PPGCHS PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgchs

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA AKEMI FUJITA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANA AKEMI FUJITA
DATA : 18/11/2019
HORA: 14:30
LOCAL: sala 303, 3º andar, Bloco B, Campus SA da Fundação Universidade Federal do ABC, localizada na Avenida dos Estados, 5001, Santa Terezinha, Santo André, SP
TÍTULO:

AS MARCAS DA BOMBA ATÔMICA NOS SOBREVIVENTES DE HIROSHIMA E NAGASAKI: AS MEMÓRIAS DOS QUE IMIGRARAM PARA O BRASIL


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Toda guerra deixa marcas na sociedade e em seus habitantes, seja pela devastação do território, seja pela debilidade física dos sobreviventes ou pelas baixas sofridas. Todos, de alguma forma, perdem com a guerra. Mas, como resistir ou combater algo que não se conhece?  Uma arma de destruição em massa, como a bomba atômica, ao ser jogada em uma cidade não separa civis de militares, ela simplesmente mata quem estiver no seu alvo e estende seus danos no seu raio de ação, que varia conforme a direção, velocidade do vento e local da explosão (ar ou solo). Muitas pessoas morreram em Hiroshima e Nagasaki sem saber o que os atingiu e apenas 10% dos que estavam lá puderam contar alguma coisa do que vivenciaram. E excetuando os relatos do dia dos bombardeios, quase nada se sabe a respeito desses indivíduos, como sobreviveram em meio ao caos instalado, se ficaram no território ou optaram por mudar. E como quem perde um conflito é neutralizado tanto em combate, como historicamente, logo a censura norte-americana suprimiu a história das vítimas da bomba atômica, para que prevalecesse a “paz” dos vitoriosos e fosse perpetuada a versão dos vencedores. Assim, as questões que envolvem este trabalho passam pela real necessidade da utilização da bomba para terminar a guerra e salvar milhares, ou milhões, de vidas aliadas – como comunicava o então presidente norte-americano Harry S. Truman –, a situação japonesa e norte-americana no final da guerra, a corrida armamentista, para, por fim, focar nas vítimas e suas histórias e memórias: como foi para elas sobreviver após a bomba e compreender como enfrentaram as dificuldades e os traumas de uma guerra (a penúria, a fome, o luto, os efeitos da radiação, o desemprego e a discriminação) em um mundo que as vias como inimigas ou como as que foram vencidas. O objetivo disto é dar voz a esse passado negligenciado e propiciar a abertura de discussões sobre o uso e os efeitos destes armamentos em civis. Como esta pesquisa foi realizada em território brasileiro, será abordada as pessoas afetadas pela explosão da bomba atômica, os hibakushas, que imigraram para o Brasil. Assim, por meio de leituras, dados e apuração de depoimentos, questionários e entrevistas busca-se compreender as múltiplas formas de resistência e reconstrução humana que envolve a história desses imigrantes, que perderam a guerra no Japão, mas nunca perderam a esperança de conquistarem dias de paz em suas vidas e para suas famílias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1372715 - ADRIANA CAPUANO DE OLIVEIRA
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1762338 - MARIA GABRIELA SILVA MARTINS CUNHA MARINHO
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - PRISCILA FERREIRA PERAZZO - USCS
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1544389 - SIDNEY JARD DA SILVA
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - ANTÔNIO MANOEL ELIBIO JÚNIOR - UFPB
Notícia cadastrada em: 24/10/2019 16:02
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