PPGCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgcta

Banca de DEFESA: RUTE DAL COL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RUTE DAL COL
DATA : 16/08/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meeting
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA MORINGA OLEIFERA COMO COAGULANTE NATURAL DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUA

 

 


PÁGINAS: 149
RESUMO:

A água para consumo humano deve apresentar características microbiológicas, físicas e químicas que atendam aos padrões de potabilidade, ou seja, livre de microrganismos patogênicos e de contaminantes, como a quantidade de matéria orgânica. Para isso, são necessárias várias etapas de tratamento, entre elas: coagulação, floculação, sedimentação, filtração e desinfecção. O sulfato de alumínio é um eficiente coagulante químico utilizado em larga escala para a remoção de matéria orgânica em tratamento de água; contudo ele apresenta algum nível de risco à saúde e ao meio ambiente, uma vez que vários estudos mostraram a associação deste metal com a doença de Alzheimer. Nesse sentido, essa dissertação visa avaliar o efeito de diferentes quantidades de Moringa oleifera (1 e 5 g) na remoção de carbono (C) em água contendo 3 e 10 g L-1 dessa matéria orgânica. Uma água (água bruta) com as diferentes quantidades de C foi utiliza neste estudo dissolvendo turfa previamente seca em água destilada. As propriedades acompanhadas foram cor aparente, turbidez, pH, teores de carbono orgânico dissolvido e carbono no sedimento. Um estudo estatístico e uma Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida (AICV) foram realizados para entender, de forma mais profunda, os processos de tratamentos com Moringa oleifera e sulfato de alumínio. A Moringa oleifera conseguiu 85 ± 2 % de remoção da cor (296 UH para 46 UH) e 96,2 ± 0,2 % de remoção da turbidez (170 UT para 6 UT) na dosagem de 400 mg L-1, sem alterar o pH e o carbono orgânico dissolvido, contra 72 ± 3 % de remoção da cor (296 UH para 80 UH) e 86,1 ± 0,8 % de remoção da turbidez (183 UT para 26 UT), sem alteração do carbono orgânico dissolvido, mas com redução do pH da ordem de 36 % para o sulfato de alumínio. A Moringa oleifera também conseguiu reduzir em até 2,4 log (UFC mL-1) (99,6 %) a concentração da bactéria Escherichia coli após 72 horas de repouso, com uma dosagem de 80 mg L-1. Quanto às categorias de impacto ambiental, a Moringa oleifera também obteve vantagens sobre o sulfato de alumínio em ecotoxicidade terrestre (ET), toxicidade não-carcinogênica (humana) (TNCH) e aquecimento global (AG), este último com o valor de -74 % para a alternativa GC4 (sequeiro), comparado aos 8 % do impacto da alternativa sulfato de alumínio; o valor negativo representa o sequestro de carbono até esta fase do ciclo de vida. Assim, foi possível concluir pela viabilidade do uso da Moringa oleifera como alternativa natural ao coagulante químico sulfato de alumínio.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1671275 - DERVAL DOS SANTOS ROSA
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 2357551 - CAMILA CLEMENTINA ARANTES
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - ANA PAULA PEZZIN - UNIVILLE
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1814655 - LUCIA HELENA GOMES COELHO
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1646410 - ROSELI FREDERIGI BENASSI
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - DANIEL BELCHIOR ROCHA
Notícia cadastrada em: 19/07/2021 06:57
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