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Banca de DEFESA: LAURA DE QUADROS PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAURA DE QUADROS PEREIRA
DATA : 11/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/vinicius-34
TÍTULO:

Efeitos do tratamento in vitro com a sitagliptina na ativação e função dos macrófagos e células dendríticas


PÁGINAS: 63
RESUMO:

Introdução: As células apresentadoras de antígenos (APCs) participam da indução e controle da resposta imune e da homeostase do hospedeiro. A sitagliptina é um fármaco que inibe a enzima dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) e, portanto, aumenta a biodisponibilidade das incretinas GIP (Gastric inhibitory polypeptide) e GLP-1 (Glucagon-like polypetide). Recentemente, a sitagliptina tem sido associada a efeitos anti-inflamatórios. Sabe-se que o fármaco possui a capacidade de modular a resposta imune, todavia, os mecanismos pelos quais exerce seus efeitos anti-inflamatórios ainda não estão completamente elucidados, incluindo a influência e ação sobre as APCs, principalmente como interferem na ativação e função de macrófagos (MØ) e células dendríticas (DCs). Objetivo: Investigar e caracterizar os efeitos do tratamento in vitro com a sitagliptina na polarização de MØ e ativação de DCs. Metodologia: Diferenciamos MØ e DCs in vitro a partir de células derivadas da medula óssea de murinos. Os MØ foram gerados com meio condicionado da linhagem celular L929 (LCM) por 6 dias. Para a polarização em M1, foram estimulados com IFN-γ e LPS, e para M2, com IL-4 e IL-13, durante 24 h. As DCs foram geradas com GM-CSF por 6 dias e ativadas com LPS, por 24 h. O tratamento com a sitagliptina foi realizado durante a polarização dos MØ e ativação de DCs por 24 h. Avaliamos os marcadores de ativação de DCs por citometria de fluxo. Nos MØ, avaliamos marcadores de polarização, a DPP-4, os receptores de GLP-1 e GIP, e a dinâmica mitocondrial por citometria de fluxo e expressão gênica, e investigamos a fagocitose por citometria de fluxo. Resultados: Não encontramos diferenças na expressão de marcadores de ativação por DCs. Sendo assim, focamos nos MØ, que demonstraram o fenótipo M2 exacerbado após o tratamento, com aumento da expressão de CD206 e Arg1 e diminuição de TNF-α, além da dinâmica mitocondrial alterada com diminuição do potencial de membrana, produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) mitocondrial e mitofusão, bem como uma diminuição da fagocitose. Curiosamente, o tratamento não demonstrou diferenças no fenótipo M1. Conclusão: Em suma, nossos dados corroboram a hipótese de que a sitagliptina possui efeitos anti-inflamatórios nos MØ in vitro durante a polarização, porém apenas no perfil M2. Esses efeitos observados auxiliam no nosso entendimento do potencial farmacêutico da sitagliptina e seu papel na polarização de MØ.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 3066269 - VINICIUS DE ANDRADE OLIVEIRA
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1061225 - CRISTINA RIBAS FURSTENAU
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - MARIANE TAMI AMANO
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1640114 - MARCELA SORELLI CARNEIRO RAMOS
Membro Suplente - Examinador(a) Externo ao Programa - 1601025 - MARCELLA PECORA MILAZZOTTO
Notícia cadastrada em: 27/03/2024 12:11
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