PPGEVD PÓS-GRADUAÇÃO EM EVOLUÇÃO E DIVERSIDADE FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgevd

Banca de DEFESA: JÚLIA PERES RAMALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÚLIA PERES RAMALHO
DATA : 09/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/cristiane-77
TÍTULO:

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS EM COMUNIDADES DE ESPONJAS MARINHAS NO LITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


PÁGINAS: 24
RESUMO:

Interações ecológicas contribuem para a resiliência e a biodiversidade de ecossistemas. As atividades que os organismos exercem dentro de uma comunidade, desde o início de sua formação até as interações que as mantem, como a disponibilidades de nutrientes e a predação, resultam em diferentes composições de comunidades. As esponjas marinhas (Filo Porifera), animais filtradores e sésseis, são organismos descritos como fonte de alimento, refúgio e habitat para outras espécies marinhas. A diversidade deesponjas em algumas comunidades é é estruturada através da predação (top-down) enquanto em outras a diversidade se mantém através da disponibilidade de nutrientes (bottom-up). Outro ponto importante a se considerar quando falamos de estrutura de comunidades, é o efeito de prioridade, ou seja, os primeiros colonizadores da comunidade podem vir a alterar o ambiente e a colonização subsequente, resultando em comunidades divergentes em função de quem chega primeiro no local. Para testar como a colonização inicial e a predação afetam a estrutura da comunidade, utilizamos três espécies de esponjas marinhas, duas quimicamente defendidas (Aplysina fulva e Amphimedon viridis) e uma sem defesa química (Mycale angulosa). Sessenta placas de PVC foram dispostas em campo fixadas verticalmente em estruturas de PVC e dispostas no assoalho oceânico próximo ao costão sul da Praia do segredo, onde as esponjas são componentes comuns da comunidade. Essas placas foram divididas em 3 grupos, sendo cada grupo colonizado inicialmente por uma das três espécies de esponja. Dentre as 20 placas de PVC de cada espécie,metade foram mantidas sem qualquer proteção contra predação, enquanto na metade restante as placas foram protegidas por uma gaiola. Dessa forma foi possível avaliar dois fatores: (1) como a predação afeta o crescimento de cada espécie de esponja, e (2) a diversidade da comunidade fundada por diferentes espécie de esponjas. A predação não afetou o crescimento de nenhuma das três espécies de esponja sugerindo que esse fator não é determinante na ocorrências das três espécies (p>0,05). De forma semelhante, a estrutura da comunidade não foi afetada pela predação, sendo apenas determinada pela espécie de esponja colonizadoraa (p<0,05),. Verificamos que as comunidades das três espécies de esponjas investigadas aqui não foram controladas pela predação. Além disso, a espécie de esponja fundadora foi a principal responsável pela comunidade adjacente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 289.117.248-58 - CRISTIANE CASSIOLATO PIRES HARDOIM - UNIP
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - RAFAEL CAMPOS DUARTE - USP
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - EDSON APARECIDO VIEIRA FILHO - UFRN
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - MÁRCIO REIS CUSTÓDIO - USP
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - RONALDO FRANCINI-FILHO - USP
Notícia cadastrada em: 19/07/2022 19:58
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