PPGCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/ppgcta

Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO ALMERIA RAGIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RODRIGO ALMERIA RAGIO
DATA : 16/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

Efeito da adição de coagulantes orgânicos e inorgânicos em efluente UASB para pós-tratamento por membranas de Ultrafiltração (UF)


PÁGINAS: 88
RESUMO:

O reator anaeróbio de fluxo ascendente de manta de lodo (UASB) é um importante marco de sustentabilidade no tratamento de efluentes, porém, usualmente requer pós-tratamento para atender padrões de emissão ou permitir produção de água de reúso. Uma alternativa são processos de separação por membranas, porém, um grande problema com essa tecnologia é a formação de depósito em seus poros e superfície, mas que pode ser mitigada por meio de coagulantes. Entretanto, ainda não foram testados coagulantes a base de tanino nesse processo, coagulantes orgânicos que possuem algumas vantagens sobre os coagulantes metálicos tradicionais. Neste trabalho, foram comparados dois coagulantes, um a base de tanino (TANFLOC SG) e outro a base de alumínio (AQUA PAC 18, um cloreto de polialumínio comercial), para o tratamento de efluente UASB antecedendo membranas de ultrafiltração, para avaliação da eficiência na remoção de poluentes, influência na filtrabilidade durante filtração por membranas, e custos operacionais dos processos considerando um projeto em escala real. Foi feita uma caracterização inicial do efluente UASB e ensaios preliminares com uma ampla faixa de dosagens dos coagulantes em jar test (10, 20, 25, 30, 40, 50, 100, 250 e 500 mg/L) para então serem definidas, a partir da eficiência do processo de coagulação/floculação, as dosagens aplicadas para os ensaios de filtrabilidade em célula teste, com membranas de PVDF (tamanho de poro: 22 ± 6 nm). Os resultados dos ensaios preliminares mostram algumas vantagens do coagulante a base de tanino, que afetou menos o pH, consumiu menos alcalinidade e produziu menos lodo comparado ao coagulante a base de alumínio. Quanto a remoção de poluentes, as dosagens de tanino entre 20 e 50 mg/L apresentaram os melhores resultados para remoção de turbidez e das frações de matéria orgânica avaliadas, enquanto a dosagem de 10 mg/L apresentou resultados inferiores e maiores dosagens chegaram ao ponto de acréscimo de turbidez e matéria orgânica no efluente. Para o AQUA PAC 18, obteve-se maior eficiência numa faixa maior, de 20 a 100 mg/L, com melhores resultados para alguns parâmetros, comparado ao TANFLOC SG (principalmente a remoção de fósforo), porém doses maiores resultaram em redução acentuada de pH e alcalinidade, deixando a faixa ótima para coagulação/floculação com consequente perda de eficiência, além de possível inversão de carga conforme os resultados de potencial zeta. Os resultados até aqui colaboram para apontar que dosagens menores dos coagulantes (até 50 mg/L) podem ser mais vantajosas ao anteceder o processo de filtração por membranas, considerando custos e sua eficiência na remoção de poluentes. Assim, foram escolhidas as dosagens de 10, 25 e 40 mg/L para as próximas etapas.

Palavras-chave: tratamento de efluentes, coagulação/floculação, fouling, custo operacional


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1073159 - EDUARDO LUCAS SUBTIL
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 2342998 - RODRIGO DE FREITAS BUENO
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - MIRIAM CRISTINA SANTOS AMARAL
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1814655 - LUCIA HELENA GOMES COELHO
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - ADRIANO LUIZ TONETTI
Notícia cadastrada em: 25/11/2020 15:41
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