculiaridades de E. P. Thompson. In.: NEGRO, A. L.; SILVA, S. (Orgs.). E. P. Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Unicamp, 2001. pp. 21-57. | MARTINS, S. A. As contribuições teórico-metodológicas de E. P. Thompson: experiência e cultura. Revista Eletrônica dos PósGraduandos em Sociologia Política da UFSC, v. 2, nº 2 (4), p. 113-126, agosto-dezembro/2006. Disponível em: https://periodicos. ufsc.br/index.php/emtese/article/view/13539. Acesso em: 29 nov. 2015. | MATTOS, M. B. História e projeto social: A origem militante do debate sobre classes e luta de classes na obra de E.P. Thompson. VII Colóquio Internacional Marx e Engels. 2012c. Disponível em: . Acesso em: 4 de jan. 2017. | MELO JUNIOR, J. A. C. C. A noção de experiência histórica e social em Edward Thompson: percursos iniciais. História e Perspectivas, Uberlândia (1), pp. 393-413, jan./jun. 2014. Disponível em: www.seer.ufu.br/index.php/historiaperspectivas/article/download/27937/15399. Acesso em: 29 nov. 2015. | VENDRAMINI. C. R. Experiência e Coletividade em E. P. Thompson. Revista Esboços, n. 12, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/344. Acesso em: 29 nov. 2015. | Textos originais de James C. SCOTT: SCOTT, |James C. (1985), Weapons of the weak: everyday forms of peasant resistance. New Haven and London: Yale University Press. | __________. (1990), Domination and the Arts of Resistance: Hidden Transcripts. New Haven and London: Yale University Press. | __________. (2002) In. Menezes, M. A. de, & Guerra, L. (2002). Formas cotidianas da resistência camponesa. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 21(1), 10–31. https://doi.org/10.37370/raizes.2002.v21.175. | __________. (2011), Exploração normal, resistência normal. Revista Brasileira de Ciência Política. n. 5, pp.217-243. https://doi.org/10.1590/S0103-33522011000100009. | Comentadores de Scott: BATISTA, Francisco de A. (2014), Nas trilhas da resistência cotidiana. Raízes, 33(2), 2014, pp. 123-136. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.365. | CÂNDIDO, Tayrone A. P. (2019), Proletários das secas. Experiências nas fronteiras do trabalho (1877-1919). Curitiba: Appris, 2019. | COSTA, Benedita de C. F., & ANDRADE, Maristela de P. (2014). Briga com poderosos: Raízes, 33(2), p. 53-67. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.389 | MELO, Beatriz. M. de, & SILVA, Maria. A. de M. (2014). Expansão canavieira e resistência sitiante. Raízes, 33(2), pp. 82-103. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.391 | MENEZES, Marilda A. de. (2002a), O cotidiano camponês e a sua importância enquanto resistência à dominação. Raízes, 21(1), 2002a, pp. 32-44. https://doi.org/10.37370/raizes.2002.v21.177 | __________. (2002b), Redes e Enredos nas Trilhas dos Migrantes: um estudo de famílias de camponeses-migrantes. Rio de Janeiro: Relume Dumará; João Pessoa, PB: EDUFPB. | __________. (2019), Economia moral em James Scott e as perspectivas de seus críticos. Raízes, 39(2), pp. 225-240. https://doi.org/10.37370/raizes.2019.v39.106 | MENEZES, Marilda A., & COVER, Maciel. (2016), Movimentos “Espontâneos”: a resistência dos trabalhadores migrantes nos canaviais. Caderno CRH, 29(76), pp. 133- 148. https://doi.org/10.9771/ccrh.v29i76.19601 | MENEZES, Marilda A. de & NASCIMENTO, Celso G. do. (2014), Práticas cotidianas de resistência: Raízes, v. 33, n. 2, 13. | MONSMA, Karl. (2000), James C. Scott e a resistência cotidiana no campo: uma avaliação crítica. BIB, Rio de Janeiro, n. 49, pp. 95-121. | SILVA, Marcelo S. S. (2011), Trabalhadores-migrantes nos canaviais paulistas: sociabilidades, condições de trabalho e formas de resistência. Campina Grande. Tese Doutorado. UFCG. | SANTOS JUNIOR, Jaime & MENEZES, Marilda A. de. (2019), À margem da história? Mulheres metalúrgicas e a memória das greves do ABC (1978-1983). In: LOPES, José S. L. & HEREDIA, Beatriz A. (org.). Movimentos cruzados, histórias específicas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. p. 227-266. | NEVES, Frederico C. (2013), O discurso oculto dos retirantes das secas. Raízes, v. 33, pp. 67-81. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.390

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