MACROECONOMIA DO DESEQUILÍBRIO: RUPTURAS E REVESES
Ao passo que a reação “clássica” à síntese neoclássica é alvo de extenso escrutínio por parte da produção hegemônica em história do pensamento econômico, a abordagem do “desequilíbrio” é um evento deixado a uma posição marginal. Seus teóricos desenvolveram fundamentos distintos daqueles revelados pelas análises da “Nova Economia Clássica” para a inflação e o desemprego, em uma tentativa de fazer do desequilíbrio o caso mais geral vigente nos mercados. Assim, é tarefa deste trabalho a investigação da teoria do desequilíbrio, de suas fundamentações em oposição ou convergência ao equilíbrio geral competitivo, em suma, examinar a existência de rupturas e permanências teóricas que promoveram esse capítulo particular da história do pensamento econômico e o seu revés.