UMA CÂMERA NA MÃO E MIL PERGUNTAS NA CABEÇA: Da utilização de vídeo educacional no ensino de Filosofia.
O tema do presente trabalho é o vídeo como recurso educacional e sua utilização no ensino de Filosofia. O vídeo é uma realidade na vida das pessoas hoje. Basta que se lance um breve olhar ao redor para que se chegue a essa constatação. Todavia, a presença massiva que o vídeo possui na sociedade contemporânea não se reflete em igual proporção no ambiente escolar. E isso não é ocasionado apenas pela falta de preparo dos professores, mas é reflexo da falta de interesse no desenvolvimento de recursos educacionais para o ensino de alguns componentes curriculares, como é o caso da Filosofia. Isso é mais dramático quando pensamos na falta de recursos audiovisuais para o ensino desses componentes curriculares, especialmente da Filosofia. O trabalho foi realizado em três diferentes etapas. Na primeira etapa, centrada na discussão sobre a prática de ensino do autor, buscou-se apresentar as condições institucionais em que ela ocorre, a concepção filosófica que a anima, e o modo como se desenvolve. Na segunda etapa, centrada na discussão sobre vídeo e educação, realizou-se uma breve revisão de literatura, cujo objetivo foi estabelecer o estado da arte do uso de vídeo na educação. Por fim, na última etapa, ocupou-se de apresentar – e produzir – uma proposta de vídeo educacional para o ensino de Filosofia tendo em consideração os elementos discutidos anteriormente. O presente trabalho buscou enfrentar esse problema ao demonstrar que é possível a qualquer docente, com equipamento básico e de fácil acesso, enfrentar essa escassez de materiais, produzindo vídeos educacionais conforme as necessidades impostas por sua realidade escolar, sua concepção de Filosofia e sua prática de ensino.