A equivalência de estímulos contribuindo para o ensino de estatística nos anos iniciais do Ensino Fundamental
No decorrer dos anos tem-se desenvolvido várias pesquisas com a finalidade de encontrar novos métodos de ensino que facilitem a aprendizagem e promova o desenvolvimento lógico e criativo dos alunos. Os educadores em geral detectam grande dificuldade dos alunos na aprendizagem de conceitos matemáticos, como é o caso da estatística, e ainda considerando que as avaliações diagnósticas apontam uma urgente necessidade de desenvolvimento de novas metodologias de ensino que potencializem a aquisição desse conteúdo por parte dos alunos. E, pesquisadores da abordagem comportamental têm ensinado repertórios matemáticos com base no paradigma da equivalência de estímulos. Assim, com o intuito de trazer contribuições para o processo ensino e aprendizagem de estatística, esta pesquisa pretende trazer contribuições ao ensino de Estatística de alunos dos anos iniciais Ensino Fundamental. partimos da Base Nacional Comum Curricular – BNCC para o Ensino Fundamental para o desenvolvimento de unidades curriculares de ensino para desenvolver e fixar os conteúdos estatísticos do 1° ano ao 5° ano do Ensino Fundamental. Tomaremos como base metodológica a Equivalência de Estímulos, fornecendo critérios operacionais, empiricamente verificáveis, para especificar comportamentos com características simbólicas. A Equivalência de Estímulos é um modelo teórico que permite prever que, para um indivíduo, um estímulo passa a pertencer a uma classe de estímulos equivalentes na qual estes são substituíveis uns pelos outros, a partir de relações condicionais arbitrariamente estabelecidas entre ele e um ou alguns membros dessa classe. A utilização da Equivalência de Estímulos em sua coleta de dados será composta pelas seguintes fases de pesquisa: (a) pré-teste; (b) ensino e teste de discriminações condicionais; (c) pós-teste. Com o presente estudo pretende-se examinar a resposta dada a ausência de resposta de acordo com a equivalência de estímulos, considerando uma estrutura de treinamento LS (série linear) e o protocolo de treinamento simples para complexo, de forma a aumentar as chances dos participantes exibirem equivalência de estímulo.