PPGBIS PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOSSISTEMAS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Telefone/Ramal: Não informado http://propg.ufabc.edu.br/bis

Banca de QUALIFICAÇÃO: LAURA DE QUADROS PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LAURA DE QUADROS PEREIRA
DATA : 23/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório 801, Bloco B, Campus Santo André da Universidade Federal do ABC
TÍTULO:

Hormônios enteroendócrinos e células do sistema imune: impacto no metabolismo, diferenciação e função


PÁGINAS: 63
RESUMO:

Introdução: As células enteroendócrinas são células epiteliais que residem na camada epitelial do trato gastrointestinal e são ativadas na presença de nutrientes, secretando hormônios. Os hormônios enteroendócrinos (HEE) podem agir tanto nas outras populações de células intestinais, quanto nas células imunes da lâmina própria intestinal, ou ainda atingirem a corrente sanguínea. Evidências sugerem que alguns dos receptores dos HEE possuem propriedades imuno-regulatórias. Neste trabalho nós formulamos a hipótese de que as células do sistema imune podem sofrer uma modulação na sua diferenciação através dos receptores dos HEE. Objetivo: Avaliar a expressão dos receptores GIPR, GLP-1R, SSTR e CD26 na polarização de macrófagos (MØ) e ativação de células dendríticas (DCs) e o tratamento com a sitagliptina. Metodologia: Análises de bioinformática foram realizadas a partir do banco de dados públicos de expressão gênica para investigar os receptores dos HEE que estavam diferencialmente expressos entre os MØ polarizados e DCs. A cultura de MØ foi realizada a partir de células derivadas da medula óssea de murinos com 20% do meio condicionado da linhagem celular L929, em meio RPMI por 6 dias (M0). Para a polarização em M1, os M0 foram estimulados com IFN-γ [10 ng/mL] e LPS [100 ng/mL], e para M2, com IL-4 [10 ng/mL] e IL-13 [10 ng/mL] durante 24 h. A geração de DCs também foi realizada a partir de células derivadas da medula óssea de murinos com GM-CSF [20 ng/mL] em meio IMDM por 6 dias. As DCs foram ativadas com LPS [20 ng/mL] por 24 h. O tratamento com a sitagliptina [200 μM] foi realizado durante a polarização dos MØ e ativação de DCs por 24 h. Foi avaliada a frequência de GLP-1R+ e CD26+ (DPP-4) nessas células por citometria de fluxo. A polarização dos MØ foi avaliada por citometria de fluxo através da frequência de células CD86+ (M1) e CD206+ (M2), além da concentração de glicose e lactato no sobrenadante das células. Para as DCs, foi avaliada a frequência de células IA/IE+ (MHC II), CD80+ e CD86+. Resultados: As análises in silico revelaram níveis de mRNA aumentados dos receptores de somatostatina (SSTR) 2 e 5 em M1 em relação ao M2. A expressão de GLP-1R e GIPR não foi alterada. Em DCs, diferentes fenótipos demonstram diferença na expressão dos receptores GIPR, HRH1, HTR7 e Nucb2. A expressão proteica de GLP-1R foi indetectável nos MØ e DCs, bem como de CD26 em DCs. A frequência de células CD26+ foi maior em M0 em relação a M1 e M2, sendo mais pronunciada em M1. O tratamento in vitro com a sitagliptina aumentou a frequência de células CD206+ em M2, sem efeitos na ativação de DCs. Conclusão: Os MØ M1 aumentam o SSTR2 e SSTR5 e o tratamento com a sitagliptina modulou a polarização em M2, apesar da maior frequência de CD26+ em M0 e M1.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1640114 - MARCELA SORELLI CARNEIRO RAMOS
Membro Titular - Examinador(a) Externo ao Programa - 2353139 - ELOAH RABELLO SUAREZ
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - MARIANE TAMI AMANO
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1061225 - CRISTINA RIBAS FURSTENAU
Notícia cadastrada em: 18/10/2023 13:52
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