PPGNCG PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA E COGNIÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Téléphone/Extension: Indisponible http://propg.ufabc.edu.br/neuro

Banca de DEFESA: ALINE VALERIA SOUSA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINE VALERIA SOUSA SANTOS
DATA : 03/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto UFABC Campus SBC
TÍTULO:

EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS INDUZIDOS PELA EXPOSIÇÃO CRÔNICA À METOCLOPRAMIDA E AO HALOPERIDOL EM CAMUNDONGOS SUIÇOS


PÁGINAS: 101
RESUMO:

Antipsicóticos típicos, como o haloperidol, tem por mecanismo de ação principal a capacidade de bloquearem os receptores dopaminérgicos do tipo D2 no sistema nervoso central. Esses fármacos são a principal estratégia terapêutica de uma série de transtornos psiquiátricos e neurológicos, dentre eles, a esquizofrenia. Infelizmente esses medicamentos têm sido exaustivamente associados a efeitos colaterais motores debilitantes, os sintomas extrapiramidais (EPS), que podem ser divididos em alterações hipocinéticas (como o parkinsonismo, ou catalepsia), hipercinéticas (como a discinesia tardia, ou vacuous chewing movements (VCMs)), ou acinéticas (inabilidade de realizar movimentos voluntários). Estudos prévios mostram que a metoclopramida, uma droga antiemética que é também antagonista de D2R, pode ser capaz de induzir efeitos extrapiramidais em humanos e roedores, de modo similar ao haloperidol. Esse trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos comportamentais da exposição crônica à metoclopramida (5 mg/kg ou 8 mg/kg) e haloperidol (0.5 mg/kg) em camundongos suíços e posteriormente avaliar a modulação na imunorreatividade da proteína ΔFosB, um fator de transcrição associado a mudanças neuronais de longo prazo em decorrência de estímulos extracelular crônicos, já descrita como relacionadas a indução de efeitos extrapiramidais por antipsicóticos. Além disso, com o objetivo de avaliar a participação do sistema nitrérgico, realizamos a quantificação da proteína nNOS. As avaliações histoquímicas foram realizadas no estriado, a principal estrutura dos núcleos da base. Nós observamos que a metoclopramida, assim como o haloperidol, induz catalepsia e a manifestação de VCMs e, além disso, modulam comportamentos exploratórios e motivacionais/emocionais. A nível biológico, houve aumento na imunorreatividade para ΔFosB na região motora do estriado (dorsolateral), mas não nas demais regiões, para o haloperidol e para a metoclopramida na dose de 5 mg/kg. Observamos também que a exposição crônica ao haloperidol ou à metoclopramida em camundongos suíços não altera a marcação de nNOS em nenhum dos quadrantes estriatais. Esses dados sugerem que maior atenção deve ser dada a utilização indiscriminada de metoclopramida, sobretudo ao que se refere as doses utilizadas e o tempo de exposição.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - Interno ao Programa - 1872537 - MARCELA BERMUDEZ ECHEVERRY
Membro Titular - Examinador(a) Interno ao Programa - 1994696 - SILVIA HONDA TAKADA
Membro Titular - Examinador(a) Externo à Instituição - GLAUCE CRIVELARO DO NASCIMENTO - USP
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1675707 - FULVIO RIELI MENDES
Membro Suplente - Examinador(a) Interno ao Programa - 1771857 - CARLOS ALBERTO DA SILVA
Membro Suplente - Examinador(a) Externo à Instituição - ERIKA REIME KINJO - USP
Notícia cadastrada em: 03/11/2021 22:33
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